Ano B – XVII domingo comum
O Pão que o teu amor nos dá
És tu, Senhor Jesus:
Do Céu novo maná
Do teu povo nascido na cruz.
Por que é que no cesto só vemos 4 pães? Por que o outro Pão é o próprio Jesus. |
Durante o atual ciclo litúrgico (ciclo B) todos os domingos lemos um texto do evangelho segundo São Marcos. Mas como é o mais curto dos quatro (tem apenas 16 capítulos) não dura o ano inteiro, por isso a partir do domingo XVII do Tempo Comum até ao XXII, lemos no Evangelho de São João a narração da multiplicação dos pães e o discurso do pão da vida, que Jesus proferiu na sinagoga de Cafarnaum.
Duas mensagens:
1ª – Mais importante do que partilhar o pão é
partilhar a vida.
Há um pormenor – estava próxima, a festa da Páscoa.
Por que é que o evangelista refere isso? Para nos lembrar que o verdadeiro milagre
não é este, de dar o pão, mas o que ocorrerá na próxima Páscoa, que é partilhar
a vida, o pão do seu corpo.
2ª – Aprender a partilhar o que temos e somos.
Um rapazinho partilho o que tinha, os discípulos
partilharam a sugestão, Jesus partilhou a bênção e a vida. O importante não é a
quantia que os discípulos arrecadam, mas colocar tudo o que têm nas mãos de
Jesus. Ele faz o resto. De facto, se colocarmos nas mãos dele o que temos e o
que somos, ele fará todo o resto.
Uma história exemplar:
Aprendendo com os pobres
Conta-se que São Vicente de Paulo ao chegar à
aldeia para onde tinha sido destinado como pároco, assistiu a morte de uma
senhora e ficou comovido por ela ter deixado uma filhinha de pouca idade sozinha.
Ao sair do cemitério perguntou à população bastante pobre, quem tinha mais
filhos e apareceu uma mãe com os seus quatro filhos. São Vicente entregou-lhe a
pequena órfã dizendo mais ou menos isto: quem tem menos posses e mais filhos,
sabe dividir e aceita o novo membro como bênção.
De facto, uma família assim já tinha
aprendido a partilhar.
Ver também:
Jesus faz muito com o nosso pouco
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