segunda-feira, 15 de julho de 2024

Boaventura, santo dos afetos


Memória de São Boaventura (1218-1274)

Foi frade menor de São Francisco de Assis, grande teólogo e mestre de teologia, Bispo, Cardeal e Doutor da Igreja.

Aliava o coração à razão, o estudo ao afeto, a sabedoria à humildade.

Se quiséssemos escolher um teólogo, um doutor ou um santo dos afetos, São Boaventura seria o primeiro a ser nomeado.

 

Três lições de São Boaventura:

 

1ª – É necessário que se deixem todas as operações intelectuais e que o ápice mais sublime do amor seja transferido e transformado totalmente em Deus. Para se obter isto, nada pode a natureza e pouco pode a ciência, é preciso dar pouca importância à indagação, muita à unção espiritual; pouco à língua e muita à alegria interior, pouco à palavra e aos livros, e toda ao dom de Deus, isto é, ao Espírito Santo; pouca ou nenhuma à criatura e toda ao Criador; ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.

 

2ª - Aquele amor do Coração de Jesus, aberto na cruz, é uma via de acesso: pela ferida visível contemplamos a ferida invisível do amor.

A melhor figura do amor de Jesus é a imagem de Jesus com o coração na mão. De facto, ele fala com o coração na mão e não apenas com a mão no coração.

A imagem do Coração de Jesus é a figura de Jesus com um coração de homem para nos lembrar que o homem está no coração de Deus.

 

3ª - É este um dom místico e secretíssimo que ninguém conhece, senão quem o recebe. Nem o recebe, senão quem o deseja. Nem o deseja, senão quem está inflamado profundamente pelo fogo do Espírito Santo que Jesus Cristo enviou à terra.

Só com uma “relação pessoal com Cristo” nos tornamos seus corajosos anunciadores.

 

Ver também:

Boaventura

 

Ver também sobre o evangelho do dia:

Espada do Príncipe da paz

Sem atrito não há fogo

Pregar com o exemplo

O plano de Deus

Fogo de Deus

Renunciar, ter e ser

De cisão

Piróforo

Combater

Trazer o fogo

Tomar a sua cruz

O fogo da terra

 

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