5ª feira – XII semana comum
Peço licença a Jesus para adaptar
a sua parábola.
Em vez de edificar sobre a areia
ou sobre a rocha, prefiro mudar para escrever sobre a areia ou sobre a rocha.
Diz uma lenda árabe que
dois amigos viajavam pelo deserto e num
determinado ponto da viagem discutiram violentamente.
O amigo ofendido, sem nada dizer, escreveu na areia:
AQUI O MEU MELHOR AMIGO BATEU-ME NO ROSTO.
Seguiram a viagem em silêncio e chegaram a um oásis onde resolveram banhar-se.
O que havia
sido esbofeteado começou a afogar-se e foi corajosamente salvo pelo amigo.
Ao recuperar-se pegou um estilete e escreveu numa pedra:
Ao recuperar-se pegou um estilete e escreveu numa pedra:
AQUI O MEU MELHOR AMIGO SALVOU-ME A VIDA.
Intrigado, o amigo perguntou:
- Por que escreveste na areia quando te bati e agora que te
salvei, escreveste na pedra?
Sorrindo, o outro respondeu:
- Quando alguém nos ofende, devemos escrever na areia onde o
vento do esquecimento e do perdão se encarregam de apagar. Porém quando nos faz
algo grandioso, devemos gravar na pedra da memória e do coração onde perdurará
para sempre.
Assim
cada um deve escrever as ofensas na areia e os benefícios na rocha.
Às vezes
fazemos o contrário… e tudo fica estragado, pois valorizamos o secundário e desvalorizamos o principal.
O que é
essencial deve ser gravado para sempre sobre a rocha firme.
Tudo o
que é efémero ou passageiro basta ser escrito sobre a areia…
Na areia o acidental, sobre a rocha o essencial.
Hoje
quero rever o que tenho escrito na areia ou tenho gravado na rocha e corrigir antes que seja tarde.
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