terça-feira, 28 de agosto de 2018

Agostinho é o seu nome


Memória de Santo Agostinho 
Séc IV, Norte de África (Argélia)

Um pequeno grande nome 
ou um grande pequeno nome.

A palavra agostinho é o diminutivo de augusto que significa grande.
Assim sendo Agostinho é um pequeno grande ou um grande pequeno.

Nome tão bem atribuído ao santo do dia.
Santo Agostinho é um pequeno homem grande (um génio e sábio)
e um grande homem pequeno (humilde e simples).

Mas pode ser também uma designação de carinho…. 
Agostinho ou o querido Augusto.



























sábado, 25 de agosto de 2018

Final desconcertante


Ano B – XXI domingo comum

Neste domingo terminamos o discurso explicativo de Jesus sobre a Multiplicação dos Pães e o Pão da Vida.
Palavras duras de ouvir, de compreender e de viver… mas que podem ser resumidas em 3 conclusões:

Tempo de opções
- Dizei de maneira inequívoca a quem quereis servir – a Deus que vos retirou da terra da escravidão ou aos deuses do mundo antigo, disse Josué na primeira leitura.
- Também vós quereis ir embora? Optai, disse Jesus no trecho do Evangelho.
Dizer sim a Deus é dizer não a tantas outras alternativas.
Que as nossas ações sejam concordes com as nossas opões.

Ao lado do mestre
- Senhor, a quem iremos
- Só tu tens palavras de vida eterna
A história de Spartacus, 70 ac em Roma. Era gladiador. Revoltou-se e organizou um exército de escravos. Ao serem capturados, no pátio da prisão o Centurião perguntou:
- Quem de vós é Spartacus? Apresente-se e assim poupará todos os outros escravos.
Quando Spartacus estava prestes para se levantar, cada escravo, um por um, sucessivamente levantou-se dizendo a mesma frase:
- Eu sou Spartacus.
E assim o seu líder foi protegido. Todos ficaram ao lado do seu mestre.
Também Pedro quis ficar ao lado do seu Mestre:
- Eu sou Spartacus... eu sou de Cristo. Eu estou com Ele. Dou a cara pelo meu Mestre.

Sair da crise
Dizem que é numa crise que se cresce mais e melhor. De facto, numa crise, basta deixar cair o ESSE para que uma pessoa crie. Em tempo de crise, crie, inove, dê o seu melhor.
De facto estamos num período conturbado, onde há muitas desilusões, abusos, abandonos etc.
Que fazer?
Dar o seu melhor.
Por exemplo, em plena crise de músicos, o que importa não é lamentar-se, criticar, condenar apenas, denunciar as más músicas ou interpretações sem qualidade. O que é necessário e urgente é produzir boa música, investir na arte, dar bom testemunho, tentar sair da crise, criando novas melodias.
Se parece que tudo se derruba à nossa volta e há debandada geral, sejamos capazes de ser diferentes, dando o melhor de nós mesmos.

À margem
Na segunda leitura, São Paulo fala do grande mistério da união da família.
Isto é de uma atualidade especial, visto estar a terminar na Irlanda com a Presença do Papa Francisco o IX Encontro Mundial das famílias e neste mês de agosto o Papa convidou a rezar com ele pelas famílias, um tesouro – para que as grandes escolhas económicas e políticas protejam a família como um tesouro da humanidade.
Quem tem uma família tem um tesouro…
Defender a família é defender o tesouro da humanidade… porque a revolução do amor só nasce na família.
A família é a esperança da Igreja e da humanidade, é um tesouro a descobrir e a proteger.
Mesmo que a minha família não seja perfeita, ela é um tesouro para mim e para Deus, e eu sou um tesouro para a minha família.



sexta-feira, 24 de agosto de 2018

O Apóstolo sincero


Festa de São Bartolomeu, Apóstolo

Sincero
Todo o apóstolo é ou deve ser sincero, tal como todo o cristão… mas São Bartolomeu é considerado por excelência o Apóstolo Sincero.
A sua festa é um amplo elogio à sinceridade.
- No Evangelho Jesus apresenta-o como: Um verdadeiro israelita em quem não há fingimento.
- Na oração da Colecta rezamos: São Bartolomeu se consagrou de coração sincero a Cristo Salvador.
- No hino das Laudes, um texto de António Moreira das Neves (séc XX)
         Ó Apóstolo Sincero
         Ó grande Bartolomeu:
         Apontai-nos o caminho
         Que leva da terra ao Céu.

         Por ver a sinceridade
         Que de vós irradiava
         Em Vós pões o seu olhar
         O Salvador que passava.

Que quer dizer sinceridade?
Uma pessoa sincera é uma pessoa sem cera.
Porque antigamente algumas peças de escultura eram feitas de mármore imperfeito com ranhuras e outros defeitos.
Para disfarçar essas falhas colocavam cera para preencher e regularizar.
Uma boa peça, sem imperfeições, era uma peça sem cera.
Sinceridade é assim a virtude que une a franqueza à verdade.
Uma pessoa sincera é alguém verdadeiro, puro, natural e espontâneo.
Ser sincero é não ter disfarce ou maquilhagem de qualquer tipo.

Esfolado
São Bartolomeu viveu e morreu revestido de Cristo.
Foi esfolado e depois decapitado. É por isso que o seu brasão apresenta 3 cutelos que serviram para arrancar-lhe toda a pele.
Mais do que contemplar a atrocidade dos seus algozes e a resistência e coragem do mártir, podemos antes valorizar o seu testemunho.
- Ele pregou na morte aquilo que experimentou na vida. Bartolomeu revestiu-se totalmente de Cristo. Por isso foi despido da sua pele já que ninguém podia despir-lhe da graça divina.
- Despojou-se completamente, num desprendimento total, até da sua própria pele. Incarnou por completo a pobreza.
- Sem pele, expôs-se com toda a verdade ao olhar divino, sem nada esconder ou sem ter nada a proteger a não ser a misericórdia divina.
- Ficou sem a sua pele, isto é, a sua proteção natural, porque Cristo era a sua única proteção.
- Mudou de pele, isto é, abraçou a plena conversão. Converter-se é deixar a pele antiga e assumir uma nova pele.
























Miguel Ângelo, no juízo final da Capela Sistina pintou 
São Bartolomeu com um cutelo numa mão e a sua própria pele na outra…

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Veste nupcial


5ª feira – XX semana comum

E a sala do banquete encheu-se de convidados. O rei, quando entrou, viu um homem que não estava vestido com o traje nupcial... e expulsou-o.

O que significa a veste nupcial?
Não podemos dizer que significa o batismo, nem a fé, porque ninguém pode entrar sem eles nas bobas.
Portanto, o que devemos entender por veste nupcial?
Só pode ser a caridade.
Entra, pois nas bodas, mas não leva a veste nupcial, aquele que pertencendo à Igreja tem fé, mas lhe falta a caridade.
(Cf. S. Gregório Magno, século VI, Sermão 38 sobre os Evangelhos)

As Bodas é a celebração da Eucaristia.
Quem entra sem a veste ou traje nupcial é quem recebe a comunhão indignamente, isto é, sem caridade nem amor.

Por isso São Paulo esclarece:
“Todo aquele que comer o pão e beber o cálice do Senhor indignamente será réu do corpo e do sangue do Senhor (1cor 11,27).



quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Serva na terra Rainha no Céu


Memória da Virgem Santa Maria, Rainha

O 5º mistério glorioso do Terço do Rosário, a Coroação da Virgem Santa Maria, Rainha, não é um dogma ou verdade de fé declarado pela Igreja, mas é uma verdade irrefutável pois é consequente com o Evangelho.
O trecho do Evangelho de hoje é a Anunciação que termina com as palavras de Maria: Eis a escrava do Senhor.
Então em que ficamos? Maria é rainha ou é escrava?

Jesus ensinou que servir é reinar, que o maior de todos é aquele que se faz servo de todos. É rei aquele que serve mais.
Então Maria, fazendo-se serva é automaticamente a maior no Reino dos Céus.

Serva na terra;
Rainha no Céu.













Na paróquia de Nossa Senhora da Misericórdia, onde sou pároco, perguntei hoje a quem a Igreja chama Rainha.
Uns disseram que era à Mãe de Jesus, outros que era a Maria de Nazaré, estes disseram que era a Nossa Senhora, aqueles que era à Mãe da Igreja.
Nós na oração da Salvé Rainha (desde o século XII) dizemos que a nossa Rainha é quem?
Dizemos Salvé Rainha, Mãe de Misericórdia…

A nossa Rainha é Mãe de Misericórdia.
A Mãe de Misericórdia é a nossa Rainha.

É por isso que a sua festa devia ser nestes dias e não nos finais de setembro, mas isso tem a ver com as disponibilidades do calendário e com as festas das outras paróquias vizinhas.
Hoje quero guardar no meu coração que a Nossa Rainha é a nossa Mãe de Misericórdia e que a nossa Mãe de Misericórdia (padroeira ou não) é a nossa Rainha.

terça-feira, 21 de agosto de 2018

A agulha e o camelo

3ª feira – XX semana comum

O paradoxo da agulha e do camelo

Para um camelo passar pelo fundo de uma agulha ou o camelo tem de ser muito pequeno ou então a agulha tem de ser muito grande.
Ou o rico tem de se tornar muito pequeno ou então a porta do reino de Deus tem de ser muito grande.

Rico = camelo
Reino = fundo da agulha
- Se o camelo é o rico, este tem de se tornar muito pequeno para entrar na porta estreita do Reino dos Céus.
- Se o rico é o camelo então a porta do Reino tem de ser muito grande, na sua misericórdia, para o deixar entrar.
Pode ser uma tarefa fácil desde que alivie a sua carga e se punha de joelhos.

Rico = fundo da agulha
Reino – riqueza do camelo
- Se o rico é o fundo de uma agulha, mesquinha e apertada, para receber o Reino de Deus (camelo com todos os seus valores e graças) tem de alargar os seus horizontes, as suas aberturas a Deus.
- Se o fundo da agulha é o rico então Deus (as riquezas do camelo) uma vez mais se fará pequeno e humilde (como na encarnação) para entrar na vida do rico.
Com certeza que Jesus quer que todos se tornem pequeninos para entrarem no Reino dos Céus. Ele fez-se pobre para nos enriquecer com a sua pobreza.

Conclusão pessoal:
Parece mais fácil passar um camelo pelo fundo da agulha do que um padre salvar-se.
De facto um padre salva-se do mesmo jeito que um camelo passa pelo fundo da agulha – aliviando carga (desprendimento) e pondo-se de joelhos…
Ou então um padre salva-se alargando o fundo da sua agulha para poder receber a enorme graça de Deus.


















NB
Nos tempos antigos as cidades eram muradas. Havia grandes portas e pequenas portas para entrar ou sair das cidades. As portas pequenas eram chamadas “fundo de agulha”.
Durante o dia estavam abertas as portas grandes e à noite somente as pequenas ou fundo de agulha estavam abertas.
Quando os viajantes chegavam depois do pôr-do-sol tinham de entrar pelas portas do fundo da agulha. Para isso tinham de apear-se, tirar a carga do dorso dos camelos, e fazê-lo passar de joelhos…


























De santo para santo


Memória de São Pio X (+1914)

O Papa que chamou santo ao Pe. Dehon

Pio X depois de uma audiência concedida ao Pe. Dehon, disse aos presentes:
- Se alguém anda à procura de algum santo… aí tem um, aquele que acabou de sair daqui… (AD B 48/2d, doc 24).























Também o Pe. Dehon chamou santo a Pio X quando recebeu em 1914 a notícia da sua morte:
- Pio X morreu. Ele foi nosso amigo, nosso benfeitor. Ele nos deu a aprovação. Era um santo. Eu rezo-lhe e invoco-o… Como ele era bom, simples e familiar quando eu ia vê-lo. Ele não permitirá que São Pedro me receba mal no céu.” (NQ 1914 – 82/35).

A profecia de Pio X sobre a santidade do Pe. Dehon ainda está em processo:
A 8 de Abril 2004 São João Paulo II assinou o decreto da beatificação do Pe. Dehon.
A 6 de Novembro de 2006 Bento XVI adiou a data da beatificação do Pe. Dehon.
A 5 de junho de 2015 o Papa Francisco na audiência aos dehonianos do Capítulo geral chamou o Pe. Dehon de Quase-Beato.

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

O jovem indeciso


2ª feira – XX semana comum

O episódio do jovem rico pode ser designado como o protótipo da indecisão.

O mal deste homem não está:
- em ser rico.
- nem em ser jovem.
- nem em ser apresado.
- nem em querer ser mais.
- nem em cumprir as suas obrigações.
O mal está em não ter a coragem de se decidir.
Por isso retirou-se entristecido.


Memória de São Bernardo (+1153)

Maria na tua vida:

“Seguindo-a…………..não te extravias;
Invocando-a………..…não desesperas;
Contemplando-a….…..não erras;
Com o seu amparo.…..não cais;
Com a sua proteção…..não temes
Às suas ordens………..não cansas
Com o seu favor……...atinges o porto.”



quinta-feira, 16 de agosto de 2018

A fórmula do perdão


5ª feira – XIX semana comum

Pedro perguntou quantas vezes deveria perdoar, se até 7 vezes.
Parece pouco mas afinal é muito porque são tantas vezes como os dias da criação, até mesmo no dia do descanso, isto é, perdoar todos os dias sem descansar.
Jesus diz que sim, sem descansar, não só todos os dias da semana mas até todos os minutos do dia. Fazendo bem as contas, perdoar de dois em dois minutos. E não é de minuto a minuto porque é preciso esperar que o outro peque…
Perdoar 70 vezes cada dia da semana, sem descanso.

A fórmula do perdão é perdoar 70X7 isto é, perdoar sempre porque a falta que na nossa vida essa pessoa nos faz é maior do que o erro que ela cometeu.



quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Regresso a casa



Solenidade da Assunção da Virgem Santa Maria

“Maria ficou junto de Isabel cerca de três meses
e depois regressou a sua casa.”

Esta anotação simples resume todo o mistério desta solenidade da Assunção da Virgem Santa Maria.
Ela regressou a sua casa…

Toda a sua vida foi uma autêntica viagem…
Da Galileia à Judeia (Visitação).
De Nazaré a Belém.
De Belém ao Egipto.
De Nazaré a Caná.
De Nazaré a Jerusalém e de Jerusalém a Nazaré (perda e encontro).
Até ao Monte Calvário.
A partir do Pentecostes com os Discípulos.
Da terra ao Céu na sua Assunção.

Esta última viagem celebramos hoje.
Por esta viagem ela entrou na Vida para nos lembrar a fazer da nossa vida uma viagem.























Um certo pároco, já de idade muito avançada despediu-se dos seus paroquianos dizendo que se retirava para preparar uma grande viagem.
Toda a gente ficou curiosa. Para onde viajaria o seu pároco? Devia ser uma grande viagem, pois exigia tempo de preparação. Porque é que se mete em trabalhos, pois já não tem idade para fazer grandes viagens. Até que alguém se atreveu a perguntar-lhe para onde tinha intenção de viajar. Ele respondeu simplesmente:
- Vou fazer a viagem que também qualquer um de vós um dia vai fazer… vou preparar-me para viajar até ao Céu, até à eternidade.
De facto ninguém se lembrava que havemos todos de fazer essa viagem até à glória de Deus…

A solenidade da Assunção mostra-nos que também nós iremos fazer essa viagem até ao céu…
Saibamos fazer a nossa preparação.
Façamos da nossa vida uma viagem e da última viagem a nossa vida eterna.
Aliás, nós não escolhemos vir ao mundo, mas temos o direito de escolher onde viver a eternidade.

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Pescar um milagre


2ª feira – XIX semana comum

Certo dia, quando um barco singrava as águas do mar de Tiberíades ou da Galileia, um homem rico, sem se aperceber, deixou cair uma moeda. Ela atingiu a borda do barco, rodopiou por alguns instantes, caindo em seguida nas águas esverdeadas. Não era uma peça de dinheiro qualquer, mas um estáter, a valiosa moeda grega que valia quatro dracmas, o equivalente a quatro dias de trabalho.
Entre as várias espécies de peixe que povoam o lago, há uma bastante curiosa: trata-se de um peixe que os sábios de hoje denominam Hemichromis sacra. Essa espécie tem o hábito de guardar os filhotes na boca; quando chegam a certo tamanho, ele os expele, colocando um seixo no lugar. Naquele dia, porém, quando um desses peixes, tendo expelido o último filhote, procurou um seixo para preencher o vazio da boca, viu aquele estáter descendo rumo ao fundo do lago, e logo o abocanhou.
Dias depois, quando aquele peixe nadava nas cercanias da cidade de Cafarnaum, alguma coisa na água atraiu a sua atenção. Parecia um petisco saboroso, e ao tentar comê-lo, foi fisgado por um anzol. Debateu-se, mas foi em vão. Mãos experientes o puxaram para fora do lago, e a cena que se seguiu foi deveras espantosa: de joelhos, com o estáter de prata rebrilhando na palma da mão, o pescador, tomado de alegria e reverência, glorificou a Deus, guardou a moeda e devolveu o peixe ainda vivo ao mar.

Nesta história tudo é natural…
1º - Uma moeda cai no lago Tiberíades, como muitas outras caíram antes e depois daquela que Pedro encontrou na boca do peixe.
2º - Um peixe da espécie Hemichromis sacra, que comumente coloca pedrinhas na boca para substituir os filhotes que expeliu, ao invés de pedra, abocanha aquela moeda. Também é verosímil que aconteça.
3º - Pedro, como tantos pescadores antes e depois dele, lança um anzol no lago, pescando um peixe. Muitas vezes ele havia pescado peixes dessa espécie em particular, em cujas bocas ele encontrara pedrinhas. Mas, nesse dia, lá estava a moeda predita por Jesus.
Deus não criou uma moeda especial, nem um peixe especial, nem alterou especialmente os hábitos de um peixe qualquer, nem alterou a arte de pescar de um homem experiente nessa arte.
 Ele "apenas" coordenou os acontecimentos para que Sua vontade se concretizasse através de um anzol.
Onde está o segredo?
A grande questão está no momento em que Pedro lançou o anzol, e o momento foi determinado por uma ordem: "Vai ao mar e atira o anzol".
O milagre acontece no instante em que um homem sensato, vivido, de muitas experiências e poucas ilusões, deixando de lado as dúvidas e a indecisão, resolve atender às palavras daquele jovem Galileu, que sabia muito de marcenaria, mas muito pouco sobre peixes.
Pedro aprendeu a saber, como nós também aprendemos, que aquele Galileu era muito mais do que aparentava. Se Ele ordenou, obedeço. Ele sabe o que diz, Ele sabe o que faz, Ele é o que é.
O milagre está em obedecer a Deus.
Não basta receber um dom, é preciso conquistar.
Milagre é dom e esforço.
É receber de mão beijada, em mão calejada.
(Inspirado em https://pensamento-cristao7.webnode.com)

Pescando mensagens
Jesus não deixou de pagar os impostos
- para dizer que quer fazer o que os seus discípulos fazem, para que estes façam aquilo que ele faz.
- para dizer que Deus tem as suas contas em dia em relação aos homens para que os homens não se esqueçam de ter também as suas contas em dia em relação a Deus.