segunda-feira, 30 de abril de 2018

Morada permanente de Deus


2ª feira – V semana da Páscoa

- Os deuses tomaram forma humana e desceram até nós.
- Quem me ama guardará a minha palavra e meu Pai o amará, nós viremos a ele e faremos nele a nossa morada.

Na primeira leitura - Não fazem isso porque são deuses, mas porque reconheceram no outro a figura de Deus.
No trecho do Evangelho – Deus quer fixar morada em cada crente.
Conclusão – Não somos deuses mas morada permanente de Deus.
Deus não apenas desce para o nosso lado, mas quer permanecer dentro de nós.

Deus permanece em nós nos sacramentos, na Palavra proclamada, meditada e vivida, no bem que fazemos ou que nos fazem, na participação na comunidade, na oração, mas sobretudo na Comunhão Eucarística.
Mas sem o nosso AMEN, é difícil perceber isso.
Quando recebemos a Sagrada Comunhão, se não respondermos AMEN, com fé e com amor, é difícil identificar quem estamos a receber e mais difícil ainda identificarmo-nos com Ele.
O AMEN é a fórmula mais curta do credo, é o ato de fé mais puro, é a expressão de amor mais sincera. Há quem afirme que sem o nosso AMEN não há Corpo de Cristo.

Um dia alguém ao abeirar-se da mesa da comunhão, meio distraído talvez, antecipou-se e disse com voz alta e clara:
- O Corpo de Cristo.
E eu não sei se por distração também ou por inspiração divina respondi:
- Ámen!
Inverteram-se os papéis ou as declarações mas o mistério foi na mesma acolhido… talvez até com mais fé.

sexta-feira, 27 de abril de 2018

Via, Vita, Veritas



6ª feira – IV semana da Páscoa

O que diz Jesus:
Eu sou o caminho, a verdade e a vida.
Ninguém vai ao pai senão por mim.


O que diz a nossa fé:
Deu-nos a vida para o procurarmos – Ele é a vida
Deu-nos a morte para o encontrarmos – Ele é o caminho
Deu-nos a eternidade para o possuirmos – Ele é a verdade eterna.


O que diz Santo Agostinho:
Por onde queres passar? Ele é o caminho.
Onde queres chegar? Ele é a verdade.
Onde queres ficar? Ele é a vida.
O nosso caminho é Cristo na sua humildade.
Cristo verdade e vida é Cristo na sua grandeza, na sua divindade.
Se seguires o caminho da humildade, chegarás ao Altíssimo.
Se, na tua fraqueza, não desprezares a humildade, permanecerás cheio de força no Altíssimo.
Porque foi que Cristo tomou o caminho da humildade?
Foi por causa da tua fraqueza, que era um obstáculo intransponível; foi para te libertar dela que tão grande médico veio a ti.
Tu não podias ir até ele; por isso, veio Ele até ti.
Veio ensinar-te a humildade, que é um caminho de regresso, porque era o orgulho que nos impedia de retornar à vida que o mesmo orgulho nos tinha feito perder.


O que diz o Pe. António Vieira:
Quem fez o céu (a verdade)
Fez também o caminho para ele,
E deu-nos a vida para o alcançarmos.


O que diz o Pe. Acílio Mendes:
Senhor Jesus,
Só Tu és o caminho p’ra seguir,
Só Tu és a verdade p’ra dizer,
Tu és a vida p’ra viver.

Quem me seguir não andará nas trevas,
Eu sou a luz que em vós há-de brilhar.
Aleluia! Palavra do Senhor!

Quem me seguir, não terá mais fome,
Eu sou o pão, o pão que o Pai vos dá.
Aleluia! Palavra do Senhor!

Quem me seguir, tem vida em abundância,
Eu sou o pastor, a todos quero amar.
Aleluia! Palava do Senhor!

Quem me seguir, possui a vida eterna,
Eu sou Jesus, do mundo o Salvador.
Aleluia! Palavra do Senhor!


O que diz o pensador:
O caminho da verdade é a vida.
O caminho da vida é a verdade.
A vida da verdade é o caminho.
A vida do caminho é a verdade.
A verdade da vida que é o caminho.
A verdade do caminho é a vida.
O caminho é verdade e é vida
A vida é caminho e é verdade.
A verdade é vida e é caminho.


O que digo eu:
Jesus é o princípio, o meio e o fim de tudo e de todos.
É o princípio porque é a vida.
É o meio porque é o caminho.
É o fim porque é a verdade.


quinta-feira, 26 de abril de 2018

Como pregar


5ª feira – IV semana da Páscoa

1ª resposta – da liturgia de hoje
Quer na 1ª leitura, quer no Evangelho de hoje podemos ver o exemplo de como se deve pregar:
- São Paulo pregou com a história, olhando para o passado, até chegar a Cristo.
- Jesus Pregava com as ações, com o exemplo ou os gestos (lavando os pés)
- Ambos explicavam depois com palavras aquilo que mostraram antes com a história e com os gestos.
antes – história - escutar
durante – exemplo, ações - mostrar
depois – palavras – explicar

2ª resposta – de um grande pregador
O Pe. António Vieira ensinava assim:
- Deve-se pregar com os olhos no céu, para que vejamos o que havemos de imitar nos santos.
- Deve-se pregar com os olhos na terra, para que saibamos o que havemos de emendar em nós;
- Deve-se pregar com os olhos no Evangelho, para que o Evangelho, como luz do céu na terra, nos encaminhe ao que havemos de emendar na terra, e ao que havemos de imitar no céu.

3ª resposta – da língua italiana
Os italianos como falam muito com as mãos, também pregam muito com gestos.
Mas o mais importante é que para eles Pregare é rezar. Sim. Eles pregam rezando e rezam pregando…

4ª resposta – da língua portuguesa
Pregar um prego - Pregar um sermão.
Um é como o outro: Pregar é unir, é ajudar a entrar, é fixar.
Até mesmo Jesus antes de se apresentar como pregador foi carpinteiro, isto é, antes de pregar o Reino, aprendeu a pregar os pregos na madeira, para nos lembrar que deve haver analogia entre as duas realidades.
Pregar um sermão é como pregar um prego e vice-versa.

Conlusão:
Todos somos pregadores – unindo-nos à Palavra de Deus, fazendo-a entrar no nosso coração e deixando que Deus permaneça em nós.
Todos somos pregadores e devemos pregar com os gestos sem esquecer que pregar é rezar e rezar é pregar.
Todos somos pregadores que olham para o céu, para a terra e para o Evangelho.
Enfim, todos somos pregadores com a história, com os acontecimentos da vida, com o nosso exemplo e se for necessário com as nossas pobres palavras.




quarta-feira, 25 de abril de 2018

Evangelista do ano



Festa de São Marcos, Evangelista
É o Evangelista deste Ano B.

- Qual é a semelhança entre um martelo e um evangelista?
- É que ambos pregam…

No caso de São Marcos, este pregou por dois motivos - pelo ofício e pelo nome.
De facto, esmiuçando o nome do Evangelista São Marcos, chegamos à conclusão que vem do grego e do latim e que significa martelo (mais evidente no diminutivo marcus/marcelo).

Marcos acompanhou Pedro na sua evangelização, pondo por escrito as suas pregações. Como evangelista é identificado por um leão, pois começou a sua narração com João Baptista no deserto a pregar como Leão que brada no descampado.
O seu evangelho é considerado o resumo do de Mateus, mas é sem dúvida mais antigo. De facto, São Marcos apresenta um texto mais conciso e mais curto do que os outros…sendo assim o mais original porque quem conta um conto acrescenta-lhe um ponto.
Parece ter sido martirizado em Alexandria cuja igreja fundou, tendo sido arrastado por uma corda através das ruas até morrer junto ao mar. Assim encetou a sua última viagem que o levou à glória da eternidade.

Conclusão
Todos nós somos martelos, pregadores, instrumentos de união.
Todos nós somos companheiros de pregação da Palavra de Deus.
Todos nós escrevemos ou gravamos essa Palavra, sobretudo com o exemplo da nossa vida.


terça-feira, 24 de abril de 2018

Os cristãos


O nome de cristãos

e os cristãos de nome


3ª feira – IV semana da Páscoa

Foi em Antioquia que, pela primeira vez, se deu aos discípulos o nome de cristãos.

Apenas 3 vezes aparece esta palavra na Bíblia: At 11,26; 26,28; 1Pe 4,16.
Este termo CRISTÃO designa em grego o que significa PEQUENO CRISTO.
De facto o cristão, ou o discípulo de Cristo é aquele que adere a Cristo, que tem Cristo como modelo, que segue o seu exemplo, que se identifica com Ele, enfim, que ser outro Cristo.

Por seu lado a palavra grega CRISTO é a tradução hebraica de MESSIAS e que foi traduzido em latim por UNGIDO.
Nós em português usamos as três expressões transliteradas diretamente de cada língua original.

Os discípulos de Cristo (seguidores, aprendizes ou alunos) ou CRISTÃOS são os que acreditam que Jesus é o Cristo (em grego), o Messias (em hebraico) ou o Ungido (em latim). Acreditam que Jesus foi ungido por Deus, assinado ou abençoado por Deus. Dizer que Jesus é o Cristo, o messias ou o Ungido de Deus é dizer que Ele é de Deus.

Assim como Jesus é Cristo, ou seja, Jesus é de Deus, assim também cada Cristão é de Cristo.
Este é o significado do nome de cristãos – Ser Cristão é ser de Cristo.
E os cristãos de nome? São aqueles que se autodefinam como cristãos, mas não seguem o seu exemplo. São cristãos de nome, mas não são cristãos de Cristo.

Conclusão:
Cristo = Messias = Ungido = Ser de Deus
Cristão = Ser de Cristo ou ser outro Cristo.



segunda-feira, 23 de abril de 2018

Toda a vida fui pastor


2ª feira – IV semana da Páscoa

Há uma canção do folclore português que descreve a vida do pastor:

Toda a vida fui pastor
Toda a vida guardei gado
Tenho uma nódoa no peito
De me encostar ao cajado

De me encostar ao cajado
Lá nos campos ao rigor
Toda a vida guardei gado
Toda a vida fui pastor




















O pastorinho Francisco Marto de cajado junto ao peito.

É típico o cajado na mão de um pastor.
Esse cajado é uma necessidade para se segurar, é uma utilidade para afastar os lobos e é uma exigência do zelo pelas ovelhas.

Para o próprio pastor o cajado é útil para se apoiar, porque tem de ficar sempre de pé, além de ser uma ajuda nas caminhadas.

Para os adversários, isto é, para os lobos, o cajado serve para os afastar.

E para as ovelhas o cajado serve para reunir as fugitivas (com a parte curva) para espevitar as preguiçosas (com a parte de baixo pontiaguda) e para corrigir as que persistem no erro (com a parte direita).




sábado, 21 de abril de 2018

Pastor dos pastores



Ano B – IV domingo de Páscoa

Ao contemplarmos a Cristo, o Bom Pastor, podemos ser levados a imaginar uma figura cheia de ternura, bucólica, romântica ou edílica, que acaricia as ovelhas, toca flauta, meiga e feliz no meio de prados aprazíveis…
O Pastor é Bom porque dá a sua vida pelas suas ovelhas.
Bom, aqui, é sinónimo de bravo, valente, corajoso.
Ele tem de conduzir as suas ovelhas por vales tenebrosos.
Só um pastor corajoso pode ser um bom pastor.




quinta-feira, 19 de abril de 2018

Pela estrada fora


5ª feira –  III semana da Páscoa




















O caminho ou a estrada é o lugar onde deve ser anunciada a Palavra de Deus para nos recordar que a Palavra é o caminho que nos leva até Deus.

É o que nos diz as leituras deste dia:
- Nos Actos dos Apóstolos, Filipe foi enviado ao caminho por onde viajava o funcionário etíope para lhe anunciar a palavra que o levou até Jesus.
- No Evangelho, Jesus lembra que ninguém pode ir até Ele, se o Pai o não conduzir por esse caminho.

Esta experiência do caminho é uma realidade transversal a toda a experiência bíblica:
- O povo era formado pela Palavra durante a sua caminhada no deserto.
- Jesus passou (pelos caminhos dos homens) anunciando o reino e fazendo o bem…
- Jesus caminhando ao longo do mar… chamou os seus apóstolos.
- Ele apresentou-se como o caminho, a verdade e a vida, porque ninguém vai ao Pai, senão por Ele.
- Depois de ressuscitar Jesus fez-se companheiro de caminho dos discípulos de Emaús.
- Cruza-se no caminho com as mulheres que vinham do sepulcro, vazio, cruza-se no com Paulo a caminho de Damasco e muda-lhe os planos.

É preciso anunciar Jesus pelo caminho para que o anúncio seja o caminho que nos leva a Jesus.

Pregação semelhante partilhou esta manhã o Papa Francisco alertando que não existe evangelização de poltrona… De facto a evangelização é sempre de saída, de estrada, de caminho, de avanço, de etapas e de metas.
A evangelização sempre se estruturou sobre três ações-chaves: levantar-se, aproximar-se e partir da situação. Numa só palavra – fazer caminho.

Conclusão
Fazer do caminho uma evangelização
e fazer da evangelização um caminho.
Evangelizar caminhando
e caminhar evangelizando.


terça-feira, 17 de abril de 2018

Identificações




















3ª feira – III semana da Páscoa

Tanto na primeira leitura como no evangelho de hoje há quem queira identificar-se com alguém.

Nos Actos dos Apóstolos Estêvão ao ser martirizado segue as atitudes de Jesus:
- Prega para ninguém resistir ao Espírito Santo (como Jesus pregou)
- Diz - vejo o céu aberto, tal como se disse de Jesus (os céus abriram-se e fez-se ouvir uma voz…)
- É conduzido para fora da cidade para ser condenado à morte, tal como Jesus foi levado para fora da cidade.
- Faz a mesma oração de Jesus – Pai, não lhes atribuas este pecado.
- Oferece-se tal como Jesus – nas vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito.
De facto Cristo viveu, morreu e ressuscitou entre nós para nos ensinar a seguir os seus passos e sermos cada vez mais parecidos com Ele.

No Evangelho é Jesus quem se identifica com Moisés:
- Conduz uma multidão pelo deserto, tal como Moisés.
- Atravessa o mar a pé, como no mar Vermelho.
- Dá-lhes uma nova lei ou novo mandamento.
- Dá-lhes o pão do Céu, como o maná de Moisés.
- Promete água viva, como Moisés fez brotar água no deserto.
De facto Jesus é o novo e definitivo Moisés:
Ele veio conduzir-nos não apenas para a terra prometida, mas para a eternidade.
Ele não nos dá apenas a água para esta vida, mas dá-nos a própria vida.
Ele não nos dá apenas o pão de cada dia, mas Ele próprio se nos dá como Pão do Céu.
Então não é Jesus a identificar-se com Moisés, mas é este quem se identifica com Jesus.

Conclusão
Estêvão, Moisés e nós parecidos com Jesus:
Moisés, parecido com Jesus por antecipação ou prefiguração.
Estêvão, parecido com Jesus a posteriori, por seguimento.
Nós, parecidos com Jesus, pela sua Encarnação e Redenção.




segunda-feira, 16 de abril de 2018

Do pão ao PÃO



2ª feira – III semana da páscoa

"A maior pensão com que Deus criou o homem, é o comer.
Lançai os olhos por todo o mundo, e vereis que tudo a ele se vem a resolver em buscar o pão para a boca.
Que faz o lavrador na terra, cortando-a com o arado, cavando, regando, mondando, semeando? Busca o pão.
Que faz o soldado na campanha carregado de ferro, vigiando, pelejando, derramando o sangue? Busca o pão.
Que faz o navegante no mar, içando, amainando, sondando, lutando com as ondas, e com os ventos? Busca o pão.
O mercador nas casas de contratação, passando letras, ajustando contas, formando companhias? Busca o pão.
O estudante nas universidades, tomando postilas, revolvendo livros, queimando as pestanas? Busca o pão
O requerente nos tribunais, pedindo, alegando, replicando, dando, prometendo, anulando? Busca pão.
Em buscar pão se resolve tudo, e tudo se aplica a o buscar.
Os pobres dão pelo pão o trabalho; os ricos dão pelo pão a fazenda; os de espíritos generosos dão pelo pão a vida; os de espíritos baixos dão pelo pão a honra; os de nenhum espírito dão pelo pão a alma, e nenhum homem há que não dê pelo pão e ao pão todo o seu cuidado."
(cfr. Pe. António Vieira, Sermão da quarta dominga da quaresma, S. Luís Maranhão, 1657)

Até muitos que procuram Jesus, buscam apenas o pão.
É o que aparece no trecho do evangelho de hoje:
“Vós procurais-me, não porque vistes milagres, mas porque comestes dos pães e ficastes saciados. Trabalhai, não tanto pela comida que se perde, mas pelo alimento que dura até à vida eterna.”

Continuemos a trabalhar para o pão da terra com todo o empenho e dedicação.
Mas não esqueçamos a trabalhar ainda mais para aquele PÃO, não passageiros, mas que nos alimenta a vida eterna… que é a fé e a comunhão de Cristo Senhor.

O pão da terra fica duro.
O pão do Céu dura para a vida eterna

Tudo isto pode ser resumido na letra de uma canção do Pe. Zezinho:

Trabalhar o pão
Celebrar o pão
Oferecer e consagrar 
e comungar o pão

Fruto do suor e do trabalho
Sacrifício que Jesus pediu
Pão da liberdade e da justiça
Pão da vida, pão do céu
Te ofertamos porque tudo é teu

Fruto da esperança e da partilha
Santa missa que nos faz irmãos
Pão da liberdade e da justiça
Pão da vida, pão do céu
Pão bendito de libertação!


sexta-feira, 13 de abril de 2018

O verbo fez-se pão




















6ª feira da II semana da Páscoa

O pão feito palavra
A palavra feita pão

Santo António pregava que os cinco pães que Jesus abençoou e com quais saciou a fome a mais de Cinco mil homens, era os cinco primeiros livros da Bíblia, ou seja, o Pentateuco.
De facto, Jesus nos advertiu que não só de pão vive o homem, mas de toda a Palavra.

Assim, os pães são os livros que nos deixou Moisés:
- Génesis que relata a obra da criação
- Êxodo que narra a peregrinação de purificação no deserto
- Levítico que orienta a oração
- Números que regulamento a vida da comunidade
- Deuteronómio que apresenta a lei ou os mandamentos de Deus.

Hoje Deus continua a servir-nos os mesmos pães, ou os mesmos livros:
O alimento que nós precisamos vem donde?
Vem do livro ou do pão das obras ou da criação.
Vem do livro ou do pão da purificação, da nossa caminhada.
Vem do livro ou do pão da oração.
Vem do livro ou do pão da comunidade.
Vem do livro ou do pão da vontade de Deus, da sua Lei ou Mandamentos.