quinta-feira, 24 de outubro de 2024

Fogo, guerra, divisão


5º feira – XXIX semana comum

Eu vim trazer o fogo à Terra e que quero Eu senão que ele se acenda?

Essas palavras ditas por Jesus parecem-nos estranhas e contrárias ao Evangelho, mas se pensarmos bem são palavras que revelam e completam a sua missão.

Na manhã do dia 24 de janeiro de 2016, na ilha da Madeira, foi vista esta nuvem com uma forma peculiar. Foi apelidada de ‘Mão de Deus’ ou ‘Mão de fogo’. (Cf. meteomadeira.blogspot.pt)

Quem não arde, não incendeia.

1º - O Senhor não quer ter ao seu serviço almas mornas ou frias, mas corações acesos pelo fogo que ele trouxe à terra e que quer ver arder.

Às vezes nós somos mais parecidos com os bombeiros do que homens e mulheres com ardor de fazer fogo.

2º - O Senhor não nos quer inativos, pois há sempre um combate a enfrentar, uma guerra a vencer. O cristão é aquele que vive sempre inquieto para alcançar novos ideais.

Aproximemo-nos então do fogo que arde e inflama, isto é, Jesus Cristo Nosso Senhor.

É preciso arder, iluminar e incendiar para contagiar o ardor que Cristo nos acendeu.

Com Cristo seremos vitoriosos.

 

Ver também:

O fogo sagrado do templo

O fogo que Jesus nos traz

Sem atrito não há fogo

A igreja que arde

O fogo do coração

De cisão

Piróforo

Lutar para vencer

Trazer o fogo

O fogo da terra

O santo que esteve na matriz da ilha do Faial

Memória litúrgica de Santo António Maria Claret (1807-1879)

António Maria Claret foi um sacerdote católico espanhol, arcebispo de Cuba, fundador da ordem dos padres Claretianos, também conhecida como Congregação dos Filhos do Imaculado Coração de Maria em 1849.

Em 1850 foi nomeado bispo de Santiago de Cuba onde desenvolveu um apostolado frutuoso.

Em 1857 retornou a Espanha onde veio a exercer várias responsabilidades eclesiásticas zelando pela instrução, pelas artes, pelas ciências, fundando bibliotecas

Passou pela Matriz do Santíssimo Salvador da Horta na ilha do Faial, Açores.

Esteve em Lisboa em dezembro de 1866. Depois de pregar em várias igrejas da capital foi agraciado por D. Luís com a Cruz da Real Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa

Santo António Maria Claret foi beatificado por Pio XI em 1934 e canonizado por Pio XII em 1950.

 

Dos escritos de Santo António Maria Claret

“A mim próprio o digo: um Filho do Imaculado Coração de Maria é um homem que arde em caridade e que abrasa por onde quer que passa; que deseja eficazmente e procura por todos os meios acender em todos os homens o fogo do amor divino. Nada o demove, alegra-se nas privações, empreende trabalhos, abraça dificuldades, compraz-se nas calúnias, regozija-se nos tormentos. Não pensa senão no modo de imitar e seguir Jesus Cristo, rezando, trabalhando, sofrendo e procurando sempre e unicamente a glória de Deus e a salvação das almas.”

 

Ver também:

António Maria Claret

 

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