4ª feira – XXIX semana comum
Estai vós também preparados, porque na hora em que não
pensais virá o Filho do homem…
Feliz o servo a quem o senhor, ao chegar, encontrar assim ocupado.
Um dia a celebração da missa foi perturbada por uma terrível tempestade que causou grande pânico entre os participantes. A eletricidade foi cortada, os relâmpagos, os trovões, e a força dos ventos que atingiam o edifício cujas paredes estremeciam. Muito assustados, todos pensavam que era o fim do mundo e que o juízo final estava a chegar.
Os presentes pediram ao padre que suspendesse a celebração,
pois as trevas e o medo impediam-nos de continuar a rezar.
O sacerdote, de pé e com voz forte e firme, disse-lhes:
- Meus irmãos. O dia do juízo final pode estar para
breve como também pode tardar muitos anos. Ninguém o sabe. Se não está perto,
então não temos com que nos preocupar; a tempestade passará e continuaremos
tranquilos… Mas se o juízo final está muito perto, eu prefiro que me encontre
cumprindo com o meu dever e bem ocupado. Por favor, acendam mais velas para
iluminar minimamente a assembleia e continuemos a celebração. Aliás, nestas
circunstâncias o que podemos fazer é rezar juntos.
De facto, se isto não é o fim do mundo, não nos
preocupemos e continuemos a trabalhar que mais cedo ou mais tarde o temporal
passará. E se é o fim do mundo, não nos preocupemos, continuemos a rezar, pois
convém que Deus nos encontre ativos e fiéis aos nossos deveres.
Que o Senhor nos encontre todos os dias da nossa vida
assim bem ocupados, no cumprimento das nossas obrigações.
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