quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

Caranguejo do Padre Xavier


Memória de São Francisco Xavier, 1552

Presbítero, Padroeiro das Missões

 

Até à exaustão

A cruz de São Francisco Xavier foi a evangelização até à exaustão.

De facto, como missionário morreu de esgotamento na ilha de Sanchoão, às portas da China. Durante apenas 11 anos como missionário no Oriente tinha percorrido mais de 30 mil léguas terrestres, ou seja, 144.840 quilómetros (o que dá mais de 3 vezes a volta à terra) e batizado mais de 700 mil almas. A frequência era tal que, de acordo com um relato "às vezes, de tão cansado por administrar esse sacramento, era incapaz de mover o braço".

Antes de São Francisco Xavier partir para sua grande missão, Santo Inácio lhe dirigiu estas últimas palavras: "Vai e incendeia tudo!" Foram preciso apena 11 anos para Francisco Xavier cumprir esta missão.

O santo, a cruz e o caranguejo

Hoje é dia de São Francisco Xavier - grande missionário - muitas vezes representado na companhia de um caranguejo. Porquê?

Sendo o grande evangelizador das Índias e do Extremo Oriente, São Francisco Xavier encontrava-se em viagem pelo Mar das Molucas quando uma grande tempestade se abateu sobre o navio, que ameaçava afundar-se.

O santo decidiu tocar nas águas revoltas com o crucifixo que tinha sempre consigo (oferecido por Santo Inácio), mas ao fazê-lo deixou-o cair. O mar acalmou, mas São Francisco ficou desolado julgando para sempre perdido aquele objeto que tanto fervor lhe trazia na meditação da Paixão de Nosso Senhor.

No entanto, no dia seguinte, estando na praia, um caranguejo veio até junto de São Francisco, trazendo consigo a cruz numa das suas pinças. O animal depositou a cruz junto do seu legítimo dono e voltou para o mar.

Este episódio deixou todos os que o testemunharam extremamente comovidos e São Francisco ficou ali mesmo ajoelhado durante uma hora em oração. Depois disso proibiu quem quer que fosse de o referir, temendo que prejudicasse a sua missão naquelas terras.

O relato do episódio chegou até nós através do marinheiro português Fausto Rodrigues, um dos homens presentes naquele dia, e encontra-se presente no processo de canonização de São Francisco Xavier.

Mais tarde, no começo do século XVIII, um governador, de Pondichéry no sudeste da Índia, pediu a um capitão que se faria à vela para as Molucas, que fosse de Amboíno a Baranura, e que lhe trouxesse alguns caranguejos daquelas paragens a fim de os conservar em memória daquele que havia restituído o crucifixo de São Francisco Xavier do fundo do mesmo mar.

Não era para si que o governador pedia, mas para um amigo que desejava possuí-lo, o que lhe parecia dever ser uma espécie de relíquia do nosso santo.

O capitão fez procurar caranguejos desde Amboíno até Baranura, mas em vão; como são, de ordinário, tão comuns em todos os mares, os marinheiros da tripulação não podiam explicar a sua completa ausência em todo o percurso que exploraram com tanta atenção.

Finalmente, encontraram um, um só, e este trazia uma cruz sobre a concha! Era o primeiro daquela espécie que se tinha visto naquelas paragens, e foi o único que se pôde levar ao governador porque, não obstante todas as pesquisas, não se puderam encontrar outros de espécie alguma. Este único que foi dado pelo governador ao seu amigo e transmitido aos herdeiros deste, foi levado a França e tivemos ocasião de o ver e admirar. Ele difere daquele que os índios chamam “caranguejo de São Francisco Xavier”.

“Charybdis feriata” (ou “cruciata”), é o caranguejo do Padre Xavier.

Neste, nota-se ao pé da cruz, que parece sair de um pedestal, dois personagens envolvidos em mantos; todas as formas são bem pronunciadas: é um homem de um lado, uma mulher do outro; adivinha-se ser a Santíssima Virgem e São João.

Aquela espécie só se encontra em pleno mar e mui raras vezes; quando os indianos têm a felicidade de encontrar um daqueles caranguejos, apossam-se dele e conservam-no com grande respeito, porque é o caranguejo de São Francisco Xavier.

 

Qual a importância de tudo isto?

Uma vez partilhei estas histórias com os meus colegas de comunidade e alguém me chamou ingénuo.

- Como é que tu dizes isso como se acreditasses em tudo? Não vês que é fantasia?

- Não sei se é fantasia ou não. Talvez eu seja simples demais ou ingénuo, mas sei bem que às vezes é Deus quem arranja caminhos para se aproximar dos homens, outras vezes são estes a arranjar caminhos para se aproximarem de Deus. O que interessa é que haja um encontro entre Deus e o homem.

 

Ver também:

Papa Francisco é Xavier

O segredo de Francisco Xavier

Missionário substituto

Parece doido, mas é santo

Xavier

Francisco Xavier no céu

Sem luta não há glória

Padroeiro das missões

Francisco Missionário

Missionário do Oriente

Francisco Xavier

 

domingo, 30 de novembro de 2025

Quando chegou a diligência


Ao assinalar os 90 anos da morte de Fernando Pessoa quero evocar a sua memória transcrevendo algumas passagens do seu Livro do Desassossego.

A) Na curva da vida

471.

Os que morrem viraram a uma esquina, e por isso os deixámos de ver…

 

B) Um transeunte a menos na quotidianidade de ruas

481.

Entrei no barbeiro no modo do costume, com o prazer de me ser fácil entrar sem constrangimento nas casas conhecidas. A minha sensibilidade do novo é angustiante: tenho calma só onde já tenho estado.

Quando me sentei na cadeira, perguntei, por um acaso que lembra, ao rapaz barbeiro que me ia colocando no pescoço um linho frio e limpo, como ia o colega da cadeira da direita, mais velho e com espírito, que estava doente. Perguntei-lhe sem que me pesasse a necessidade de perguntar: ocorreu-me a oportunidade pelo local e a lembrança. "Morreu ontem", respondeu sem tom a voz que estava por detrás da toalha e de mim, e cujos dedos se erguiam da última inserção na nuca, entre mim e o colarinho. Toda a minha boa disposição irracional morreu de repente, como o barbeiro eternamente ausente da cadeira ao lado. Fez frio em tudo quanto penso. Não disse nada.

Saudades! Tenho-as até do que me não foi nada, por uma angústia de fuga do tempo e uma doença do mistério da vida. Caras que via habitualmente nas minhas ruas habituais — se deixo de vê-las entristeço; e não me foram nada, a não ser o símbolo de toda a vida.

O velho sem interesse das polainas sujas que cruzava frequentemente comigo às nove e meia da manhã? O cauteleiro coxo que me maçava inutilmente? O velhote redondo e corado do charuto à porta da tabacaria? O dono pálido da tabacaria? O que é feito de todos eles, que, porque os vi e os tornei a ver, foram parte da minha vida? Amanhã também eu me sumirei da Rua da Prata, da Rua dos Douradores, da Rua dos Fanqueiros. Amanhã também eu a alma que sente e pensa, o universo que sou para mim — sim, amanhã eu também serei o que deixou de passar nestas ruas, o que outros vagamente evocarão com um "o que será dele?". E tudo quanto faço, tudo quanto sinto, tudo quanto vivo, não será mais que um transeunte a menos na quotidianidade de ruas de uma cidade qualquer.

 

C) Os poemas que escrever vivem sem enquanto

258.

Se um homem escreve bem só quando está bêbado dir-lhe-ei: embebede-se. E se ele me disser que o seu fígado sofre com isso, respondo: o que é o seu fígado? É uma coisa morta que vive enquanto você vive, e os poemas que escrever vivem sem enquanto.

 

D) Adormecer para acordar no céu

40.

Considero então que coisa é esta a que chamamos morte… Nem há nada menos de quem pensa que supor a morte um sono. E se a morte se assemelha ao sono, deveremos ter a noção de que se acorda dela…

A mim, quando vejo um morto, a morte parece-me uma partida. O cadáver dá-me a impressão de um trajo que se deixou. Alguém se foi embora e não precisou de levar aquele fato único que vestira.

 

E) Um dia chegará a diligência

1

Considero a vida uma estalagem onde tenho que me demorar até que chegue a diligência do abismo. Não sei onde ela me levará. Porque não sei nada…

Para todos nós descerá a noite e chegará a diligência… Se o que deixar escrito no livro dos viajantes puder, relido um dia por outros, entretê-los também na passagem, será bem. Se não o lerem, nem se entretiverem, será bem também.

 

Ver também:

Um poeta na eternidade

 

sexta-feira, 28 de novembro de 2025

As pessoas são como árvores


6ª feira – XXXIV semana comum

As pessoas são como as árvores

As arvores são como as pessoas

O penúltimo dia do ano litúrgica termina com uma mensagem otimista ou positiva, apontando não para aquilo que acaba, mas para o que está a começar.

Quando parece que tudo está acabado, as árvores sem folhas, nem tudo está perdido. Começa a aparecer uns rebentos novos… é tempo de recomeçar.

… Assim quando virdes acontecer estas coisas, sabei que está próximo o reino de Deus.

 

Olhai a figueira e as outras árvores.

1º olhar- Sê como uma árvore: muda as folhas, mas guarda as tuas raízes que são a Fé, a Família, a Fidelidade, a Felicidade e Esperança…

É por isso que a figueira todos os anos dá rebentos novos.

 

2ºolhar – As pessoas como as árvores: não se conhecem as pessoas pela sua folhagem, isto é, pelas aparências; conhecem-se, antes, pelos seus frutos, isto é, pela sua generosidade e pelo seu amor.

 

3º olhar – A árvore que tanto admiramos pela sua grandeza também precisou de tempo para poder crescer. Nenhuma semente vira árvore de um dia para o outro ou da noite para o dia.

 

4º olhar – As árvores crescem para o alto, para a luz, para o céu. Com a idade as pessoas crescem mais para os lados do que para cima. É tempo de crescer para dentro porque quem cresce interiormente está a crescer para o alto.

 

5º olhar – Uma árvore cai para o lado para onde pende. Lembro-me de uma brincadeira de criança chamada “o jogo da estátua”. As crianças estão pulando, dançando, fazendo qualquer coisa e quando de improviso o chefe do grupo grita “estátua” e todos deverão permanecer paralisados, como estavam quando ouviram o grito “estátua”. <<fica fora de jogo quem não conseguir ficar em estátua. A maior parte das vezes devido ao desequilíbrio da posição em que se encontrava. Também assim será o momento do encontro com Deus. Quando o Senhor nos chamar, quando disser “estátua”, não haverá possibilidade alguma de mudança, mas nos apresentaremos a Ele como fomos encontrados ou para onde estivermos inclinados.

De facto, para onde a árvore pende, para lá cairá.

 

Ver também:

O inverno também acabará

A árvore é boa professora

Olhar para o que começa

Tudo passa, tudo passará

Cada árvore é um livro

O tempo e a eternidade

Nunca passará

Florir de novo

Aprender da figueira

 

quarta-feira, 26 de novembro de 2025

Deus fala através de grafítis


4ª feira – XXXIV Semana comum

Sabemos que Deus fala através de palavras, gestos, ações, anjos, pessoas, de fenómenos, de coisas, da história e até do silêncio.

Jesus falava através das parábolas, dos lírios do campo e das aves do céu, da sementes de mostarda, trigo ou joio…

E fala também através de grafitis? (Desenho, inscrição, assinatura ou afim, feito geralmente com tinta de spray, em muros, paredes e outras superfícies urbanas)

Claro que sim.

Hoje na primeira leitura Deus fala através de grafitis:

Mené, téquel, parsin – palavras aramaicas escritas na parede do palácio do rei dos Caldeus, Baltasar.

Esses grafitis querem dizer – contado, pesado, dividido.

Traduzindo isso em símbolos ou objetos, Deus fala através da calculadora, de balança e de faca.

Ainda hoje Deus apresenta-nos essas palavras ou objetos, não para nos avaliar, mas para que nos avaliemos a nós mesmos.

Vamos contar as nossas ações, boas ou menos boas, vamos pesar os nossos créditos, vamos separar o mal do mal.

 

À margem:

Deus fala ainda através do assobio.

É verdade.

Há poucos dias lemos no Ofício de Leitura uma passagem do Profeta Ezequiel que ponha na boa de Deus:

- Com um assobio os chamarei e reunirei, porque os libertei, e eles serão numerosos como outrora – assim fala o Senhor.  (Zac10,8)

Deus continua a nos chamar através de todos os meios, porque tudo e todos nos podem levar até Ele.

 

Ver também:

Ameaça ou prémio

Perseverança

O fim dos tempos e os tempos do fim

Os nossos inimigos

Línguas de fogo

Tal como Jesus

Perseguidos em casa

Ser mártir

 

terça-feira, 25 de novembro de 2025

Só o nome de Deus não passa


3ª feira – XXXIV semana comum

 

Dias virão em que, de tudo o que estais a ver, não ficará pedra sobre pedra: tudo será destruído.

Passa o tempo e, com ele, as nossas vidas;

Tal como passa o bem, passa a desgraça.

Passam todas as coisas conhecidas…

Só o Nome de Deus é que não passa.

(Assim reza a Igreja na Hora Intermédia II, de quarta feira, num hino do poeta português Miguel Trigueiros).

 

Tudo passa, tudo passará, só o nome de Deus não passa.

As coisas belas ou menos belas, as coisas valiosas ou menos valiosas, todas ficarão por cá.

Então o que se leva daqui?

O que se leva deste mundo é a vida que se leva.

Levamos o testemunho da nossa fé.

Levamos a generosidade da nossa caridade e do bem que fizemos.

Levamos a alegria da nossa alegria.

 

Tudo será destruído?

Não.

Nós permaneceremos eternamente com o nosso testemunho, com o bem que fizemos e com a alegria da nossa constância.

Isso permanecerá com Deus.

 

Ver também

Santuário de pedras vivas

Sem alarmes

 

segunda-feira, 24 de novembro de 2025

A Caridade é humilde


2ª feira – XXXIV semana comum

Todos nós conhecemos o jogo Onde está o Wally.

 que Jesus fez. Ele conduziu a atenção dos seus discípulos – e a nossa atenção – para alguém, do meio da multidão, que, de outro modo, passaria despercebido: uma pobre viúva.

Simplesmente uma figura no meio duma multidão no templo, que, sem cerimónias, atira as suas duas últimas moedas para um recetáculo de metal, que ali havia, para receber as ofertas dos fiéis.

Mal acabou de o fazer, desaparece outra vez no meio da multidão.

Jesus atrai o nosso olhar para ela porque, de contrário, ela nunca teria atraído o nosso olhar, e fá-lo para celebrar a sua fé, a sua radical confiança em Deus.

O nosso olhar poderia ser atraído para os que fazem espalhafato diante de Deus, desses que são o contrário da viúva que não só não são invisíveis, como também fazem de tudo para serem vistos, pois são os narcisistas.

Jesus tem a vista apurada e ensina-nos a apurar a vista e a ver com o coração, contemplando a humildade e não o orgulho.

(CF. Ao Ritmo da Tua Palavra https://humbertins.wordpress.com/)

 

Versão da Madre Teresa

Assim conta Madre Teresa de Calcutá:

Certo dia, em que ia a descer a rua, aproximou-se de mim um mendigo que me disse:

- Madre Teresa, toda a gente lhe oferece presentes e eu também quero dar-lhe um presente. Hoje deram-me apenas vinte e nove cêntimos durante todo o dia e eu quero dar-lhos.

Fiquei a pensar um momento: se eu aceitar estes vinte e nove cêntimos (que não valem quase nada), ele corre o risco de não ter que comer esta noite; mas, se não os aceitar, ofendo-o. Então, estendi a mão e aceitei o dinheiro. E nunca vi, em rosto algum, tanta alegria como a que vi no rosto deste homem, que ficou felicíssimo por ter podido oferecer qualquer coisa à Madre Teresa! Para ele, que tinha mendigado o dia todo ao calor, aquela soma irrisória, que não serviria para quase nada, era um sacrifício enorme. Mas era uma coisa maravilhosa: aquelas moeditas a que ele estava a renunciar valiam uma fortuna, por serem dadas com tanto amor.

(CF Santa Teresa de Calcutá (1910-1997) fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade In Um caminho simples)

 

Ver também:

Os óculos de Jesus

As moedas da pobre viúva

Lições de uma viúva

A felicidade de dar tudo

Da oferta da viúva à viúva da oferta

Quem dá mais

Deus não gosta de sobras

Deu tudo

A igreja é viúva

Óbolo da viúva

Da viúva que dá

 

domingo, 23 de novembro de 2025

Dimas, símbolo de esperança


Ano C – Solenidade de Cristo Rei do Universo

Dimas, o Bom Ladrão,

porque roubou o paraíso

A figura do "bom ladrão" (a quem a tradição chama de Dimas) torna-se um símbolo de esperança para todos os pecadores.

A sua conversão no último momento prova que a misericórdia de Cristo pode alcançar até mesmo aqueles que reconhecem a sua própria indignidade e falta de mérito.

Ao longo da história, inúmeros escritores espirituais viram em Dimas um modelo de entrega confiante ao amor de Deus.

Santa Teresa de Lisieux, encontrou neste episódio apoio para o seu ensino: não são as obras que salvam, mas o amor de Cristo recebido com simplicidade. Em uma reflexão piedosa, ela afirma que a misericórdia divina é capaz de apagar os crimes mais graves e que Jesus também morre para dar vida a Dimas, a quem introduz naquele mesmo dia no seu reino celeste. Essa perceção de Santa Teresinha revela a profundidade do mistério: ninguém está excluído do abraço de Deus se estiver disposto a recebê-lo com um coração humilde.

 

Cristo Rei e nós

Nós e Cristo Rei

A solenidade de Cristo Rei do Universo foi instituída por Pio XI, há precisamente 100 anos e marcada para o último domingo de outubro. A reforma litúrgica do Vaticano II colocou-a no XXXIV domingo comum, isto é, no último domingo do ano litúrgico.

Parece que a Igreja só se lembra de Cristo rei, nesta data, ou seja, uma vez ao ano.

Se pensarmos melhor, afinal não faltam oportunidades diárias para nos lembramos e afirmarmos as referências a Cristo Senhor e Rei do Universo.

Em primeiro lugar, sempre que rezamos o Pai nosso, várias vezes ao dia, dizemos – Venha a nós o vosso reino. Sempre que rezamos o Pai Nosso, lembramo-nos que Deus é rei.

Em segundo lugar, sempre que olhamos para a cruz de Cristo vemos as únicas letras nela gravadas – JNRJ – ou seja, Jesus Nazareno Rei dos Judeus. A cruz lembra-nos que Jesus é o nosso Senhor e Rei.

Sempre que nos recordamos do nosso batismo, recordamos que recebemos a unção pó-batismal com a qual somos eternamente membros de Cristo Sacerdote, Profeta e Rei. Portanto ao nos afirmarmos como batizados estamos a lembrar que somos sacerdotes, profetas e reis juntamente com Cristo.

Afinal celebrar a Cristo Rei é realçar referências diárias e constantes da nossa vida.

 

Ver também:

Alfa e Ómega

Servir o rei dos reis

Ovelhas à sua direita

Um rei com cetro de cana

Um rei num trono da cruz

A coroa de espinhos

Rei de amor

Família real

Cristo Rei

Cristo é Rei

Sorrir para Deus