5º feira – XXIX semana comum
Eu vim trazer o fogo à Terra e que quero Eu senão que
ele se acenda?
Essas palavras ditas por Jesus parecem-nos estranhas e contrárias ao Evangelho, mas se pensarmos bem são palavras que revelam e completam a sua missão.
Quem não arde, não incendeia.
1º - O Senhor não quer ter ao seu serviço almas mornas
ou frias, mas corações acesos pelo fogo que ele trouxe à terra e que quer ver
arder.
Às vezes nós somos mais parecidos com os bombeiros do
que homens e mulheres com ardor de fazer fogo.
2º - O Senhor não nos quer inativos, pois há sempre um
combate a enfrentar, uma guerra a vencer. O cristão é aquele que vive sempre
inquieto para alcançar novos ideais.
Aproximemo-nos então do fogo que arde e inflama, isto
é, Jesus Cristo Nosso Senhor.
É preciso arder, iluminar e incendiar para contagiar o
ardor que Cristo nos acendeu.
Com Cristo seremos vitoriosos.
Ver também:
O santo que esteve na matriz da ilha do Faial
Memória litúrgica de Santo António Maria Claret (1807-1879)
António Maria Claret foi um sacerdote católico
espanhol, arcebispo de Cuba, fundador da ordem dos padres Claretianos, também
conhecida como Congregação dos Filhos do Imaculado Coração de Maria em 1849.
Em 1850 foi nomeado bispo de Santiago de Cuba onde
desenvolveu um apostolado frutuoso.
Em 1857 retornou a Espanha onde veio a exercer várias
responsabilidades eclesiásticas zelando pela instrução, pelas artes, pelas
ciências, fundando bibliotecas
Passou pela Matriz do Santíssimo Salvador da Horta na
ilha do Faial, Açores.
Esteve em Lisboa em dezembro de 1866. Depois de pregar
em várias igrejas da capital foi agraciado por D. Luís com a Cruz da Real Ordem
Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa
Santo António Maria Claret foi beatificado por Pio XI em
1934 e canonizado por Pio XII em 1950.
Dos escritos de Santo António Maria Claret
“A mim próprio o digo: um Filho do Imaculado Coração de
Maria é um homem que arde em caridade e que abrasa por onde quer que passa;
que deseja eficazmente e procura por todos os meios acender em todos os
homens o fogo do amor divino. Nada o demove, alegra-se nas privações,
empreende trabalhos, abraça dificuldades, compraz-se nas calúnias, regozija-se
nos tormentos. Não pensa senão no modo de imitar e seguir Jesus Cristo,
rezando, trabalhando, sofrendo e procurando sempre e unicamente a glória de
Deus e a salvação das almas.”
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