A flor da quaresma

VIOLETAS

Neste tempo da quaresma não há flores nas igrejas.

Sobre o altar apenas um pequeno vaso de violetas.

É a flor típica deste tempo, não só por causa da sua cor, mas pelos seus três principais simbolismos:

1º - símbolo da HUMILDADE.

É simples, discreta, reservada, natural. A quaresma é tempo para cada um reconhecer a sua humildade.

2º - símbolo da DELICADEZA.

É muito frágil, sensível. A quaresma é tempo para sermos mais delicados para com Deus, com os outros, para com a natureza e para connosco mesmos.

3º - símbolo da IMORTALIDADE.

É a cor da passagem para o além, da despedida, da oração. A quaresma é tempo de oração, de fixar o nosso olhar na Vida Eterna, de reservar um lugar na imortalidade.

 

 

Fazer as pazes

6ª feira – I semana quaresma

 

A quaresma é tempo de jejum (sacrifício) de caridade (esmola) de oração, de conversão. Hoje a liturgia acrescenta outra realidade: a quaresma é tempo de PERDÃO.

 

O que é mais difícil: Perdoar ou pedir perdão?

Ou então, o que é mais fácil: Dar o perdão ou receber o perdão?

Têm o mesmo preço, a mesma dificuldade, porque o que interessa é fazer as pazes. De facto pedir perdão ou perdoar custam o mesmo, isto é, têm o valor da PAZ.

 

- Deixa a tua oferta diante do altar, vai primeiro fazer as pazes com teu irmão. Vai perdoar ou pedir perdão...

Se a culpar é tua, vai depressa pedir perdão.

Se a culpa é dele, vai logo perdoar.

Não esperes que ele venha pedir o teu perdão, perdoa-lhe depressa.

Não demores em ir receber o seu perdão, vai logo.

Nunca digas: a culpa é dele, ele é que tem de se desculpar para mim.

Nem digas: Se ele está ofendido, venha falar comigo para eu lhe pedir perdão.

 

O que é mais difícil: perdoar ou pedir perdão?

É igual, porque têm a mesma distância.

É a distância entre dois corações.

 

Do ponto de vista de Deus, o que mais lhe agrada não é a oferta em si mesma, mas os corações em paz, ou melhor, a paz dos corações.

 

Ver também:

O preço da reconciliação

Reconciliar-se primeiro

Vai primeiro reconciliar-te

 

Três degraus da oração

5ª feira – I semana da quaresma

 

Pedi e dar-se-vos-á

Procurai e encontrareis

Batei à porta e abrir-se-vos-á.

Três verbos no imperativo:

- Pedi

- Procurai

- Batei (chamai)

 

- Pedir o que precisamos, ou o que pensamos necessitar. É uma ação distante…mais a pensar em nós do que em Deus.

- Procurar as respostas daquilo que pedimos. Às vezes pedimos, mas nem olhamos para o lado para ver se já chegou a resposta. É procurar junto de quem pode dar.

- Chamar é querer encontrar-se com quem nos deu aquilo que pedimos. É pensar mais em Deus do que em nós.

 

Nós pedimos, não para receber, mas para nos encontrar.

Nós pedimos para procurar e para encontrar, não só aquilo que pedimos, mas sobretudo a quem pedimos e a quem nos dá.

Assim a oração é um querer (pedir), um procurar e um encontrar-se (batei à porta).

Não interessa tanto o que se pede, mas sim o resultado final, isto é, o encontro do Deus.

Nós começamos por pedir, depois passamos a procurar e finalmente chegamos ao encontro com Deus.

 

A nossa oração deve ser um pedido, 

uma procura e um encontro.

 

Façamos então do nosso pedido uma partida,

Da nossa procura um caminho

E do bater à porta um encontro.

 

Ver também:

Modelos de oração

Pedra ou pão

Oportunidades

Pedi e recebereis

Fortaleza ou fraqueza

 

Sinal de conversão

4ª feira – I semana da quaresma

Os desertos exteriores multiplicam-se no mundo, porque os desertos interiores se tornam tão amplos (Bento XVI, 24/04/2005).

Neste tempo de quaresma o trecho do evangelho já falou do Jejum, da Esmola, da Oração e hoje fala da conversão.

 

Sem sacrifício (jejum) não há conversão;

E sem conversão não há sacrifício.

 

Sem esmola (caridade) não há conversão;

E sem conversão não há esmola.

 

Sem oração não há conversão;

E sem conversão não há oração.

 

Que o sacrifício, a caridade e a oração sejam sinais da nossa conversão.

Que a nossa conversão se manifeste através do sacrifício, da caridade e da oração.

A conversão é o sinal de Jonas.

É o sinal que Jesus quer ver em nós.

 

Ver também:

Jesus, o novo Jonas

Jesus, Jonas e nós

Jonas, sinal de Cristo

Nova história de Jonas

 

A maior responsabilidade

Quem foi o homem com mais responsabilidade e com mais poder sobre a terra, em toda a história da humanidade?

- Um Presidente da República?

- Um Imperador

- Um Rei?

- Um Sábio ou Cientista?

- Um Milionário ou Dono Disto Tudo?

- Um Papa?

Foi São José a quem Deus deu a responsabilidade de cuidar do seu Filho Jesus e de Maria sua Mãe.

A ninguém mais Deus deu tamanha responsabilidade neste mundo.

Deus confiou plenamente nele.

 

Jesus no Pai Nosso

3ª feira – I semana quaresma

Afinal onde está Jesus no Pai Nosso?

É verdade que Jesus ensinou a oração do Pai Nosso, mas na própria oração não aparece o seu nome, nem alguma referência à sua pessoa.

Onde está Jesus nessa oração?

Está no NÓS.

Está no NOSSO.

Está no VOSSO.

O pronome pessoal NÓS refere-se não só a eu e aos meus irmãos, mas abrange também Jesus, ou melhor, abarca Jesus, eu e os meus irmãos.

Jesus está no Pai Nosso unido a nós e nós unidos a Ele.

(Venha a NÓS; NOS dai hoje; Perdoai-NOS, Como NÓS; Não NOS deixeis; Livrai-NOS)

Jesus identifica-se connosco para que nos identifiquemos com Ele

Por outro lado, o pronome NOSSO, gramaticamente, qualifica uma realidade comum a várias pessoas. O termo NOSSO não exprime uma posse, mas uma relação.

(Pão NOSSO; NOSSAS ofensas)

A segunda pessoa do plural não é apenas uma questão de plural majestático ou de respeito, mas porque engloba mais do que uma pessoa: O Pai e o Filho e o Espírito Santo. Portanto Jesus está também nesse VOSSO.

(VOSSO nome; VOSSO reino; VOSSA vontade)

É com Jesus que nos dirigimos ao Pai de Jesus.

Quem reza ao Pai, reza a Jesus.

Quem reza ao Pai, reza com Jesus.

No Pai Nosso Jesus está em Nós, está no Nosso, está no Vosso, está nesta comunhão de todos.

Onde está Jesus no Pai Nosso?

No Pai Nosso Jesus está com Deus 

e está com os homens.

 

Início do Pai Nosso

3ª feira – I semana da quaresma

 

Como é que começa o Pai Nosso?

Começa com o Menino Jesus a dizer a São José – Aba, paizinho, papai ou papá.

Podemos dizer que Jesus aprende a chamar a Deus seu Pai chamando pai a são José.

Tal como Jesus ao rezar a Deus Pai se lembra de seu pai José, assim possamos nós ao olhar para o nosso pai aqui na terra lembrarmo-nos de Deus nosso Pai.

Jesus ensinou o Pai Nosso aos seus discípulos, mas foi José que ensinou Jesus a dizer Aba, Pai, Paizinho, Papai, Papá...

Perfil de Simão Pedro

Festa da Cadeira de S. Pedro, Apóstolo

Simão foi escolhido, não por ser uma pérola, ou pedra preciosa ou bem preparada. 

O seu perfil é apresentado com a letra P.

- Pescador (O barco era de Simão)

- Pecador (Afasta-te de mim, porque sou pecador)

- Pedra (Sobre esta pedra edificarei a minha Igreja)

- Porteiro (Dar-te-ei  as Chaves do Reino)

- Pastor (Apascenta as minhas ovelhas)

- Porta-voz (Simão adiantou-se e disse: És o Cristo)

- Profeta Poderoso (Em nome de Jesus levanta-te...)

- Pregador (Ergueu a voz e falou: homens da Judeia)

- Presbítero (Eu presbítero ou ancião como eles)

- Protetor (Confirma os meus irmãos)

 

Talvez outros apóstolos tivessem perfis mais aconselhados aos nossos olhos, mas os desígnios do Senhor são insondáveis.

Jesus não escolheu quem era importante, quem tinha dinheiro ou influência, quem tinha estudos, quem tinha estagiado com João Baptista, quem…

Ele escolheu Simão, filho de Jonas para presidir à sua comunidade por causa do seu perfil, porque ele era pescador, pecador, pedra, pastor e porta-voz.

 

À margem

O que é melhor dizer:

Pedro está com Deus ou Deus está com Pedro?

- Deus está com Pedro 

quando proclama: Tu és o Cristo… = ouçamo-lo.

- Pedro está com Deus 

quando preside à sua Igreja… = sigamo-lo.

 

Ver também:

Pastor e mestre

Cátedra de São Pedro

Simão de Pedra

Porta-voz

  

Como vencer a tentação

Ano B – I domingo da quaresma

Neste Primeiro Domingo da Quaresma o Evangelho é sempre o das Tentações de Jesus, tanto no ciclo A como B ou C.

Este ano em que acompanhamos São Marcos, o trecho do evangelho +e diminuto e conciso. Diz apenas que Jesus esteve 40 dias no deserto e foi tentado. Passado esse retiro começou a pregar.

 

A nossa reflexão hoje, será mais sobre o que não diz e Evangelho de hoje, do que aquilo que ele diz.

Ele não diz o que é uma tentação, quantas vezes Jesus foi tentado, em que consistiam as tentações, como é que Jesus as venceu.

 

a) O que é uma tentação

É uma inclinação, um atrativo ou uma solicitação para fazer algo que não está certo. Pode vir do interior (pensamentos) do exterior (dos outros ou das circunstâncias).

 

b) Quantas tentações teve Jesus?

Mão apenas as 3 primeiras no deserto, mas também, quando Pedro queria impedi-lhe de ri para Jerusalém para sofrer a paixão, outra no Jardim das Oliveiras ao rezar para que o Pai afastasse o cálice de dor que se aproximava, ou então no alto da cruz quando lhe diziam: Se és Deus, desce dessa cruz e acreditaremos em ti. Foi a última das 6 tentações.

 

c) Em que consistiram as tentações de Jesus?

- Tentação do pão… ser servido em vez de servir

- Tentação da fama… atira-te daqui abaixo e todos te aplaudirão

- Tentação do poder…  tudo te darei se prostrado me adorares

- Tentação de seguir pelo caminho fácil… não vás para Jerusalém

- Tentação de contornar a vontade do Pai… Afasta de mim este cálice

- Tentação de desistir… retirar-se e deixar tudo nas mãos do inimigo

 

d) Como venceu Jesus as tentações?

- Mudando de assunto… Não só de pão.

- Recordando a palavra de Deus… Também está escrito.

- Confiando no Pai e mantendo a calma… Faça-se a vossa vontade.

 

Esta foi a sua receita para vencer a tentação.

Esta pode ser a nossa receita para vencer as nossas tentações.

 

Anexo 1

Não só de pão vive o homem,

mas de toda a Palavra que vem da boca de Deus.

 

Não só no bem-estar vive o homem,

mas também entre tantos contratempos e incómodos de todos os níveis.

 

Não só de alegria e de felicidade vive o homem,

mas com todos os sofrimentos e dores da sua contingência humana.

 

Não só de glória vive o homem,

mas também da cruz de cada dia na via-sacra até ao calvário.

 

Não só vive neste mundo o homem,

Mas também viverá no noutro mundo por toda a eternidade.

 

Não só o homem vive neste mundo

Mas também Deus e os seus anjos com ele aqui convivem.

 

Não só de palavras vive o homem,

Mas de também de pão e de tantas atenções de que precisa.

Não só de pão vive o homem,

Mas também.

 

Anexo 2

Sermão do Pe. António Vieira em Lisboa, 1655

 

Como o demónio dos remédios fez tentação, nós das tentações façamos remédio fazendo das pedras pão e dos precipícios caminhos.

O demónio na primeira tentação pedia a Cristo que fizesse das pedras pão e na segunda que fizesse dos precipícios caminhos.

Que coisa são as tentações senão pedras e precipícios?

Pedra em que tropeçamos e precipícios donde caímos.

O demónio do pão fez pedras e dos caminhos fez precipícios porque dos remédios fez tentações.

Eu às avessas das pedras ei de fazer pão e dos precipícios caminho, porque das tentações hei de fazer remédios.

Nas duas primeiras tentações Jesus é tratado como filho de Deus.

Na terceira é tratado como simples homem.

Tu, demónio, me ofereces todos os reinos do mundo. Grande oferecimento é, mas bem sabes tu que Alexandre Magno não durou mais que seis anos no seu império, e outros imperadores durara muito menos, e algum houve que durou só três dias. Por seis anos, ou por vinte anos, ou por quarente a que possa viver, e esses incertos, hei eu de entregar a minha alma? Não é boa partida.

Pois se o demónio, que não é interessado como eu, dá o mundo só por pôr a minha salvação em dúvida, eu por que porei em dúvida a minha alma e a minha salvação, ainda que seja por todo o mundo?

Como está Cristo na cruz? Despido, afrontado, atormentado, morto: despido pela minha alma, para que eu estime mais a minha alma que o interesse. Afrontado pela minha alma para que estime mais a minha alma que os gostos. Morto pela minha alma para que eu estime mais a minha alma que a vida.

 

Ver também:

Interiorizar o deserto

Pedra e Pão

Lições do deserto

Ser tentado

Vencer o deserto

Purificação da memória

 

Deus em 1º lugar

6ª feira depois das cinzas

 

Durante a quaresma temos 3 práticas para revitalizar a nossa vida:

- Jejum

- Oração

- Esmola

 

Elas são oportunidades para seguirmos o caminho dos Mandamentos de Deus.

- A esmola expressa os últimos 7 mandamentos, que se resumem em amar o próximo como a nós mesmos.

- A oração ilustra os preceitos de guardar os domingos e festas de guarda e não invocar o santo nome de Deus em vão.

- O Jejum está patente logo no 1º mandamento – Amar a Deus sobre todas as coisas.

De facto, quem jejua está a recordar-se que pode dispensar isto ou aquilo, pode privar-se de algo, pode renunciar a muita coisa, mas nunca privar-se da presença de Deus, renunciar ao Seu amor, dispensar o essencial

Jejuar é pôr Deus em 1º lugar. 

É por isso que os discípulos de Jesus não precisavam jejuar, porque já O tinham posto em 1º lugar.

 

O jejum da comida é um meio e não uma finalidade. Serve para nos recordarmos de que não podemos jejuar de Deus, do bem, da vida, dos valores eternos.

Na 1ª leitura o jejum é o prato vazio do pecado.

 

Versão aritmética

5ª feira depois das cinzas

 

A quaresma é tempo de pôr as nossas contas em dia.

Contas para connosco mesmos, para com Deus, para com os outros e para com a criação.

Hoje Jesus ensina-nos a fazer uma conta simples.

Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz todos os dias e siga-Me.

Isto é, se alguém me tem AMOR, carregue a sua CRUZ e terá SALVAÇÂO (salvará a sua vida).

Quatro letrinhas apenas se escreve a palavra AMOR

Também, com 4 letrinhas apenas, uma por cada braço, se escreve CRUZ.

A soma dos dois tem como resultado SALVAÇÃO

Não podemos ter a tentação de riscar a cruz da soma, porque não dará o mesmo resultado, nem nos revoltarmos destruindo o amor que alterará a soma.

Para haver salvação é preciso somar amor à cruz e cruz ao amor.

É preciso unir o amor à cruz e a cruz ao amor.

Se eu não unir o amor à cruz, não terei salvador.

Se não acrescentar a cruz ao amor, não terei salvação.

O amor vale tanto como a cruz.

A cruz é do tamanho do amor.

É por isso que a sua soma é perfeita - é salvação.

Sem amor nem cruz = Perdição

Cruz sem amor = Maldição

Amor sem cruz = Ilusão

Amor mais cruz  = Salvação

 

Ver também:

Identidade cristã

Tomar a cruz

Abraçar a cruz

 

Caminho quaresmal

Quarta-feira de cinzas

 

A)

Da mensagem do Papa para a Quaresma 2021:

Quaresma, tempo para renovar a fé, esperança e caridade.

Através do Jejum lembramo-nos que não nos podemos privar da fé.

Através da oração depositamos a nossa esperança em Deus.

Através da nossa caridade, unimo-nos aos outros e a Deus.

 

B)

Da mensagem do Bispo de Angra para a Quaresma 2021:

Quaresma, itinerário ou romaria penitencial.

A caminhada quaresmal é vivida por etapas semanais.

Façamos da nossa quaresma um caminho e da nossa caminhada uma conversão.

 

C)

Do nosso compromisso paroquial para a quaresma:

Quaresma, tempo de voltar-se para Deus porque há cristãos de costas ou cristãos separados.

Um cristão que não participa na missa ao domingo ou ao sábado (ou por impossibilidade nestes, num qualquer dia da semana) é um cristão de costas voltadas para a família (para a Igreja) e de costas voltadas para Deus.

Não há cristão sem Deus.

Não há cristão sem Igreja, família cristã.

Não há cristão sem celebração, sem encontro com Deus e com a comunidade.

Converter-se é voltar para Deus, é deixar de estar de costas com Ele e com a Comunidade.

E quem não está de costas?

Que arranque cada semana um vício para depressa ser perfeito aos olhos de Deus.

 

D)

Ver também:

Do pó ao homem novo

Lembra-te ó pó que és homem

Escrever com cinza

Bênção das cinzas

Cinzas

Jejum ou dieta digital

Decálogo do Jejum

Formas de jejum

Jejum

Como fazer quaresma

Não te contentes

Itinerário quaresmal

Tempo de rejuvenescimento

Jejum e higiene espiritual

Início da quaresma

 

Ir mais além

São Cláudio de la Colombière, 1641-1683

 

Memória de São Cláudio de la Colombière:

São Cláudio de la Colombière, SJ, meditando na sua própria experiência de vida escrevia isto, que bem pode ser um aviso para a quaresma que se aproxima.

É estranho a quantidade de inimigos que temos que combater desde o momento que tomamos a resolução de nos tornarmos santos.

Parece que tudo se desencadeia:

- o Demónio com as suas astúcias,

- o mundo com os seus atrativos,

- a natureza com sua resistência que se opõe aos nossos bons desejos;

- os louvores dos bons,

- a crítica dos maus,

- as pressões dos tíbios.

Só o amor de Deus nos motiva e conforta.

 

Ver também:

Cláudio de la Colombière

2ª feira – VI semana comum

Jesus disse: não será dado nenhum sinal a esta geração.

Depois deixou-os, voltou a subir para o barco e foi para a outra margem do algo.

 

Em geral aquilo que Jesus diz está em consonância com aquilo que Ele faz e vice-versa.

Hoje parece que a sua atitude está em oposição à sua palavra.

Ele dizia que não daria nenhum sinal, mas afinal o que fez depois foi um sinal para quem quisesse ver – Passou para a outra margem.

É este o sinal de que precisamos – deixar quem quer discutir connosco, passar para a outra margem, ir mais além, lançar pontes, unir margens…

Os fariseus apresentaram-se para discutir e dividir. Jesus apresentou-se para unir, alargar horizontes, ligar o céu à terra e a terra ao céu.

 

 

Ver ainda:

Dois sinais

Trocos e sinais

Queriam discutir

Caim e Abel