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sábado, 23 de novembro de 2013
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
terça-feira, 19 de novembro de 2013
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Fé e Ciência
1º
Exemplo
Toda
a gente sabe que o físico e matemático francês Ampère (1775-1836) era
profundamente religioso.
-
Meu Deus – rezava ele – agradeço-Vos por me terdes criado, redimido e iluminado
com vossa divina luz.
O
facto seguinte mostra-no-lo alimentando o fervor da sua fé com a oração e as
práticas piedosas.
Quando
o jovem estudante Ozanam (1813-1853) chegou a Paris não propriamente um
incrédulo, mas a sua alma estava mais ou menos tocada por aquilo que se pode
chamar crise de fé. Um dia Ozanam entrou numa igreja e viu ajoelhado a um
canto, perto do sacrário, um homem, um idoso, que rezava piedosamente o seu
terço. Aproximou-se e reconheceu-o. Era Ampère, o seu ideal, a ciência e o
génio vivo!
Esta
visão tocou-o até ao mais fundo da alma. Ajoelhou-se suavemente atrás do
mestre; a oração e as lágrimas brotaram do seu coração; era a completa vitória
da fé e do amor de DEUS.
Ozanam
gostava depois de repetir:
-
O terço de Ampère fez por mim mais que todos os livros, discursos ou pregações.
Aquando
da última doença de Ampère, a religiosa que velava à sua cabeceira propôs-se
ler algumas passagens da Imitação de Cristo.
-
Não se incomode – respondeu ele – eu sei de cor.
2º
Exemplo
Há
quem pretenda colocar a ciência como inimiga da fé.
Por
sua vez, o grande cientista e Nobel da química, Luís Pasteur (1822-1896) era um
cristão fervoroso e não se envergonhava de declarar que “um pouco de ciência
afasta-nos de Deus, muita nos aproxima...”
Tal
pode confirmar-se com um facto ocorrido em 1892:
Um
senhor de 70 anos viajava de comboio, quando um jovem universitário se sentou a
seu lado e começou a ler o seu livro de ciência. O idoso, por sua vez, lia um
livro de capa preta. Quando o jovem se percebeu que se tratava da Bíblia, sem
muita cerimónia, interrompeu a leitura do vizinho e perguntou:
-
O senhor ainda acredita neste livro cheio de fábulas e crendices?
-
Sim, mas não é um livro de crendices. É a Palavra de Deus. Estou errado?
-
Mas é claro que está! Creio que o senhor deveria estudar a História Universal.
Veria que a Revolução Francesa, ocorrida há mais de 100 anos, mostrou a miopia
da religião. Somente as pessoas sem cultura ainda creem que Deus tenha criado o
mundo em seis dias, por exemplo. A ciência moderna nega tudo isso. O senhor
deveria conhecer um pouco mais sobre o que os nossos cientistas pensam e dizem
sobre tudo isso.
-
É mesmo? E o que pensam e dizem os nossos cientistas sobre a Bíblia?
-
Bem, respondeu o universitário, como vou descer na próxima estação, falta-me
tempo agora, mas deixe-me o seu cartão que eu lhe enviarei o material pelo
correio com a máxima urgência.
O
idoso, cuidadosamente, abriu o bolso interno do fato e deu o seu cartão ao
estudante universitário.
Quando
o jovem leu o que estava escrito, saiu cabisbaixo, cheio de vergonha pela sua
ousadia. No cartão estava escrito:
Professor
Doutor Luís Pasteur
Diretor-Geral do Instituto de
Pesquisas Científicas
da Universidade Nacional da França.
3º
Exemplo
O
estadista britânico Winstow Churchill (1874-1965) dizia:
-
De tempos em tempos, os homens da ciência tropeçam na verdade, mas a maioria
deles levanta-se e segue em frente como se nada tivesse acontecido.
Parece
que Deus persegue os cientistas enquanto eles não querem ver.
Por
isso mesmo o matemático e Nobel da Física Alberto Einstein (1879-1955) deixou
escrito:
-
A ciência sem a religião é aleijada; a religião sem a ciência é cega.
De
facto a ciência não dispensa a fé, nem a fé invalida a ciência.
Fé
e ciência são ambas um dom de Deus.
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
Exemplo e modelo de fé
Hoje assinalamos a memória litúrgica do Beato Carlos Imperador da Áustria e Rei da Hungria.
Neste ano da Fé podemos valorizar o seu contributo neste campo.
A
fé de um homem e um homem de fé
“Nenhuma
missão concorreu tão eficazmente para reavivar a fé na minha diocese como o
exemplo dado pelo imperador Carlos na sua doença e na sua morte” – assim confidenciou
D. António Manuel Pereira Ribeiro, bispo do Funchal de 1914 a 1957.
O
Imperador Carlos de Áustria e Rei da Hungria passou os cinco últimos meses da
sua vida na Madeira para aqui viver a sua fé e a partir de então tem toda
a eternidade para fazer brilhar essa mesma fé…
Como
é que alguém passa tão pouco tempo num lugar, doente e acamado, exilado ou
preso, sem saber falar a língua local, no meio de tantas provações e
inquietações… e consegue deixar tamanho testemunho da sua fé? Como é que alguém
perseguido e maltratado consegue dar uma tão grande lição que fez reavivar a fé
da igreja local?
Só
encontro uma resposta possível: O seu exemplo falava mais do que a sua boca, a
sua atitude de oração pregava mais do que qualquer palavra.
E
o povo à sua volta foi sensível a esse exemplo de fé e a esse modelo de oração.
Bem
depressa os madeirenses descobriram naquele exilado um homem de fé. E logo se
deixaram contagiar pela fé daquele homem.
Foi
o exemplo que os levou a esta dupla descoberta. É que o exemplo arrasta e a
atitude mobiliza.
E
uma vez mais se cumpre a observação popular: vale mais ver uma só vez do que ouvir cem vezes. É por isso que o povo madeirense viu este homem de fé e deixou
que o seu exemplo reavivasse a sua própria fé.
E
o que viu de especial neste homem de fé?
Viu
a sua humildade e simpatia, viu-o a procurar o horário das missas na sé, viu-o
a participar nas eucaristias, viu o seu recolhimento, viu a sua sincera piedade
eucarística, viu-o na mesa da comunhão, viu a sua devoção mariana, viu a sua
consagração ao Sagrado Coração de Jesus, viu-o a perdoar os seus inimigos,
viu-o a oferecer-se como vítima para restaurar a paz e a concórdia entre os
seus concidadãos, viu-o a acompanhar um funeral de um pobre local e a rezar
compassivo, viu-o a procurar fazer em tudo a vontade de Deus, enfim… viu-o
morrer chamando pelo nome de Jesus. E foi mais importante ver uma vez, do que
ouvir falar cem vezes.
Hoje,
como bem-aventurado ou beato, Carlos de Áustria pode ser invocado como um
modelo a seguir em qualquer parte do mundo.
Que
este homem de fé nos ajude a aderir à mesma fé deste homem!
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
Fé e humildade
4ª Feira - XVIII Semana Comum
Jesus elogia a grande fé de uma mulher simples.
Se uma pessoa é humilde, será grande a sua fé.
Se uma pessoa for orgulhosa, será fraca a sua fé.
Por isso a cananeira humilhando-se, tornou-se pequena ou simples e a sua grande fé manifestou-se.
Estou convencido que a fé é sempre grande.
A questão não está em ser grande ou pequena, mas em ter ou não ter fé.
A fé é sempre tão grande que qualquer pessoa parecerá sempre pequena diante desse grande mistério.
terça-feira, 6 de agosto de 2013
Conservei a fé
Neste
Ano da fé, ao assinalarmos o dia do falecimento do Papa Paulo VI em 1978,
podemos contemplar a sua fé, a sua santidade e a sua memória.
a)
A FÉ
“Fidem
servavi” (conservei a fé): nesta expressão paulina, pronunciada poucos dias
antes da morte, está condensado todo o pontificado de Paulo VI.
A
fé, disse Paulo VI, é “a adesão do espírito, intelecto e vontade a uma verdade”
que se justifica “pela autoridade transcendente de um testemunho ao qual não
apenas é razoável aderir, mas intimamente lógico, por uma estranha e vital
força persuasiva, que torna o ato de fé extremamente pessoal e satisfatório”.
Foi
este Papa o primeiro a proclamar um ANO DA FÉ no centenário do martírio dos
Apóstolos Pedro e Paulo, em 1968. Na celebração conclusiva Paulo VI proclamou
um credo que ficou conhecido como o CREDO DO POVO DE DEUS.
b)
A SANTIDADE
Em
07/12/1975, Paulo VI recebia em Roma a delegação da Igreja Oriental, para
comemorarem juntos o décimo aniversário da retirada das excomunhões. O
Papa beijou os pés do patriarca Meliton da Calcedônia, que chefiava a
delegação. E um jornalista de Atenas, muito impressionado, disse: “Só um grande
homem pode humilhar-se assim”! Ao que acrescentou o patriarca: “Só um santo, só
um santo pode agir desta maneira”! Papa Paulo VI, “grande santo”.
c)
A MEMÓRIA
“Paulo que foste Pedro e Pedro que foste Paulo,
Tu que na terra tiveste “outro que te cingisse” e que na mesma terra
percorreste largos caminhos nunca por teus predecessores andados, descansa
agora da tua angústia, do teu sentido da urgência, do teu imenso cuidado e do
peso grande das chaves que em tuas frágeis mãos levavas.
Tu que, prevendo embora o final que se
avizinhava, foste arrebatado, quase no instante que dura o relâmpago rasgador
da treva, o dia da memória da Transfiguração do Senhor, recebe agora a infinita
luz da Sua eternidade.
Tu que viveste, não raro, no meio dos homens,
em alturas solitárias só poucos ou mesmo a nenhum deles acessíveis, habita
agora no seio da Família Divina, na comunhão de todos os santos, para sempre.
Tu que não foste nem compreendido, nem
admirado nem amado, na medida em que de tanto eras merecedor, sê agora aceite
por Aquele que, “coroando os nossos méritos, é a Sua graça que Ele coroa
também”.
Tu que amaste a Igreja como esposa, mãe e irmã
e que lutaste, incansável, pela sua unidade, a um tempo, mais estreita e mais
larga, intercede agora, junto daquele que é “tudo em todos” para que o grande
voto do seu Fundador e “Pastor eterno” se torne realidade cada dia mais viva e
mais atuante.
Tu que olhaste a Terra como autêntico cidadão
do mundo, reza a Deus, Senhor do Tempo e Senhor da História, que te levou cheio
de anos e cheio de experiência, para que essa mesma Terra se torne um espaço
habitável para todos os seus filhos…”
(Manuel Antunes, Linhas mestras de um
pontificado, na morte de Paulo VI, in Brotéria, vol 107, nº 4, outubro 1978,
página 243-261)
sexta-feira, 5 de julho de 2013
Lumen Fidei
A luz da Fé (Lumen Fidei) é o título da Encíclica do Papa Francisco, publicada hoje, no âmbito do Ano da Fé.
Vem no seguimento das outras duas encíclicas do Papa Bento XVI (sobre a caridade e sobre a esperança). Foi iniciada pelo mesmo Bento XVI, de modo que parece ser "uma obra a 4 mãos" ou "de dois Papas".
O texto termina no nº 60 com uma oração mariana que pode ser o resumo ou o sumário de toda a encíclica:
"A Maria, Mãe da Igreja e Mãe da nossa fé,
nos dirigimos, rezando-lhe:
Ajudai, ó Maria, a nossa fé.
Abri o nosso ouvido à Palavra, para reconhecermos a voz de Deus e a sua chamada.
Despertai em nós o desejo de seguir os seus passos, saindo da nossa terra e acolhendo a sua promessa.
Ajudai-nos a deixar-nos tocar pelo seu amor, para podermos tocá-Lo com a fé.
Ajudai-nos a confiar-nos plenamente a Ele, a crer no seu amor, sobretudo nos momentos de tribulação e cruz, quando a nossa fé é chamada a amadurecer.
Semeai, na nossa fé, a alegria do Ressuscitado.
Recordai-nos que quem crê nunca está sozinho.
Ensinai-nos a ver com os olhos de Jesus, para que Ele seja luz no nosso caminho. E que essa luz da fé cresça sempre em nós até chegar aquele dia sem ocaso que é o próprio Cristo, vosso Filho, nosso Senhor."
Vem no seguimento das outras duas encíclicas do Papa Bento XVI (sobre a caridade e sobre a esperança). Foi iniciada pelo mesmo Bento XVI, de modo que parece ser "uma obra a 4 mãos" ou "de dois Papas".
O texto termina no nº 60 com uma oração mariana que pode ser o resumo ou o sumário de toda a encíclica:
"A Maria, Mãe da Igreja e Mãe da nossa fé,
nos dirigimos, rezando-lhe:
Ajudai, ó Maria, a nossa fé.
Abri o nosso ouvido à Palavra, para reconhecermos a voz de Deus e a sua chamada.
Despertai em nós o desejo de seguir os seus passos, saindo da nossa terra e acolhendo a sua promessa.
Ajudai-nos a deixar-nos tocar pelo seu amor, para podermos tocá-Lo com a fé.
Ajudai-nos a confiar-nos plenamente a Ele, a crer no seu amor, sobretudo nos momentos de tribulação e cruz, quando a nossa fé é chamada a amadurecer.
Semeai, na nossa fé, a alegria do Ressuscitado.
Recordai-nos que quem crê nunca está sozinho.
Ensinai-nos a ver com os olhos de Jesus, para que Ele seja luz no nosso caminho. E que essa luz da fé cresça sempre em nós até chegar aquele dia sem ocaso que é o próprio Cristo, vosso Filho, nosso Senhor."
segunda-feira, 3 de junho de 2013
O Bom Papa João
Foi há 50 anos
João XXIII morreu no dia 3 de junho de 1963, de cancro no estômago (que também tinha feito padecer outros dois irmãos), depois de 4 anos e 7 meses de Pontificado.
Com ele, a Igreja tinha voltado a estar na vanguarda dos que trabalhavam pela paz e pela fraternidade, dos homens e mulheres que reconheciam 'o primado do coração'.
Com ele muitas coisas tinham começado a acontecer na Igreja pela primeira vez.
Presidiu à abertura do Concílio Vaticano II a 11 de outubro de 1962, 3 anos e 10 meses desde que o anunciou como o 21º concílio ecuménico da Igreja.
Desde 23 de setembro de 1962 sabia que tinha cancro:
"Com a minha idade, não posso olhar demasiado longe no tempo... Hoje somos chamados a pôr em marcha, não a concluir..."
Durante o seu curto Pontificado, João XXIII publicou 8 encíclicas, como a mais conhecida a Mater et Magistra (1961). A 11 de abril de 1963 (apenas a 53 dias antes da morrer) publicou a Pacem in Terris, que pode ser considerada como o seu testamento.
A partir daí uma grande parte dos padres conciliares quis que fosse declarado santo por aclamação antes do términus do Concílio. Paulo VI, que o sucedeu e que declarou desde o primeiro dia ser seu continuador e que o Concílio iria em frente, deu início à sua causa de beatificação e João Paulo II proclamou-o beato a 3 de setembro de 2000.
Beato João XXIII, rogai por nós!
Beato João XXIII, rogai por nós!
terça-feira, 16 de abril de 2013
Bela obra do Espírito
Parece-me que foi hoje, pelo menos que eu saiba, que o Santo
Padre Francisco falou abertamente como Papa dos 50 anos do Concílio Vaticano
II. Foi na homilia da missa celebrada hoje, 16 de abril, na capela de
residência Santa Marta:
“…Há resistência na Igreja à ação do Espírito Santo…
Não queremos mudar. Mais: há vozes que querem voltar atrás em
relação ao Concílio…
O Concílio foi uma bela obra do Espírito, mas 50 anos depois é
preciso que a Igreja se questione.
Fizemos tudo o que nos disse o Espírito Santo no Concílio,
naquela continuidade do crescimento da Igreja que ele foi? Não!...
Este problema deriva do facto de haver pessoas teimosas que
querem domesticar a ação do Espírito.
O Espírito Santo incomoda e faz a Igreja seguir em frente.
Não colocar resistência ao Espírito Santo: É esta a graça que eu
gostaria que todos nós pedíssemos ao Senhor, a docilidade ao Espírito Santo, a
esse Espírito que vem até nós e nos faz seguir pela estrada da santidade…”
Até
hoje parecia-me haver um silêncio papal de palavras e não silêncio da mensagem
do Vaticano II. De facto o Papa Francisco falou eloquentemente da doutrina do
Concílio não através de discursos, mas através de gestos: dando centralidade ao
povo de Deus (Este deu primeiro a bênção ao Papa. Só depois ele a deu ao povo),
ativando a colegialidade, apresentando-se simplesmente como bispo que Roma que
preside à unidade, assumindo a condição de uma Igreja pobre ao serviço dos
pobres, de servos simples e humildes (igreja de avental a lavar os pés).
As palavras de
hoje são apenas um complemento dos gestos já afirmados.
É tempo de
descongelar o Concílio, não para abrir feridas, separações ou catálogos, mas
para unir.
Aliás, tenho
para mim que se o Papa Francisco evitou falar do Concílio foi para não dar
oportunidade de ninguém desqualificar os seus contrários. É que há quem queira
reivindicar a sua aplicação e há quem queira descativá-la. Mais uma vez o Papa
está para unir e somar e não para dividir.
quarta-feira, 3 de abril de 2013
sexta-feira, 1 de março de 2013
Ámen
Crer é dizer Ámen e dizer Ámen é
crer.
O Catecismo da Igreja Católica conclui a exposição sobre o CREDO com a explicação do ÁMEN final:
1061.
O Credo, tal como o último livro da Sagrada Escritura termina com a palavra
hebraica Ámen, palavra que se encontra com frequência no final das orações do
Novo Testamento. Do mesmo modo, a Igreja termina com um «Ámen» as suas orações.
1062.
Em hebraico, Ámen está ligado à mesma raiz que a palavra «crer», raiz que
exprime solidez, confiança, fidelidade. Assim se compreende porque é que o
«Ámen» se pode dizer tanto da fidelidade de Deus para connosco como da nossa
confiança n'Ele.
1063. No profeta Isaías encontramos a expressão «Deus de verdade», literalmente «Deus do Ámen», quer dizer, o Deus fiel às suas promessas: «Todo aquele que desejar ser abençoado sobre a terra deve desejar sê-lo pelo Deus fiel (do Ámen)» (Is 65, 16). Nosso Senhor emprega frequentemente a palavra «Ámen», por vezes sob forma redobrada», para sublinhar a confiança que deve inspirar a sua doutrina, a sua autoridade fundada na verdade de Deus.
1064.
O «Ámen» final do Credo retoma e confirma, portanto, a palavra com que começa:
«Creio». Crer é dizer «Ámen» às palavras, às promessas, aos mandamentos de
Deus; é fiar-se totalmente n'Aquele que é o «Ámen» de infinito amor e perfeita
fidelidade. A vida cristã de cada dia será, então, o «Ámen» ao «Creio» da
profissão de fé do nosso Batismo:
«Que
o teu Símbolo seja para ti como um espelho. Revê-te nele, para ver se crês tudo
quanto dizes crer. E alegra-te todos os dias na tua fé».
1065.
O próprio Jesus Cristo é o «Ámen» (Ap 3, 14). É o Ámen definitivo do amor do
Pai para connosco: assume e leva a bom termo o nosso «Ámen» ao Pai: «É que
todas as promessas de Deus encontram n'Ele um «sim»! Desse modo, por seu
intermédio, nós dizemos «Ámen» a Deus, a fim de lhe darmos glória» (2 Cor 1,
20):
«Por
Cristo, com Cristo, em Cristo,
a
Vós, Deus Pai todo-poderoso,
na
unidade do Espírito Santo,
toda
a honra e toda a glória
agora
e para sempre.
ÁMEN».
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
A fé de um Mestre e um Mestre de fé
Neste
ano da Fé partilhamos alguns pensamentos, frases ou citações sobre a fé retirados
dos escritos do Pe. Leão Dehon:
A fé é ainda a luz e a chave da
história. (Acerca das Letras Cristãs, in
“A Educação e o Ensino Segundo o Ideal Cristão”, IV Volume das Obras Sociais de
Leão Dehon, Edizione CEDAS (Centro Dehoniano Apostolato Stampa) – Andria, 1985,
Pág. 303)
A fé nunca extingue o amor da
pátria; ela ilumina-a e fortifica-a, como cultiva e faz crescer tudo o que é
nobre e bom na natureza. (Acerca do
Patriotismo Cristão, in “A Educação e o Ensino Segundo o Ideal Cristão”, IV
Volume das Obras Sociais de Leão Dehon, Edizione CEDAS (Centro Dehoniano
Apostolato Stampa) – Andria, 1985, Pág. 310)
A
Incarnação é um mistério de fé;
a paixão é um mistério de esperança; a eucaristia é um mistério de amor. (CA, Pág. 142)
A
razão e a fé são duas filhas
de Deus, que não devem estar em desacordo. (CR,
Pág. 470)
A
tropa é uma grande fonte de méritos para aqueles que vivem a fé. (Carta ao escolástico Bodin, 02/11/1908, Inv. 315.04,
AD: B20/8.7)
Cumprir
a vontade divina em espírito de fé
e de obediência, é bom. Mas cumpri-la pela caridade, por amor, é um meio bem
mais poderoso, mais agradável a Deus. (VA,
Pág. 152)
Deus
é amor, nós acreditamos no amor, eis todo o objecto da nossa fé. (NHV, volume III, Outubro 1865 – Outubro 1869, Pág.
82)
Dispor
de poupança é bom, mas juntamente com a virtude e a fé. (Discurso Acerca
da Educação, 20/01/1888, Inventário 43.04 AD: B7/3)
Educar
um cristão não é somente dar-lhe noções de ciência humana… não é somente
ensinar-lhe boas maneiras…dar-lhes uma ciência… é sobretudo formar nele um
nobre e grande carácter, virtudes vigorosas… fazer crescer na sua alma a fé… (Acerca da Educação Cristã, in “A Educação e o Ensino
Segundo o Ideal Cristão”, IV Volume das Obras Sociais de Leão Dehon, Edizione
CEDAS (Centro Dehoniano Apostolato Stampa) – Andria, 1985, Pág.
Mostremos
a bandeira do Coração de Jesus e a simplicidade da nossa fé reacenderá os fracos.
Nas
épocas de fé, a arte
aperfeiçoa-se, engrandece, aproxima-se de um ideal celeste. (CR, Pág. 232)
O
abandono é como que a síntese das virtudes da fé, obediência, confiança e amor. (DE, Pág. 202)
O
espírito de fé nos ajudará a
superar as nossas antipatias naturais. (CC
17/10/1897, Pág. 104)
O
rumo da minha vida interior, travada, é verdade, por inúmeros falhanços, tem
sido sempre o amor do Senhor, mantido pela fé
e pela pureza de coração e de consciência. (NHV,
volume III, Outubro 1865 – Outubro 1869, Pág. 47)
São
Pedro é o apóstolo da fé, S.
Tiago Maior, da esperança, S. João da caridade, Santo André do amor das cruzes,
S. Filipe da alegria espiritual, S. Bartolomeu da força, S. Mateus da ciência
divina, S. Tiago Menor da contemplação, S. Tomé da confiança no Coração de
Jesus que ele adquiriu ao tocar-lhe com as suas mãos, S. Tadeu da ação de
graças, S. Matias sucessor de Judas, da humildade. (CA, Pág. 141-142)
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
O Relógio da Fé
Horologium Fidei é o
título do livro que o Infante D. Henrique escreveu, ou melhor, mandou escrever.
O
Infante D. Henrique era um homem preocupado com os problemas religiosos e a
quem agradava um livro de teologia, a ponto de pedir ao franciscano Fr. André
do Prado que escrevesse um comentário ao símbolo dos apóstolos – Horologium
Fidei.
Assim
nasceu o único livro que o Infante mandou escrever, escrever e não propriamente
copiar ou traduzir. Parece ser datado cerca de1450.
Trata-se
de um códice de 89 folhas, a duas colunas, em gótico de quatrocentos, com
letras iniciais a vermelho, azul e violeta, e cós nomes dos interlocutores
algumas vezes por extenso, outras vezes abreviados, mas geralmente omitidos.
Neste último caso, fica o respetivo espaço em branco, pronto a ser preenchido
pelo Magister ou pelo segundo dialogante, Dominus Henricus.
Não
estranhemos o título: Relógio da Fé. Julgamos que, para Fr. André do Prado, tal
obra destinava-se a ensinar aos homens
as verdades da fé, como o relógio indica as horas certas do dia.
Através
deste diálogo literário, como género literário…
Está em
latim pois era a língua comum dos escritos teológicos…
Dividido
e comentado em 12 capítulos, o Credo apresenta-se como o próprio relógio da fé.
O primeiro capítulo, sobre a unidade substancial da Trindade e a natureza da
fé, ocupa um terço da obra. Os restantes ocupam-se da divindade de Cristo, da
conceção imaculada (comenta a cláusula “Que foi concebido do Espírito Santo,
nascido da Virgem Maria”, dependendo sobretudo da exegese bíblica, de Agostinho
e de fontes diversas), da encarnação e padecimento de Cristo, da sua
ressurreição, do juízo final, dos dons do Espírito Santo, da unidade da Igreja,
da graça, da ressurreição dos mortos e, por fim, da bem-aventurança eterna.
Após a
dedicatória, Fr. André do Prado começa a falar em linguagem mais simples e pede
ao Infante que abra a série de perguntas em torno ao Credo: “Tende pois a
bondade, ó melhor dos príncipes, de querer pôr mãos à obra acerca do assunto
que temos em vista.”
O
Infante não hesita. Chama-lhe bom mestre e faz sete perguntas:
- Que é
o símbolo?- Quantos símbolos há?
- Que é um artigo da fé?
- Onde e quando foram feitos os símbolos?
- Quem os fez?
- Por
que motivo os fizeram?
- A quem
pertence fazê-los?
… E a
obra vai caminhando lentamente, num diálogo impessoal e escolástico de
perguntas e respostas, ricas de substâncias e pobres de retórica.
Vários
eram os símbolos, explicava Fr. André do Prado, mas só três foram adotados
oficialmente pela Igreja: O símbolo dos Apóstolos, o de Niceia e o chamado de
Santo Atanásio.
Porque
dos Apóstolos? Porque foram eles que o compuseram, antes de se dispersarem pelo
mundo, responde Mestre André.
É este o
símbolo que o frade menor explica no Horologium Fidei.
De vez
em quando D. Henrique pede exemplos e comparações – que Mestre André lhe mostre
qualquer coisa que dê uma ideia da coeternidade, em Deus, do Filho e do Pai. O
frade recorre mais uma vez a Santo Agostinho: neste mundo, o pai enquanto pai,
tem a idade do filho, pois só começou a ser pai quando gerou o filho! E tanto a
luz como a chama têm a mesma idade!
Não é
obra para se ler dum fôlego. Trata-se dum livro de estudo, com amplas
exposições da teologia trinitária, um autêntico tratado de cristologia e belas
páginas sobre a providência divina. No entanto, não chega a ser propriamente
uma suma de teologia, pois há verdades católicas que faltam no Credo.
Temos
neste códice a confirmação do pensamento religioso do Infante de Sagres e um
documento contra qualquer tese que tenda a transformá-lo num homem movido
unicamente por razões de ordem económica. A laicização do Infante D. Henrique é
um pecado contra a verdade histórica.
(Cf. Mário Martins, O Livro que o Infante D.
Henrique mandou escrever, in Brotéria vol LXXI, Agosto-Setembro de 1960, nº 2-3,
páginas 195-206)
domingo, 4 de novembro de 2012
Questionário da fé
Dante
Aligheri (1265-1321), poeta italiano, apresenta um exame da sua fé perante São
Pedro no paraíso, para que nós aprendamos a responder já aqui na terra.
Nos
cantos XXIV; XXV e XXVI, do Paraíso, do poema épico Divina Comédia (1322),
Dante é interrogado por são Pedro sobre a fé; por São Tiago sobre a esperança e
por São João sobre a Caridade.
São
Pedro dirige-lhe sete perguntas sobre a Fé:- Que é a fé?
- É a substancia das coisas esperadas e argumento das coisas incompreensíveis.
- Tens fé no teu coração?
- Sim, tão firma para não ter dúvida nenhuma.
- De onde te vem a fé?
- Do Espírito Santo, que difunde a luz nas escrituras...
- Porque achas que são inspiradas as escrituras?
- Porque os milagres o atestam…
- Quem te assegura a verdade dos milagres?
- Ou os milagres aconteceram ou não. Se aconteceram, a fé é divina. Se não aconteceram, o mundo converteu-se sem milagres.
E São Pedro aprova e pede-lhe o objeto da fé. Dante recita o Credo.
Finalmente, São Pedro pede-lhe que mostre as obras da fé…
Fé o que é?” Onde eu alçando a fronte
À luz que assim dizia, faço um gesto
Voltado para Beatriz, e a vejo apronte
………
Fé é substância a toda a cousa que há-de
Ser e argumento das não aparentes…
………
Mas diz-me em tua bolsa a quanto ela orce.
E eu: a tenho, tão limpa e rotunda
Que em seu cunho nenhum talvez a torce.
Depois saiu daquela luz profunda
Que resplandia: Esta cara jóia
Em toda a cirtude já se funda
De onde é que ela te vem? E eu: Pois soi a
Chuva do Espírito Santo ser difusa
Em velho e novo coiro, e assim constrói-a
….
E ouvi depois: se assim concluis daquela
Proporção antiga e nova, já te
Surge a fala divina e se revela?
E eu: a prova que a verdade extracte
É tanta obra seguida, a que natura
Ferro não scalda nem bigorna bate.
Respondido
me foi: Quem te assegura
Que
aquelas obras foram? Pois é aquiloQue quer provar-se e não al, que to jura.
Se o cristinianismo vê o mundo a segui-lo
Sem milagres, disse eu, esse é já um.
….
Mas convém ora exprimas o que crês.
E onde a crença tua te surgiu.
Ó santo pai e espírito que vês
Tanto isso em que tu creste, que venceste
Indo ao sepulcro, outros mais jovens pés.
Comecei eu que queres que eu manifeste
A pronta crença minha neste ensejo
E também a razão dela quiseste.
Respondo: Num só Deus creio que almejo
Eterno e uno e que o céu todo move
Imoto, com amor e com desejo
…
Dessa profunda condição divina
que eu ora toco, a mente me sigila
Variamente a evangélica doutrina.
Assim em bendizendo-me cantando
Três vezes me cingiu quando calei
A apostólica luz cujo comando
Me fizera falar, bem lhe agradei.”
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
O Símbolo dos Apóstolos
O
Símbolo dos Apóstolos, assim chamado porque se considera, com justa razão, o
resumo fiel da fé dos Apóstolos.
Era
preciso um resumo da pregação apostólica, para os fiéis poderem fixá-la
facilmente. Desta necessidade nasceu o Símbolo dos Apóstolos. Porque símbolo
dos Apóstolos? Porque foram eles que o compuseram, antes de se dispersarem pelo
mundo.
Não só
ele encerrava a doutrina dos apóstolos, mas também tinham sido estes os seus
autores – cada qual pronunciando o seu artigo ou versículo. Correu há muito uma
tradição secular e algo romanesca, acerca da origem do Símbolo dos Apóstolos.
Era a
adaptação duma tradição que radicava nas Constituições Apostólicas do
Pseudo-Clemente, por volta do Séc III.
- Creio
em Deus Padre todo-poderoso, criador do céu e da terra – disse São Pedro.
- E em
Jesus Cristo, filho unigénito de Deus – acrescentou
Santo André, na opinião de alguns ou São João Evangelista, segundo outros.
- O qual
foi concebido do Espírito Santo, nasceu de Maria Virgem – assim falou São Tiago Zebedeu.
-
Padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos – tais
foram as palavras de São Tiago Maior.
- Desceu
aos infernos, ao terceiro dia ressurgiu dos mortos – declarou o apóstolo São Tomé, ou então São Filipe, dizem outros.
- Subiu
ao céu, onde está sentado à direita de Deus Padre todo-poderoso – afirmou São Bartolomeu.
- Donde
há-de vir julgar os vivos e os mortos – ajuntou
São Filipe.
- Creio
no Espírito Santo – Exclamou São
Bartolomeu.
- Creio
na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos – assim trovejou São Mateus.
- Na
remissão dos pecados – disse Simão
Cananeu.
- Na
ressurreição da carne – tal foi o artigo
de Judas Tadeu.
- Na
vida eterna, ámen – finalizou por sua
vez o apostolo São Matias.
sábado, 27 de outubro de 2012
Profissão de fé
Símbolo é uma definição abreviada, formulário
ou síntese da fé. É conhecido como símbolo dos Apóstolos, pois nele são
declaradas as mesmas verdades da fé comuns a todos os apóstolos. Há três textos
diferentes para professar essa mesma fé cristã:
1º - O Credo Batismal ou o Símbolo Dialogado
É a mais antiga profissão de fé nascida da
liturgia batismal, que se faz sob a forma de pergunta/resposta, que permite
proclamar, por um lado a renúncia ao mal, e, por outro lado, a profissão de fé
em Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Esta forma, muito litúrgica, porque estava
ligada à tripla imersão no batismo, é a mais simples. Para além do batismo
é também aconselhada na liturgia da Vigília Pascal.
-
Sim, renuncio.
- E a todas as suas obras?
-
Sim, renuncio.
- E a todas as suas seduções?
-
Sim, renuncio.
- Credes em Deus, Pai todo-poderoso, criador
do céu e da terra?
-
Sim, creio.
- Credes em Jesus Cristo, seu único Filho,
Nosso Senhor, que nasceu da Virgem Maria, padeceu e foi sepultado, ressuscitou
dos mortos e está sentado à direita do Pai?
-
Sim, creio.
- Credes no Espírito Santo, na santa Igreja
católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da
carne e na vida eterna?
-
Sim, creio.
2º - O Símbolo dos Apóstolos ou o Credo Breve
O nome desta fórmula nasce de uma lenda que atribuía
aos Apóstolos a autoria do texto. Este Símbolo é considerado a «regra da fé,
breve e grande» (Santo Agostinho): breve pelo número das palavras, grande pelo
alcance capaz de evocar em poucas palavras a totalidade da fé cristã. É
usado sobretudo na oração pessoal e na catequese.
Creio
em Deus,
Pai
todo-poderoso, Criador do céu e da terra;
e
em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor,
que
foi concebido pelo poder do Espírito Santo;
nasceu
da Virgem Maria;
padeceu
sob Pôncio Pilatos,
foi
crucificado, morto e sepultado;
desceu
à mansão dos mortos;
ressuscitou
ao terceiro dia;
subiu
aos Céus;
está
sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
de
onde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio
no Espírito Santo;
na
santa Igreja Católica;
na
comunhão dos Santos;
na
remissão dos pecados;
na
ressurreição da carne;
na
vida eterna. Ámen.
3º - O Grande Credo ou Símbolo Niceno-Constantinopolitano
Este texto não foi escrito, inicialmente,
para uso na liturgia; resultou de discussões teológicas complicadas. O nome
deste símbolo está relacionado com o Primeiro Concílio de Niceia (no ano 325) e
com o Primeiro Concílio de Constantinopla (no ano 381), onde foi feita uma
revisão do texto anterior. Este «Credo» possui uma tríplice estrutura: a
primeira estrutura é trinitária (Deus é confessado como único, mas também como
comunhão de três pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo), a segunda
estrutura é narrativa (conta a História da Salvação); a terceira estrutura é
enunciativa (não se refere apenas ao conteúdo da fé, mas também aos sujeitos
que dele se apropriam, para o viver e testemunhar).
Creio
em um só Deus,
Pai
todo-poderoso, Criador do céu e da terra,
de
todas as coisas visíveis e invisíveis.
Creio
em um só Senhor, Jesus Cristo,
Filho
Unigénito de Deus,
nascido
do Pai antes de todos os séculos:
Deus
de Deus, Luz da Luz,
Deus
verdadeiro de Deus verdadeiro;
gerado,
não criado, consubstancial ao Pai.
Por
Ele todas as coisas foram feitas.
E
por nós, homens, e para nossa salvação desceu dos Céus.
E
encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria,
e
Se fez homem.
Também
por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos;
padeceu
e foi sepultado.
Ressuscitou
ao terceiro dia, conforme as Escrituras;
e
subiu aos Céus, onde está sentado à direita do Pai.
De
novo há de vir em sua glória,
para
julgar os vivos e os mortos;
e
o seu reino não terá fim.
Creio
no Espírito Santo, Senhor que dá a vida,
e
procede do Pai e do Filho;
e
com o Pai e o Filho é adorado e glorificado:
Ele
que falou pelos Profetas.
Creio
na Igreja una, santa, católica e apostólica.
Professo
um só batismo para remissão dos pecados.
E
espero a ressurreição dos mortos.
e
a vida do mundo que há de vir. Ámen.
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