4ª Feira - III Semana Quaresma
“Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas;
não vim revogar, mas completar.”
Quando viajamos por uma estrada para um destino que não conhecemos bem, precisamos de seguir as indicações, as placas informativas, os sinais de trânsito...
Ao avistarmos a placa identificativa da cidade onde queremos chegar, ficamos felizes e pensamos que vamos na direção certa.
Nem nos passa pela cabeça, parar junto a uma placa indicativa de uma cidade e ficar aí a contemplá-la pois não está aí a meta da nossa viagem.
Nem será prudente ignorar, arrancar ou alterar nenhum desses sinais de trânsito.
Será perigoso para nós e para todos os que vierem depois.
Jesus diz que alguns fariseus ficaram parados nas placas indicativas do Antigo
Testamento, na Lei de Moisés e dos Profetas, pois não compreendiam que essas Leis acenavam apenas a direção correta a seguir, pois o destino valioso estava mais à frente.
Jesus não quer revogar a Lei ou os Profetas, isto é, não quer arrancar as placas indicativas presentes na história, na vida e na Escrituras Antigas, pois tudo isso apontava o caminho para chegar à plenitude dos tempos.
Desprezar os mandamentos é arrancar os sinais de trânsito, levando à perdição todos os que estão na estrada, incluindo nós próprios.
Quem quiser chegar até Deus tem de respeitar todos os sinais dos mandamentos, todas as placas indicativas da Lei e dos Profetas.
Tudo o que nos ajuda a prosseguir, a ir em frente ao encontro de Deus não pode ser ignorado, revogado ou substituído.
Só há duas maneiras de prescindir dos sinais de trânsito e revogar todos os sinais:
- Ou quando se vem na viagem de regresso, pois já sabemos o caminho
O que não acontece connosco.
- Ou quando viajamos de boleia de alguém que conhece muito bem a estrada e o nosso destino. Isto só acontece a quem se entregou totalmente a Deus e deixa-se conduzir inteiramente por Ele. Aliás já terá assim chegado ao seu destino, pois quem ama, já cumpriu toda a Lei.
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