quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

A lâmpada é a caridade

5ª feira – III semana comum

Ninguém traz uma lâmpada para colocar debaixo da cama, mas no candelabro…

Comentário de Santa Teresinha do Menino Jesus:
“Compreendi que a caridade não deve ficar fechada no fundo do coração: Ninguém, disse Jesus, acende uma lâmpada para pô-lo debaixo da mesa, mas sobre o candelabro, a fim de que ilumine a todos os que estão em casa. 
Parece-me que essa lâmpada representa a caridade que deve iluminar, alegrar, não apenas os que me são mais caros, mas todos aqueles que estão em casa.”

Ver também:






O Missionário dos jovens


Duas lições do santo do dia, São João Bosco:

Dizia – “Sejam missionários uns dos outros dando bom exemplo.
O ensinamento mais eficaz é fazermos nós mesmos o que ordenamos aos outros.”
De facto não há melhor missionário do que o bom exemplo.

Despediu-se assim: “Amai-vos uns aos outros como irmãos. Fazei o bem a todos e o mal a nenhum...Dizei aos meus rapazes que espero por eles no Paraíso."
De facto toda a educação tem como meta a eternidade. É preciso educar para eternidade. Lá nos encontraremos todos.

Ver também:








quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Jesus é a semente


4ª feira – III semana comum

A semente é a Palavra, diz Jesus.
Se Jesus é a Palavra (o Verbo eterno do Pai)
então a semente é o próprio Jesus.
A parábola do semeador é assim um autorretrato ou selfie de Jesus.

Jesus é a semente.
A semente é Jesus.
Porque Jesus é a Palavra
e a Palavra é Jesus.

Ver também:

Deus é agricultor

A semente é a palavra

Semeador

Semeando

Semeia sempre

Sementeiras

Pregar é semear



terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Identificação

3ª feira - III semana comum

- Eu venho, Senhor, para fazer a vossa vontade...
- Quem fizer a vontade de Deus esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.

Jesus identifica-se connosco 
e quer que nos identifiquemos com Ele.

Ver também:

A família de Jesus

Dimensões comunitárias

Minha mãe e meus irmãos

Quem são meus irmãos?


domingo, 27 de janeiro de 2019

III semana comum


Ofício de Leitura

Domingo
1ª – Se um profeta falar em nome do Senhor e a sua palavra ficar sem efeito e não se realizar, nesse caso o Senhor não disse tal coisa.
2ª – Pela Liturgia da terra nós participamos, saboreando-a já, naquela Liturgia celeste, que se celebra na cidade santa de Jerusalém, para a qual nos encaminhamos como peregrinos. O domingo é o fundamento e o núcleo de todo o ano litúrgico.

Santoral 27/01
O amor espiritual é mais forte que o que provém dos laços de sangue.

2ª feira
1ª – Não lhe mandará dar mais do que quarenta vergastadas, não aconteça que, continuando a vergastá-lo, fique inflamado a teus olhos.
2ª – Os filhos, como membros vivos da família, contribuem a seu modo para a santificação dos pais.

Santoral 28/01
Quem quiser viver em perfeição, basta que despreze o que Cristo desprezou na cruz e deseje o que Ele desejou. Nenhum exemplo de virtude está ausente da cruz.

3ª feira
1ª – Hoje obtiveste do Senhor a promessa de que Ele será o teu Deus E hoje o Senhor obteve de ti a promessa de que será o seu povo,
2ª – Deus é tão bom que não nos exige retribuição; contenta-se com a gratidão do nosso amor.

4ª feira
1ª – Conduzi-vos durante quarenta anos pelo deserto: Não se vos romperam os vestidos no corpo, nem se gastou o vosso calçado nos pés.
2ª – As vossas chagas, Senhor, foram o meio mais claro de nos mostrar que sois manso, humilde e cheio de misericórdia. Nunca serei pobre de méritos enquanto o Senhor for rico de misericórdia.

5ª feira
1ª – Esta palavra está bem perto de ti, está na tua boca e no teu coração, para que a possas pôr em prática.
2ª – Venham as trevas da tentação. Podem vir, mas não vencer; podem assaltar o coração, mas não dominá-lo.

Santoral 31/01
Nada de agitação de ânimo, nada de desprezo no olhar, nada de injúrias nos lábios, mas tenhamos compaixão no presente e esperança no futuro.

6ª feira
1ª – O Senhor avançará à tua frente e estará contigo; não te desamparará nem te abandonará.
2ª – Deus nos arrancou da oliveira brava da gentilidade, a que pertencíamos por natureza, e nos enxertou na verdadeira oliveira do seu povo.

Sábado
1ª – Nunca mais surgiu em Israel outro profeta como Moisés, com quem o Senhor tratava face a face.
2ª – O homem foi criado por Deus para um fim feliz, que ultrapassa os limites da miserável vida humana.

Santoral 02/02
1ª – Isto será como um sinal na tua mão, porque o Senhor nos libertou com mão forte da terra do Egipto.
2ª – Levemos em nossas mãos o brilho das velas para significar o esplendor divino daquele que se aproxima e ilumina todas as coisas.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Juntos contra a miséria


Cristãos do mundo inteiro, uni-vos ... 
contra o escândalo da miséria e da pobreza!























Termina hoje o oitavário de orações pela unidade dos cristãos.
Este ano o tema proposto foi do Deuteronómio 16, 18-20: Procurarás a justiça, nada além da justiça.
A comunidade cristã da Indonésia (10% da sua população) preparou o roteiro deste ano 2019.
É um convite a todos os cristãos a estarem unidos, não só a rezar juntos, mas também a juntos enfrentar a pobreza e a miséria.
Há uma expressão, na Indonésia, que resume a situação da humanidade:
Que escândalo: um rato morre de fome num celeiro cheio de arroz.
Os cristãos devem estar unidos contra a pobreza e a miséria.
Só assim serão cristãos e assim permanecerão unidos.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

O lobo e as moscas


Memória de São Francisco de Sales

Os lobos são mais violentos, mas as moscas são mais perigosas porque mais chatas.


















Lição do santo do dia, São Francisco de Sales:
“Ainda que tenhamos que combater contra as grandes tentações com ânimo inquebrantável e a vitória nos seja de suma utilidade, é todavia ainda mais útil combater as pequenas, cuja vitória por causa de seu número pode trazer tanta vantagem como a daqueles que venceram felizmente grandes tentações. 
Os lobos e os ursos são certamente mais para temer do que as moscas; as moscas, porém, são mais importunas e experimentam mais a nossa paciência. 
É fácil não cometer um homicídio; mas é difícil repelir continuamente os pequenos ímpetos da cólera, que se oferecem em todas as ocasiões. 
É fácil a um homem ou a uma mulher não cometer adultério; mas não há igual facilidade em assim conservar a pureza dos olhos, não dizer ou ouvir com prazer nada daquilo que se chama adulações, galanteios, não dar nem receber amor ou pequeninas provas de amizade.
É fácil não furtar os bens do próximo; mas dificultoso é não os desejar e cobiçar.
É fácil não levantar falsos testemunhos em juízo; mas difícil não mentir em conversa; fácil é não embriagar-se, difícil ser sempre sóbrio; é bem fácil não desejar a morte ao próximo, difícil contudo não desejar a sua incomodidade; fácil é não difamar alguém, mas é difícil não desprezar.
Enfim, essas pequenas tentações de cólera, de suspeitas, de ciúmes, de invejas, de amizades tolas e vãs, de duplicidades, de vaidade, de afetação, de artifícios, de pensamentos maus, tudo isso forma o exercício quotidiano, mesmo das almas mais devotas e resolvidas a viver santamente. 
Por isso, ao passo que nos devemos mostrar generosos em combater as grandes tentações, quando aparecem, é muito necessário que nos preparemos cuidadosamente para as pequenas tentações, convictos de que as vitórias que obtivermos assim de nossos inimigos ajuntarão outras tantas pedras preciosas à coroa que Deus nos prepara no paraíso.”
Cf. São Francisco de Sales in Introdução à Vida Devota.



terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Vicente, aquele que vence


Memória de S. Vicente, diácono e mártir




















Vicente nasceu no seio de uma família nobre de Huesca (na Província Espanhola de Aragão, junto aos Pirinéus). O seu avô, Agresso, havia sido cônsul. São seus pais Eutício e Enola. Alcançada a idade própria, Vicente foi para Saragoça estudar com o Valério, então bispo da cidade. Este, e evidenciadas as qualidades de Vicente, nomeou-o arcediago e encarregou-o da tarefa da pregação. Vicente passou a colaborador próximo do bispo no governo da diocese.
A partir de 303 desencadeou-se a perseguição do imperador romano Caio Aurélio Valério Diocleciano, sendo promulgados três éditos contra os cristãos. Ordenaram a destruição de igrejas, queima de livros, proibição da emancipação dos escravos que perseveravam no Cristianismo, prisão dos chefes das igrejas e obrigação pública de os cristãos prestarem culto aos deuses do panteão romano. Durante esta perseguição, o diácono Vicente terá sido levado para Valência onde seria martirizado em 304, às mãos do governador Daciano.
Daciano ordenou que o cadáver fosse lançado em terrenos incultos de forma a ser devorado por animais e a não restarem relíquias. Prudêncio relatou que um corvo protegeu o corpo do mártir. Santo Agostinho numa alusão clara ao episódio referiu que «O corvo defende, o lobo respeita e só Daciano persegue.».
Nova solução foi encontrada: Lançar o corpo ao mar atado por uma mó. Infortúnio dos perseguidores, o corpo boiou e alcançou a terra. Recolhido por uma santa viúva avisada em sonhos e de nome Jónica, foi enterrado por cristãos fora de muros. Segundo Prudêncio, alcançada a paz, foi-lhe dado túmulo na igreja de São Vicente de la Roqueta (Valência), sendo no séc. VI, e por ação do bispo Justiniano, trasladado para a Catedral.
A tradição da vinda das relíquias para Portugal nasceu no contexto da invasão árabe da Península Ibérica. Segundo a narrativa portuguesa de reivindicação das relíquias do mártir, de forma a não haver profanação das mesmas, no contexto da destruição das igrejas valencianas perpetrada por Abd-er-rahman, foram trasladadas por devotos para um mosteiro no promontório de São Vicente, no Algarve. Este seria destruído com a vinda dos almorávidas de Marrocos para o Algarve.
D. Afonso Henriques quis recuperar o corpo do mártir e trazê-lo para Lisboa. Da viagem temos o seguinte relato de Diogo da Anunciação: «desenterrado seu corpo e recolhido no navio as suas relíquias, dous corvos hum na popa e outro na proa (…) forão os primeiros que celebraram sua trasladação gloriosa».
O corpo do mártir chegou a Lisboa no dia 15 de Setembro de 1173 e foi depositado em Santa Justa. No dia seguinte foi trasladado para o altar-mor da Sé.

Iconografia de S. Vicente
Palma – entre os romanos, o ramo da palma era tradicionalmente o símbolo da vitória. Vicente é o que vence a morte. Este significado foi incorporado na iconografia cristã como símbolo do triunfo do martírio sobre a morte.
Coroa – símbolo da glória conquistada pelos mártires.
Auréola e Resplendor – indicativos da santidade de vida.
Evangeliário – símbolo do ministério da palavra confiado aos diáconos na ordenação: «Crê o que lês, ensina o que crês e vive o que ensinas».
Cor vermelha – alusão ao sangue derramado no martírio.
Dalmática – veste própria dos diáconos direita até aos joelhos, aberta dos lados e com mangas largas e curtas.
Alva – veste branca, indicativa de pureza, utilizada por todos os ministros do altar.    
Estola – veste litúrgica utilizada pelos diáconos de forma atravessada e pousada sobre o ombro esquerdo.
Caravela – Símbolo da barca que trouxe do Promontório Sacro do Algarve para Lisboa, em 1173, os restos mortais de São Vicente. É um dos símbolos da cidade de Lisboa.
Corvos – Aves que permitiram que o corpo de São Vicente ficasse intacto após o seu martírio, impedindo que animais necrófagos se aproximassem do seu cadáver e que acompanharam o corpo do santo aquando da traslação dos restos mortais para Lisboa. Configuram igualmente o brasão da cidade de Lisboa.


(Cf. Voz da Verdade)

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

O vinho e os odres


2ª feira – II semana comum

Para vinho novo, odres novos

Jesus é o vinho novo que tem de ser acolhido em odres novos que somos nós.

























Acrescento mais duas imagens:

A 1ª vem da etimologia:
A palavra ODRE vem do latim UTER, isto é, útero.
Só um útero novo é capaz de conceber e gerar uma nova vida.

A 2ª vem de África:
Ouvi em Angola a expressão - Roupa nova só cai bem em cara lavada.
É a sua maneira tradicional de expressar o versículo do evangelho de hoje.



domingo, 20 de janeiro de 2019

II semana comum

Ofício de Leitura

Domingo
1ª – Não façais aceção de pessoas em vossos julgamentos: ouvi tanto o pequeno como o grande. Não vos intimideis diante de homem algum, porque o juízo é de Deus.
2ª – A vossa concórdia e harmonia na caridade é como um hino a Jesus Cristo. Procurai todos vós formar parte deste coro, de modo que harmonizados pela concórdia, recebendo a melodia de Deus na unidade, possais cantar em uníssimo por Jesus Cristo ao Pai.

Santoral 20/01
A Igreja permanece firme na fé, embora alguns, dominados pelo medo, tenham caído. Mas nós não os abandonamos, antes o encorajamos e exortamos a fazer penitência, para que obtenham o perdão, não seja caso que, ao verem-se abandonados por nós, a sua ruína se agrave mais ainda.
Ou
É bom para ti que haja muitos perseguidores, pois entre tantas perseguições mais facilmente encontrarás o modo de ser coroado. Mas o pior é que os perseguidores não aqueles que se veem: há também os que não se veem, e estes são muito mais numerosos.

2ª feira
1ª – Considera hoje e medita em teu coração que o Senhor é Deus e não há mais nenhum.
2ª – Nada há mais precioso do que a paz, que desarma todo o inimigo celeste ou terrestre. Melhor é calar e ser, do que falar e não ser. É bom ensinar, desde que se pratique o que se ensina.

Santoral 21/01
Celebremos uma virgem: imitemos a sua integridade, Celebremos a mártir: ofereçamos sacrifícios. Aquela que quase não tinha tamanho para ser ferida pela espada, teve forças para vencer a espada.

3ª feira
1ª – Mandou-nos cumprir todas as leis e temer o Senhor nosso Deus, para sermos felizes.
2ª – A caridade une-nos a Deus. Nada há de indigno na caridade.

Santoral 22/01
A carne era torturada e o Espírito falava: e enquanto o Espírito falava, não só era vencida a impiedade, mas também era confortada a fraqueza.

4ª feira
1ª – Se o Senhor se prendeu a vós e vos escolheu, não foi por serdes o mais numeroso de todos os povos… mas foi porque o Senhor vos ama.
2ª – Tudo o que nos outros há de bom e de verdadeiro, considera-o a Igreja como preparação evangélica e dom daquele que ilumina todo o homem.

5ª feira
1ª – O Senhor deu as duas tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus, nas quais se encontravam todas as palavras que o Senhor tinha dito no monte.
2ª – Não poderíamos oferecer o sacrifício a Deus, se Cristo não se tivesse oferecido em sacrifício por nós.

Santoral 24/01
Todas as variedades de joias mancadas no mel se tornam mais brilhantes, cada qual segundo a sua cor, assim também cada um se torna mais agradável e perfeito na sua vocação se esta for conjugada com a devoção.

6ª feira
1ª – Guardai todos os mandamentos que hoje vos entrego, para serdes fortes.
2ª – Assim transformado, vive no mundo como se não vivesse, vive no corpo mas a sua alma encontra-se numa permanente peregrinação para Deus.

Santoral 25/01
Aquele que outrora nos perseguia anuncia agora a fé que então combatia. E davam glória a Deus.

Sábado
1ª – Celebra a Festa na qual as tuas mãos hão de apresentar a oferta voluntária, na proporção das bênçãos que o Senhor teu Deus te tiver concedido.
2ª – Assim como o pão, que é fruto da terra, depois da invocação de Deus já não é pão ordinário e corrente, mas Eucaristia, composta de dois elementos, o terrestre e o celeste, também os nossos corpos, recebendo a Eucaristia, já não são corruptíveis, porque têm a esperança da ressurreição.

Santoral 26/01
Enclausurado no cárcere, Paulo sentia-se habitar no Céu. Recebia os açoites e as feridas com mais alegria do que aqueles que recebem as palmas do triunfo. Assim também a nós, as coisas que são muito difíceis parecerão fáceis e leves…


domingo, 13 de janeiro de 2019

Água Benta Batismal


Ano C – Domingo do Batismo do Senhor

Terminadas as solenidades de Natal, iniciamos hoje o tempo comum com a festa do Batismo do Senhor como primeiro domingo deste tempo.
Começamos com a lembrança de que todos nós somos batizados.
Celebrar o Batismo do Senhor é recordar que Jesus foi batizado, mas sobretudo recordar que nós fomos batizados em seu nome.
O Batismo do Senhor tem esta dupla abrangência – É do Senhor porque Ele foi batizado; é do Senhor porque fomos batizados por ele.

















Perguntei aos meus paroquianos:
- Porque é que há uma pia com água benta junto à porta da igreja.
- É para cada um, ao entrar, purificar-se dos seus pecados, e fazer a oração em paz e pureza de coração. É por isso que se diz:

Fiquem cá pecados meus!
A água benta me lava assim
Que eu vou ali ver a Deus
Para Deus me ver a mim.

Questionei uma vez mais:
- E à saída da igreja não é necessário benzer-se com água benta?
Uns diziam sim, outros não, e alguns que não sabiam. Concluí então:
- Eu acho que a água benta no fundo da igreja é mais proveitosa para a saída para que cada um se lembre que sai dali como alguém que passou pela água batismal. Ao voltar para casa, para o trabalho, para o mundo, é preciso lembrar-se sempre de que se é batizado, cristão empenhado.

sábado, 12 de janeiro de 2019

I semana comum


Ofício de Leitura

Domingo do Batismo do Senhor
1ª – Vou fazer de ti a luz das nações, para que a minha salvação chegue até aos confins da terra.
2ª – Depois Jesus sobe das águas, elevando consigo o mundo inteiro, e vê abrirem-se os Céus de par em par, aqueles Céus que Adão tinha fechado para si e para a sua posteridade.

Santoral 13/01
Estou bem consciente, Deus Pai Omnipotente, de que a Vós devo consagrar a mais importante tarefa da minha vida, de modo que todas as minhas palavras e todos os meus pensamentos falem de Vós.

2ª feira
1ª – Deus fez chover a ciência e a inteligência e exaltou a glória dos que a possuem.
2ª – Senhor, salvai os que entre nós estão atribulados, tende piedade dos humildes, levantai os caídos, ajudai os necessitados, curai os enfermos, convertei os transviados, saciai os famintos, libertai os prisioneiros, fortalecei os fracos, animai os pusilânimes.

3ª feira
1ª – Os bens e os males, a vida e a morte, a pobreza e a riqueza, tudo vem do Senhor.
2ª – Nisto consiste precisamente o vício: usar mal, e contra os preceitos divinos, das capacidades que o Senhor nos concedeu para fazer o bem.

4ª feira
1ª – Vinde a mim, todos vós que desejais e saciai-vos com os meus frutos, porque pensar em mim é mais doce do que o mel…
2ª – O conhecimento do Pai é o Filho, e o conhecimento do Filho está no Pai e é revelado pelo Filho.

5ª feira
1ª – Ao romper da aurora o sol anuncia: Como é admirável a obra do Altíssimo! Contempla o arco-íris e bendiz Aquele que o criou.
2ª – O Pai de Cristo, santíssimo e imensamente superior a todas as coisas criadas, como ótimo timoneiro, pela sua sabedoria e pelo seu Verbo, governa, dispõe e executa sempre todas as coisas de modo conveniente.

Santoral 17/01
Todos os habitantes do lugar e os homens honrados que tratavam com Antão, vendo um homem assim, chamavam-lhe amigo de Deus; e uns amavam-no como filho, outros como irmão.

6ª feira
1ª – Quem já O viu, para poder falar d’Ele? Quem é capaz de O louvar como Ele merece?
2ª – Num coro composto por muitas pessoas diferentes sob a regência do diretor, cada um canta segundo a própria natureza e capacidade: o homem com voz de homem, a criança com voz de crianças, a mulher com voz de mulher, o adolescente com voz de adolescente; e no entanto de todo o conjunto resulta uma só harmonia. De maneira semelhante acontece na criação em geral.

Sábado
1ª – Façamos o elogio dos homens ilustres, dos nossos antepassados através das gerações. O Senhor realizou neles a sua glória, a sua grandeza desde sempre.
2ª – Imitemos o Criador e Senhor de todas as coisas, que se alegra com as suas obras.



quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Primeiro Sermão de Jesus


5ª feira depois da Epifania






















Proclamação:
Jesus voltou para a Galileia com a força do Espírito.
E começou a dizer: O Espírito está sobre mim…
- e me faz anunciar a boa nova aos pobres,
- a proclamar a redenção aos cativos,
- a dar vista aos cegos,
- a restituir a liberdade aos oprimidos
- e a proclamar a graça de Deus.

Reflexão
O Espírito é força.
O Espírito Santo é a força que faz mover Jesus.
Assim é Deus uno e trino:
Deus Pai, Deus Filho e Deus Força ou Espírito.

Aplicação
O Espírito Santo é a força de Deus que habita em nós.
Essa força impele-nos a continuar as obras de Jesus.
Essa força não está ao nosso serviço, mas ao serviço dos outros.
Sem essa força nada conseguimos.

Conclusão
Não há ninguém mais forte e mais poderoso do que um Cristão, pois tem a Força de Deus, ou seja, o Espírito Santo no seu coração.