Memória de Santa Teresinha do Menino Jesus
(1873-1897)
A – Foi simples na oração
Conta-se que Santa Teresa resistindo à tentação de fugir da oração
ficou diante do Santíssimo a contar os tijolos da parede. Um dia mais tarde,
perguntou ao Senhor: – Qual foi a vez em que a minha oração mais vos agradou? –
Aquela em que ficaste a contar tijolos, ripostou-lhe o Senhor. De facto, ela de
tudo fazia oração e fazia da oração o seu tudo.
B – Foi humilde no exemplo
Um dia apareceu um vaso quebrado no mosteiro. A
superiora que era idosa não se vergou nem o recolheu, antes logo tratou de
cruzar-se com Teresinha e de a acusar de ser desleixada e de não ter recolhido
os cacos. A jovem que culpas não tinha, poderia ter contestado, arrolar
testemunhas de que não passara por lá, mas preferiu calar-se… e como não
importava nem a sua inocência, nem quem tivesse partido o vaso, e não assumindo
ninguém a culpa, foi ela ao local e varreu-os para o lixo. Por que falar para
defender-se, se mais valem as ações que as palavras?
C – Foi grande no amor
Porque tudo é grande quando é feito por amor. “Ó Jesus,
meu amor! Encontrei finalmente a minha vocação. A minha vocação é o amor. Sim,
encontrei o meu lugar na Igreja, e este lugar, ó meu Deus, fostes Vós que mo
destes: no coração da Igreja, minha Mãe, eu serei o amor; com o amor serei
tudo; e assim será realizado o meu sonho. (in História de uma alma)”
Ver também:
Teresa de Lisieux e Leão Dehon
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