O melhor jardim do mundo estava na Ásia, dizia o Pe Dehon porque não tinha visitado os Açores...
"Celebrei na piedosa capela das Urselinas. Depois dei dois belos passeios pelo jardim do governador que é o mais belo jardim do mundo e uma espécie de paraíso terrestre.
Quase todas as tardes o
jardineiro celeste rega o seu paraíso com uma chuva doce, outras vezes,
com uma tempestade de trovões… De manhã o céu é puro e a brisa perfumada.” (NQ XXXI 1910)
O Pe. Dehon teve oportunidade de visitar muitos jardins nos quatro cantos do mundo. O que achou mais belo foi o do governador em Jacarta. Mais do que uma escolha, realça a ação do jardineiro celeste.
Poucos
anos depois ele justificava-se: “Eu tenho
dado um pouco de atenção ao meu jardim. Isto não me afasta de Deus, antes pelo
contrário. Vejo na natureza um reflexo da sua beleza.” (NQ 34, 1913).
“As
belas flores cantam a glória do Criador…”
“Levanto
então o meu pensamento até Deus para louvá-lo por tantas maravilhas…”
“As
belezas naturais falam-me do Criador.”
Tudo
é visto com os olhos da fé. Até mesmo a chuva abundante é uma prova da solicitude
divina.
Por
coincidência nos Açores costuma-se dizer, tal qual o Pe. Dehon afirmava:
Aqui nas ilhas dos Açores
Não chove muito, não senhor.
É Deus que rega este jardim
Com generosidade e amor.
De
facto, não é necessário regar nem campos, nem jardins, nem mesmo no verão… pois
Deus, o Jardineiro Celeste, encarrega-se disso.
Se
o Pe. Dehon tivesse visitado os Açores, de certeza que faria a mesma apreciação
que fez acerca do jardim de Jacarta, pois todos os dias o Jardineiro Celeste
rega o seu paraíso açoriano…
E
o melhor jardim do mundo seria então dos Açores…
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