Memória de São Boaventura (1218-1274)
Foi frade menor de São Francisco de Assis, grande
teólogo e mestre de teologia, Bispo, Cardeal e Doutor da Igreja.
Aliava o coração à razão, o estudo ao afeto,
a sabedoria à humildade.
Se quiséssemos escolher um teólogo, um doutor
ou um santo dos afetos, São Boaventura seria o primeiro a ser nomeado.
Três lições de São Boaventura:
1ª – É necessário que se deixem todas as
operações intelectuais e que o ápice mais sublime do amor seja transferido e
transformado totalmente em Deus. Para se obter isto, nada pode a natureza e
pouco pode a ciência, é preciso dar pouca importância à indagação, muita à
unção espiritual; pouco à língua e muita à alegria interior, pouco à palavra e
aos livros, e toda ao dom de Deus, isto é, ao Espírito Santo; pouca ou nenhuma
à criatura e toda ao Criador; ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.
2ª - Aquele amor do Coração de Jesus, aberto
na cruz, é uma via de acesso: pela ferida visível contemplamos a ferida
invisível do amor.
A melhor figura do amor de Jesus é a imagem de Jesus com o coração na mão. De facto, ele fala com o coração na mão e não
apenas com a mão no coração.
A imagem do Coração de Jesus é a figura de
Jesus com um coração de homem para nos lembrar que o homem está no coração de
Deus.
3ª - É este um dom místico e secretíssimo que
ninguém conhece, senão quem o recebe. Nem o recebe, senão quem o deseja. Nem o
deseja, senão quem está inflamado profundamente pelo fogo do Espírito Santo que
Jesus Cristo enviou à terra.
Só com uma “relação pessoal com Cristo” nos
tornamos seus corajosos anunciadores.
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