3ª Feira depois da Epifania
O
milagre da multiplicação da partilha
Os pães e os
peixes não se multiplicaram, simplesmente não se acabaram.
É tal a grandeza
de Deus e do amor que pôs nos nossos corações, que, se queremos, o que temos
nunca se acaba.
O milagre não
está na multiplicação dos pães, isto é, Jesus não os multiplica antes da
distribuição dos Apóstolos, senão que a sua quantidade vai aumentando durante a
mesma.
Jesus pede aos
discípulos que mandem as pessoas sentar-se em grupos de cinquenta. Isto significa
que já não são uma multidão, mas tornam-se comunidades, alimentadas pelo pão de
Deus.
Em seguida Jesus
toma os pães e os peixes, eleva os olhos ao céu, recita a bênção e depois
parte-os e começa a dá-los aos discípulos para que eles os distribuam...e os
pães e os peixes não acabam mais!
Trata-se assim de
uma partilha e não propriamente de uma multiplicação. Todos comem e ainda
sobeja: é o sinal de Jesus, pão de Deus para a humanidade.
Os poucos pães confiados
ao poder de Deus não só são suficientes para todos, mas chegam a sobejar…
Com a bênção de
Jesus tudo o que é partilhado nunca se esgota.
Este é o milagre
da cooperação humana,
o milagre da partilha fraterna,
o milagre da fonte inesgotável,
o milagre do sobejo da plenitude.
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