O onomástico
do seu Assistente, 10 de Agosto
Durante toda a sua vida o Pe. Fundador
esteve sempre muito atento, em todas as circunstâncias, a proporcionar uma
alegria, e com este motivo convidava pessoalmente todos os anos as casas
vizinhas para o aniversário onomástico do Pe. Assistente Lourenço Philippe. E,
como estava doente, perguntei-lhe que se podia fazer, e respondeu: “Celebre a
festa como todos os anos”.
A 10 de Agosto, reuniram-se todos os
padres mais idosos da Bélgica e França. Celebrámos o onomástico com ânimo
triste mas sereno. Nesses dias o Pe. Dehon sabia proferir palavras
verdadeiramente afectuosas, que lhe saíam do coração. Era um mestre em unir as
relações recíprocas, ou como disse Goethe, as afinidades por eleição.
Todos os anos sabia apresentar São
Lourenço como Padroeiro do Assistente. Seja a grelha com as brasas, seja a
fidelidade do diácono para com o seu senhor o Papa São Sixto, eram sempre
palavras sinceras, cheias de afecto. Isto não faltou este ano. Manifestou
também as suas felicitações pessoais, e deu ao filho festejado, como sempre
costumava fazê-lo, uma importante quantia de dinheiro, dado que não tivera
tempo de o levar ao Irmão Justen, para enfeitar a mesa na qual se colocavam os
ornamentos sagrados e enfeitar a sacristia como tanto desejava o Pe. Dehon.
Costumava repetir ao Irmão Justen, regressado de Roma, depois da primeira
guerra mundial: “Teremos uma formosa capela e uma bela sacristia.”
(Das
Memórias de D. Philippe, Vice Geral do Pe. Dehon e seu sucessor)
(escritório do Pe. Dehon em Bruxelas,)
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