quarta-feira, 30 de março de 2022

Não é homem feito Deus


4ª feira – IV semana da quaresma

Acusavam Jesus de se fazer igual a Deus.

É verdade ou não?

Não é verdade.

De facto Jesus não se faz igual a Deus.

Ele mesmo é Deus.

Jesus faz-se igual aos homens. Em tudo igual a nós exceto no pecado.

Sendo Deus, assumiu a nossa humanidade.

O movimento é de cima para baixo e não de baixo para cima.

O reino de Deus veio até nós.

É Jesus que se tornou homem.

Portanto os judeus não tinham razão ao acusarem Jesus de se fazer Deus.

É o contrário – Deus é que se fez homem…

Não é homem feito Deus, mas Deus feito homem.

É Deus connosco.

A Ele toda a glória e louvor.

 

Ver também:

Critérios de avaliação

Levar a sério

 

terça-feira, 29 de março de 2022

A culpa é dos outros


3ª feira – IV semana da quaresma

- Queres ser curado?

- Eu quero, sim!

- Então por que é que não entras na piscina?

- A culpa é dos outros, que não me ajudam a levar a minha enxerga até lá, já lá vão trinta e oito anos.

Então Jesus disse-lhe:

- Levanta-te, toma a tua enxerga e anda, isto é, assume a culpa e não atribuas a outrem.

No mesmo instante o homem ficou são e carregou a sua enxerga, ou então, carregou a sua enxerga e ficou são.

Ele ficou curado quando deixou de atribuir a culpa aos outros, quando deixou de se considerar vítima da irresponsabilidade dos outros.

 

Também nós só somos curados ou perdoados quando assumimos a culpa e não nos desculpamos com os outros…

 

A culpa é sempre dos outros, ou seja, a culpa nunca é minha.

- Ah se os outros me ajudassem

- Ah se os outros fossem melhores

- Ah se os outros me apoiassem

- Ah se dependesse de mim

- Ah se a minha família fosse diferente

- Ah se as circunstâncias fossem outras

- Ah se eu tivesse vivido naquele tempo

- Ah se os outros rezassem por mim

- Ah se …


À margem:

Parece-me que este homem curado é alguém ingrato ou mal-agradecido. De facto, depois de ter sido curado, foi denunciar o seu benfeitor: Foi Jesus quem me disse para tomar a enxerga  e andar. Foi Jesus quem me curou. 

Desde então os judeus começaram a perseguir Jesus por fazer isto num dia de sábado.

Talvez o homem pensasse que estaria a fazer uma boa ação, indicando o nome de Jesus e o seu grande poder.

Em todo o caso, Jesus faz o bem, mesmo quando não recebe gratidão ou reconhecimento, mesmo quando é perseguido por ser bom.

 

Ver também:

Carregar a cruz

A cura de um preguiçoso

Toma a tua enxerga

Os cinco pórticos

Curar o corpo e a alma

Paralisias várias

Diálogo


sexta-feira, 25 de março de 2022

Crónica de um santo (19)


Crónica de um santo na Madeira

19ª semana – Do batismo à santa unção

No dia do nosso batismo as portas do Paraíso abrem-se para nós e Deus Pai faz a sua declaração de amor:

- Este é o meu filho muito amado.

A partir daí cada dia, cada momento é um pequeno passo em direção à nossa pátria celeste.

Podemos constatar que toda a vida do beato Carlos foi uma celebração continuada de todos os sacramentos.

Os compromissos do batismo e do crisma nunca esquecidos, a confissão e a eucaristia sempre presentes, o matrimónio desde sempre orientado para a eternidade, o sacerdócio sempre respeitado e valorizado e a santa unção desejada e saboreada, como coroamento desse itinerário.

Ao assinalarmos nesta semana a santa unção do enfermo Carlos de Áustria, glorificamos a Deus pelas maravilhas que fez neste ilustre filho da Igreja.

Não queremos esquecer um pormenor.

O povo tem um ditado que diz: Morrendo e aprendendo. No caso da vida do beato Carlos, temos de corrigir – Morrendo e ensinando.

De facto, no leito de morte, não deixou escapar a oportunidade de dar uma lição de vida e de fé ao seu primogénito, querendo tê-lo presente junto de si “para ele aprender, enquanto católico, aquilo que terá de fazer quando chegar a sua vez.

Os santos são assim, morrendo e ensinando!

25 de março de 1922 – sábado

Solenidade da Anunciação do Senhor.

Toda a família imperial se sentia angustiada. Por causa do medo de contágio as crianças não podiam ver o pai. A mãe levou-os desta vez à cabeceira do pai, mas este estava tão pálido e com a barba por fazer que parecia um desconhecido. Alguns ficaram com medo e Roberto, que tinha seis anos, desatou a chorar.

Não passava despercebido ao Imperador o jeito especial de D. Constança de tratar as crianças. Por isso o Imperador exclamava: “que pena a Constança não ter filhos!” Na verdade, essa era um assunto que entristecia D. João de Almeida e D. Constança: estavam casados muitos anos e ainda não tinham recebido a graça de ter filhos. Mesmo muito doente o Imperador não se esqueceu do sofrimento dos seus amigos e disse-lhes que quando fosse para o Céu ia pedir a Jesus que lhes desse a graça de ter um filho. E de facto aconteceu que em setembro de 1923 nasceu-lhes um menino a quem puseram o nome de Miguel. Quando a Imperatriz soube dessa notícia ficou muito comovida, pois era a prova de que o seu marido se lembrava do que tinha prometido aos seus amigos João e Constança. Assim certamente também si iria lembrar dela, dos seus filhos e de todo o seu povo. Como sinal de gratidão ela ofereceu o vestido de batizado do Imperador Carlos aos seus amigos portugueses para usá-lo no Batismo do pequenino. D. Miguel de Almeida nunca mais se desfez dessa relíquia.

 

26 de março de 1922 – domingo

Quarto Domingo da Quaresma.

O Pe. Paul Zsamboki celebrou missa no quarto do doente.

Com o imperador doente havia doze dias, a imperatriz deslocou-se à Igreja de Nossa Senhora do Monte e participou na procissão para pedir a cura do marido na Procissão do Senhor dos Passos. A população local associou-se à sua oração pela recuperação do Imperador. Até os foguetes, que normalmente eram soltos em tal ocasião, foram suspensos para não perturbar o repouso do enfermo.

 

27 de março de 1922 – segunda-feira

Foi divulgado que piorou o estado de saúde do Imperador.

O Pe. Paul Zsamboki administrou a santa unção ao Imperador. Quando o sacerdote terminou o ofício, o imperador acrescentou: Perdoo a todos aqueles que trabalham contra mim, e continuarei a rezar e a sofrer por eles.

Otto, que ainda não tinha dez anos, ouvia estas palavras, o pai quis tê-lo presente, “para ele aprender, enquanto católico, aquilo que terá de fazer quando chegar a sua vez.

 

28 de março de 1922 – terça-feira

Foi anunciado que o ilustre enfermo continuava no mesmo estado. Os médicos que se revezavam à cabeceira do doente constatando uma dupla pneumonia, aplicaram ventosas e deram injeções de essência de terebentina.

 

29 de março de 1922 – quarta-feira

Às três da manhã, o coração deu sinais de fraqueza e o médico deu-lhe uma injeção de cafeína; uma hora mias tarde, a crise repetiu-se e a solução foi a mesma. Começaram a manifestar-se dificuldades de respiração e teve de usar máscara de oxigénio.

Foi noticiado que tinha piorado o estado de saúde do Imperador e que os seus médicos assistentes se mantinham à cabeceira do paciente.

 

30 de março de 1922 – quinta-feira

Foram divulgadas ligeiras melhoras do enfermo.

Em seu leito de enfermo, o Imperador disse à Condessa Mensdorff: “É tão bom ter fé no Sagrado Coração de Jesus! Se não fosse isso, seria impossível suportar esses sofrimentos.”

Por toda a sua vida e também durante a última doença, trouxe, debaixo do seu travesseiro, uma imagem do Sagrado Coração de Jesus. Certa vez, quando a Imperatriz quis que ele conseguisse ter um pouco do tão necessário sono, ela tirou o quadro de debaixo do travesseiro e segurou-o diante dos olhos do Imperador, dizendo-lhe que era necessário que dormisse e que, portanto, deveria pedir isso ao Senhor. O Imperador fixou os seus olhos na imagem e rezou: “Meu Amado Salvador, por favor, concedei-me dormir.” Então, pôde adormecer e repousar por três necessárias horas.

 

31 de março de 1922 – sexta-feira

No décimo sétimo dia da doença, Carlos começou a delirar.

Os médicos aplicavam ventosas e insistiam nas injeções de terebentina, seguidas de outras de adrenalina; era sua preocupação aliviar-lhe as dores, excluída já por completo a possibilidade de cura.

Carlos rezava em voz alta; as suas mãos trémulas não largavam o crucifixo.

Dos escritos da Irmã Virgínia, Clarissa: “Sexta-feira dia 31 de março de 1922 recebi um bilhete de uma senhora, esposa do banqueiro Luís da Rocha Machado: Irmã, peço, por amor de Deus, que peça nas suas orações ao Imaculado Coração de Maria que obtenha do Divino coração de Jesus as melhoras na saúde de um pai de família gravemente enfermo. Trata-se do ex-imperador de Áustria, nosso hóspede. Confio nas suas orações. Sua afetuosa irmã no Senhor.

À noite, ao fazer a via sacra, pedi à Santíssima Virgem que, pelas dores do seu Imaculado coração, obtivesse do Divino Coração de Jesus as melhoras do paciente encomendado. Rezando Completas a Santíssima Virgem me visitou e com a alma cheia de alegria pela sua visita, disse-lhe – Mãe querida, não vos deixarei ir até que me concedeis a graça da saúde para o ex-imperador, vosso filho e amigo… A Santíssima Virgem me respondeu: Não, querida filha. Ele vai morrer. Essa é a vontade de Deus em seus desígnios de amor. Jesus é o Senhor da vida e da morte. Será o braço de Deus quem lhe dá a morte e não um braço vingador e desconhecido. Os espiões procuram-no sem descanso. Quando compreendi a certeza da sua morte, ofereci-me se fosse necessário para consolo da sua alma. Então a Santíssima Virgem disse-me: Essa alma será bem-aventurada porque me tem sido sinceramente devota. Sempre quis servir-me a amar-me.

 

quinta-feira, 24 de março de 2022

O demónio que era mudo


5ª feira – III semana da quaresma

Parece-me que o demónio é sempre mudo.

Porquê?

- Porque faz sempre as coisas pela calada, sem fazer barulho, sem barafustar ou reclamar. Ninguém pode acreditar nas suas palavras ou promessas.

- Porque é alguém com quem não podemos dialogar. Não vale a pena negociar com ele, porque não nos ouve, ou age como se não nos ouvisse. Ninguém pode ir na sua conversa.

- Porque ele só se manifesta através de ações e não de palavras. O que devemos temer são as suas ações não as suas palavras. Ninguém aceite as suas propostas.

 

Só podemos escutar a Deus, pois o demónio é mudo.

Só podemos dialogar com Deus, pois só ele nos escuta.

Só podemos seguir as obras de Deus, pois só ele abre o nosso coração.

 

Hoje eu rezo para que Deus me ajude a livrar-me da tentação de dialogar, de escutar ou seguir as ações do maligno.

Que eu só tenha boca para louvar a Deus,

só tenha coragem para fazer as obras de Deus,

só tenha vontade de seguir os desígnios de Deus.

 

Ver também:

Sinais atuais

E o mudo falou

Demónio mudo

Povo de Deus, Deus do povo

Endemoninhado e mudo

 

quarta-feira, 23 de março de 2022

Só ensino o que pratico


4ª feira – III semana da quaresma

 

Disse Jesus:

- Não vim para abolir a Lei e os Profetas, mas para dar-lhes pleno cumprimento.

De facto, só Cristo cumpre em plenitude a Lei e os Profetas.

Ele veio para cumprir a Palavra, fazer a vontade do Pai, realizar os desígnios divinos.

E Jesus acrescentou:

- Quem praticar e ensinar esses mandamentos, será considerado grande no reino dos Céus.

Quem pratica está a ensinar.

Quem ensina está a praticar.

Nós ensinamos o que praticamos.

E praticamos o que ensinamos.

 

Nós ensinamos só com o exemplo.

Ensinamos a perdoar, perdoando.

Ensinamos a servir, servindo.

Ensinamos a rezar, rezando.

Ensinamos a amar, amando.

 

E ensinamos a nós mesmos fazendo:

Aprendemos a perdoar, perdoando.

Aprendemos a servir, servindo.

Aprendemos a rezar, rezando

Aprendemos a ama, amando.

 

À margem:

O amor verdadeiro está escondido nos pequenos preceitos.

O caminho da Quaresma não é fazer grande jejuns, dar esmola, grandes ofertas, passar noites inteiras em oração, retiros rigorosos.

Se esperamos estas grandes circunstâncias nunca as teremos.

Jesus convida-nos a praticar os “mínimos preceitos e ensiná-los a todos”, somente assim seremos grandes, isto é, seremos alguém no Reino dos céus.

Um grande amor disfarça-se sempre em pequenos gestos.

Ver também:

O pecado do esquecimento

Estar bem perto

Bem perto de mim

Pela estrada fora

Fortiter in re

 

Via Sacra (22)


A via-sacra pela PAZ

A PAZ pela via-sacra


I Estação: Jesus é condenado à morte

Sem paz não há verdade

Sem verdade não pode haver paz

 

Leitor:

Pilatos perguntou a Jesus – Que é a verdade? (Jo 18,38)

Desejando agradar à multidão, soltou-lhes Barrabás; e, depois de mandar flagelar Jesus, entregou-o para ser crucificado. (Mc 15,15)

 

Todos:

Senhor, fazei de mim um instrumento da vossa paz!

Onde houver erro que eu leve a verdade.

 

 

II Estação: Jesus carrega com a cruz

Sem paz não há amor

Sem amor não pode haver paz

 

Leitor:

Se alguém quiser vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome a sua cruz dia após dia, e siga-me. (Lc 9,23)

 

Todos:

Senhor, fazei de mim um instrumento da vossa paz!

Onde houver ódio que eu leve o amor.

 

 

III Estação: Jesus cai pela primeira vez

Sem paz não há fé

Sem fé não pode haver paz

 

Leitor

Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que eu hei de aliviar-vos. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito. Pois o meu jugo é suave e a minha carga é leve. (Mt 11,28-30)

 

Todos:

Senhor, fazei de mim um instrumento da vossa paz!

Onde houver dúvida que eu leve a fé.

 

 

IV Estação: Jesus encontra a sua mãe

Sem paz não há esperança

Sem esperança não pode haver paz

 

Leitor:

Aquele que fizer a vontade de Deus, esse é que é meu irmão, minha irmã e minha mãe. (Mc 3,35)

 

Todos:

Senhor, fazei de mim um instrumento da vossa paz!

Onde houver desespero que eu leve a esperança.



V Estação: Simão de Cirene ajuda Jesus

Sem paz não há união

Sem união não pode haver paz

 

Leitor:

Jesus perguntou: Qual te parece ter sido o próximo daquele homem que caiu nas mãos dos salteadores?

Respondeu: O que usou de misericórdia para com ele.

Jesus retorquiu: Vai e faz tu também o mesmo. (Lc 10, 36-37)

 

Todos:

Senhor, fazei de mim um instrumento da vossa paz!

Onde houver discórdia que eu leve a união.

 

 

VI Estação: Jesus encontra Verónica

Sem paz não há luz

Sem luz não pode haver paz

 

Leitor:

Ó vós todos que passais pelo caminho, olhai e vede se existe dor igual à dor que me atormenta. (Lm 1,12)

 

Todos:
Senhor, fazei de mim um instrumento da vossa paz!

Onde houver trevas que eu leve a luz.

 

 

VII Estação: Jesus cai pela segunda vez

Sem paz não há perdão

Sem perdão não pode haver paz

 

Leitor:

Na verdade, quem quiser salvar a sua vida, há de perdê-la; mas, quem perder a sua vida por causa de mim e do Evangelho, há de salvá-la. (Mc 8,3-35)

 

Todos:
Senhor, fazei de mim um instrumento da vossa paz!

Onde houver ofensa que eu o perdão.

 

 

VIII Estação: Jesus encontra as mulheres de Jerusalém

Sem paz não há alegria

Sem alegria não pode haver paz

 

Leitor:

Jesus voltou-se para elas e disse-lhes: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim, chorai antes por vós mesmas e pelos vossos filhos. (Lc 23, 28)

 

Todos:

Senhor, fazei de mim um instrumento da vossa paz!

Onde houver tristeza que eu leve a alegria.

 

 

IX Estação: Jesus cai pela terceira vez

Sem paz não há consolação

Sem consolação não pode haver paz

 

Leitor:

E disse-lhes: A Minha alma está numa angústia mortal; ficai aqui e vigiai. (Mc 14,34)

 

Todos:

Oh Mestre, fazei que eu procure mais

consolar que ser consolado.

 

 

X Estação: Jesus é despojado das suas vestes

Sem paz não há compreensão

Sem compreensão não pode haver paz

 

Leitor:

Assim se cumpriu a Escritura, que diz:

Repartiram entre eles as minhas vestes e sobre a minha túnica lançaram sortes. (Jo 19,24)

 

Todos:

Oh Mestre, fazei que eu procure mais

compreender que ser compreendido.

 

 

XI Estação: Jesus é crucificado

Sem paz não há amor

Sem amor não pode haver paz

 

Leitor:

Então, Jesus, ao ver ali ao pé a sua mãe e o discípulo que ele amava, disse à mãe: Mulher, eis o teu filho!

Depois, disse ao discípulo: Eis a tua mãe!

E, desde aquela hora, o discípulo acolheu-a como sua. (Jo 19, 26-27)

 

Todos:

Oh Mestre, fazei que eu procure mais

amar que ser amado.

 

 

XII Estação: Jesus morre na cruz

Sem paz não há caridade

Sem caridade não pode haver paz

 

Leitor:

Dando um forte grito, Jesus exclamou: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.

Dito isto, expirou. (Lc 23,46)

 

Todos:

Senhor, fazei de mim um instrumento da vossa paz!

Pois é dando que se recebe.

 

 

XIII Estação: Jesus é descido da cruz

Sem paz não há piedade

Sem piedade não pode haver paz

 

Leitor:

Uma espada trespassará a tua alma.

Assim hão de revelar-se os pensamentos de muitos corações. (Lc 2,25)

 

Todos:

Senhor, fazei de mim um instrumento da vossa paz!

Pois é perdoando que se é perdoado.

 

 

XIV Estação: Jesus é sepultado

Sem paz não há vida

Sem vida não pode haver paz

 

Leitor:

José de Arimateia foi ter com Pilatos e pediu-lhe o corpo de Jesus. Descendo-o da cruz, envolveu-o num lençol e depositou-o num sepulcro novo talhado na rocha. (Lc 23,52)

 

Todos:

Senhor, fazei de mim um instrumento da vossa paz!

Pois é morrendo que se vive para a vida eterna.

 

 

XV Estação: Jesus ressuscita

Sem paz não há ressurreição

Sem ressurreição não pode haver paz

 

Leitor:

Veio Jesus, pôs-se no meio deles e disse-lhes: A paz esteja convosco!

Os discípulos encheram-se de alegria por verem o Senhor.

Ele voltou a dizer-lhes: A paz esteja convosco! Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós… (Jo 20,10-21)

 

Todos:

Senhor, fazei de mim um instrumento da vossa paz!

Que eu leve a paz ao mundo inteiro. Ámen.