quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Últimos dias do Pe. Dehon (IV)


O onomástico do seu Assistente, 10 de Agosto
Durante toda a sua vida o Pe. Fundador esteve sempre muito atento, em todas as circunstâncias, a proporcionar uma alegria, e com este motivo convidava pessoalmente todos os anos as casas vizinhas para o aniversário onomástico do Pe. Assistente Lourenço Philippe. E, como estava doente, perguntei-lhe que se podia fazer, e respondeu: “Celebre a festa como todos os anos”.
A 10 de Agosto, reuniram-se todos os padres mais idosos da Bélgica e França. Celebrámos o onomástico com ânimo triste mas sereno. Nesses dias o Pe. Dehon sabia proferir palavras verdadeiramente afectuosas, que lhe saíam do coração. Era um mestre em unir as relações recíprocas, ou como disse Goethe, as afinidades por eleição.
Todos os anos sabia apresentar São Lourenço como Padroeiro do Assistente. Seja a grelha com as brasas, seja a fidelidade do diácono para com o seu senhor o Papa São Sixto, eram sempre palavras sinceras, cheias de afecto. Isto não faltou este ano. Manifestou também as suas felicitações pessoais, e deu ao filho festejado, como sempre costumava fazê-lo, uma importante quantia de dinheiro, dado que não tivera tempo de o levar ao Irmão Justen, para enfeitar a mesa na qual se colocavam os ornamentos sagrados e enfeitar a sacristia como tanto desejava o Pe. Dehon. Costumava repetir ao Irmão Justen, regressado de Roma, depois da primeira guerra mundial: “Teremos uma formosa capela e uma bela sacristia.”
(Das Memórias de D. Philippe, Vice Geral do Pe. Dehon e seu sucessor)

















(escritório do Pe. Dehon em Bruxelas,)

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