5ª feira – XII semana comum
Há uma igreja na minha casa
Há uma casa na minha igreja
Jesus quer que cada
um saiba construir uma igreja na sua casa ou uma casa na sua igreja.
Há duas maneiras de
construir essa casa – Modelo A ou modelo B.
Jesus apresenta essas
duas casas.
Aparentemente elas
são iguais:
Têm a mesma forma ou
estilo.
Têm a mesma área, a
mesma largura e altura.
De facto, foram construídos
com os mesmos materiais.
Têm também a mesma função
de acolher gente, o mesmo conforto e o mesmo espaço.
Também enfrentam as
mesmas tempestades, o mesmo vento e as mesmas chuvadas.
Mas aqui acabam as
semelhanças:
Uma desaba e a outra
casa continua firme.
Mas porquê se aparentemente
eram iguais na forma, no tamanho, nos materiais de construção?
Ambas as casas passam
por intempéries, dificuldades e problemas, porque é que uma desaba e a outra
não?
O Mestre diz que uma
foi edificada sobre a rocha e outra sobre areia; por isso uma ficou firme e
outra caiu!
A diferença está na profundidade ou superficialidade.
De modo semelhante é
o discípulo: o que ouve a Palavra e a põe em prática está edificando a sua
morada ou a sua vida sobre a rocha profunda – seja qual for a circunstância,
nunca será abalado.
Por outro lado, o que
é apenas ouvinte, tem sua morada ou a sua vida alicerçada na areia fugaz,
qualquer embate a coloca no chão.
A comparação de Jesus
é um desafio a cada um dos seus discípulos.
Todos já ouvimos a
Palavra; sabemos o que é preciso ser feito.
Se o meu cristianismo não for além deste ouvir, a minha vida está
condenada ao fracasso e à ruína; mas se praticar a sua Palavra, continuarei
firme sobre a rocha.
A diferença está na profundidade (ouvir e pôr em prática).
O problema está na superficialidade (ouvir e apenas dizer).
Construir sobre a
rocha é segurar-se com convicção.
Construir sobre a
areia é ficar na superficialidade.
É preciso ir ao
fundo, apostar nos alicerces, investir naquilo que não se vê, mas que nos dá
estabilidade, segurança e continuidade.
À margem:
Um dia perguntaram à esposa de um famoso político e governante português, se o seu marido fosse peixe, que peixe é que seria.
Ela respondeu de imediato:
- Ele seria cherne!
- E por quê?
- Por que é um peixe de profundidade.
De facto, o cherne é conhecido em Portugal como o gigante das profundidades.
Assim também um verdadeiro discípulo de Jesus deve ser um autêntico cherne, um peixe de profundidade e não de superficialidade.
Peixe de escamas; corpo grande, alto e
comprimido. A coloração é marrom avermelhado, algumas vezes mais clara no
ventre; a margem da parte espinhosa da nadadeira dorsal é escura. Indivíduos
jovens apresentam manchas brancas distribuídas regularmente em fileiras
verticais e uma grande mancha escura no pedúnculo caudal, que se origina no
dorso e atravessa a linha lateral. Pode alcançar 1,2m de comprimento total e
30kg. Existe uma espécie maior, o cherne negro, que atinge mais de 2m de
comprimento total e cerca de 200kg.
É um peixe de profundidade, normalmente é
capturado a profundidades a mais de 100m.
Além disso é um peixe de vida longa, podendo
os machos ultrapassar os 80 anos e as fêmeas os 60 anos.
Ver também:
Palhacinho, Paulinho, Pedrinho
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