Faz hoje 60 anos que celebrei a minha
primeira comunhão.
Não temais! Sou eu mesmo. |
Foi no domingo, 19 de julho de 1964, na Igreja Paroquial do Caniço (Espírito Santo e Santo Antão) diocese do Funchal, Ilha da Madeira.
O pároco, Pe. José Agostinho de Freitas, é que
me deu a Primeira Comunhão. Aliás foi ele que me batizou, oito dias depois de
ter nascido. Mais tarde ele esteve presente na minha profissão perpétua como
Dehoniano em 1977 em Aveiro, na minha profissão perpétua em 1981 em Lisboa e pregou na minha missa nova ou primeira missa em 1984 no Caniço, morrendo quatro anos depois. Sinto-me seu filho espiritual, pois a sua alma sacerdotal
passou um pouco para a minha.
A minha catequista foi a 'prima' Lurdes de
Nóbrega, minha vizinha. Durante os quatro anos da minha catequese só tive a ela por
catequista. Na minha missa nova lá estava ela tão orgulhosa quanto eu.
Recordo vagamente o canto da celebração da Primeira Comunhão de há 60 anos:
Anjos do Céu que o puro amor inflama
Cantai, louvai o dom que Deus me deu
Hoje é o dia que o Senhor me chama
Ao seu altar pela primeira vez.
De facto, na primeira comunhão fui chamado ao altar pela
primeira vez.
Seguiu-se outros ensaios até ser chamado ao
altar como sacerdote.
Dou graças a Deus por tudo isso.
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