4ª feira – XVI semana comum
A do Semeador é um pouco a “mãe” de todas as
parábolas, porque fala da escuta da Palavra.
Lembra-nos que ela é uma semente fecunda e
eficaz; e Deus espalha-a por toda a parte com generosidade, sem se preocupar
com o desperdício.
Assim é o coração de Deus!
Cada um de nós é um solo onde cai a semente
da Palavra, sem excluir ninguém!
A Palavra é dada a cada um de nós.
Podemos perguntar-nos: que tipo de terreno
sou eu? Pareço-me com o caminho, com o solo pedregoso, com os arbustos?
Mas, se quisermos, com a graça de Deus,
podemos tornar-nos terreno fértil, lavrado e cultivado com cuidado, para que a
semente da Palavra amadureça.
Já está presente no nosso coração, mas
fazê-la frutificar depende de nós, depende do acolhimento que reservarmos a
esta semente.
(Cf. Papa Francisco, Angelus 12 de julho de
2020)
De facto, na Parábola do Semeador, não é
tanto o semeador que recebe destaque, nem a semente ou a Palavra. Jesus destaca
o que ouve a Palavra, o terreno. O que Jesus destaca é o valor do ouvir a
Palavra.
Inclusive lemos isto no v.9: Aquele que tem ouvidos
para ouvir, oiça! Isto é, Jesus está dizendo: cuidado com o modo como ouves a
Palavra.
Aquele que tem ouvidos para ouvir, oiça!
porque quem tem ouvidos para ouvir, e não ouve a Palavra de Deus de modo
adequado, acaba como que impedindo a Deus de agir.
À margem:
Curar a terra.
O semeador divino respeita as diferenças do
nosso coração.
Ele aproveita o que há de bom na terra boa.
É preciso então valorizar o que de bom nós
temos.
É preciso também corrigir o nosso próprio
coração para produzir mais, curar a terra para que dê mais e melhor fruto.
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