quinta-feira, 29 de abril de 2021

A cópia e o original


Festa de Santa Catarina de Sena

Virgem, Doutora da Igreja, Co-padroeira da Europa

Ela contemplou de tal modo a Paixão de Cristo na Cruz ou Cristo na sua Paixão que se tornou o seu reflexo, a sua imagem.

Os seus estigmas mostram que ela se transformou na figura que contemplava.

Não sei se foi Catarina que chegou tão perto de Jesus ou se foi Ele que se aproximou tanto de Catarina.

Não sei se foi Cristo a se unir a Catarina ou se foi esta a unir-se com Cristo através da sua contemplação.

 

À margem:

Santa Catarina de Sena fez jus ao seu nome, pois catarina vem do grego e quer dizer pura: Esta é a virgem sábia e prudente que, de lâmpada acesa, foi ao encontro de Cristo.

 

Ver também:

Exemplos de humildade

Santa Catarina de Sena

Catarina de Sena

Co-padroeira

Virtudes sacerdotais

Tentações dos santos

A coroa de espinhos

 

quarta-feira, 28 de abril de 2021

São José trabalhador


O primeiro dia de maio, considerado hoje na Europa o dia da festa do trabalho, foi durante muitos anos, um dia de reivindicações e mesmo de lutas pela promoção da classe trabalhadora.

A Igreja que se mostrou sempre sensível aos problemas do mundo do trabalho, quis dar uma dimensão cristã desse dia. Nesse sentido, Pio XII, em 1955, colocou a festa do trabalho sob a proteção de São José, na certeza de que ninguém melhor do que este trabalhador poderia ensinar aos outros trabalhadores a dignidade sublime do trabalho.

Operário durante todo a sua vida, São José teve como companheiro de trabalho, na oficina de Nazaré, o próprio Filho de Deus.

São José levou Deus para o seu trabalho, sempre trabalho na presença de Deus. Colaborou com Deus através do seu trabalho e deixou que Deus colaborasse consigo.


Não podemos trazer o nosso trabalho para a casa de Deus, mas podemos levar Deus para o local do nosso trabalho.

Que S. José nos ensine a fazer do nosso trabalho uma colaboração com Deus, descobrindo que Deus trabalha connosco se nós trabalharmos com Ele.

 

 

segunda-feira, 26 de abril de 2021

O Bom PAZtor


2ª feira – IV semana da Páscoa

 

Jesus é o Bom PAZtor:

- Aquele que conduz o rebanho até ao descanso (paz e sossego)

- Aquele que que protege o rebanho (para que o deixem em paz)

- Aquele que alimenta o rebanho e lhe proporciona vida e paz em abundância.

 

Ver também:

Apazcentar

Porta e voz

Porta aberta

 

domingo, 25 de abril de 2021

Apazcentar


Ano B – IV domingo de Páscoa

 APAZCENTAR

Cristo é o Bom Pastor porque dá a vida, dá a paz às suas ovelhas

No grego original, pastor dizia-se POIMEN. É aquele que apascenta. Apascentar significa conduzir a paz ou a pastos. É aquele que alimenta e protege as ovelhas (conduzir ou conservar a paz)

O trabalho para casa da aula de Educação Moral e Religiosa Católica tinha sido aprender de cor o salmo 22, O Senhor é meu pastor.

Na aula seguinte alguns voluntários prontificaram-se a declamar ou rezar o salmo estudado. Cada um com mais ou menos à vontade, com gestos ou com entusiasmo foi mostrando o seu esforço.

Por fim alguém, ao ser interrogado, pôs-se de pé, cabeça baixa, a olhar para o chão e com voz humilde declama:

- O Senhor é meu pastor…

E ficou calado… Depois repete a frase e cala-se de novo. Até que conclui:

- O Senhor é meu pastor… E é tudo o que eu sei.

Então eu disse.

- Tudo o que sabes é que o Senhor é teu pastor, e tens razão porque sabendo isso sabes tudo. Parabéns.

E todos os colegas deram uma salva de palmas à humildade, sinceridade e sabedoria do seu colega.

Saber que o Senhor é meu pastor, é tudo o que posso saber, e por isso é saber tudo.

 

À margem

Eu gosto de todos os salmos.

Mas há salmos de gosto mais.

E há outros que gosto ainda mais.

Este salmo 22 está neste último grupo.

Gosto pela verdade, pela humildade, pela confiança, pela sua origem, pelo seu ambiente, por tudo. 

Mas gosto sobretudo porque foi escrito por David, isto é, por um pastor que virou ovelha.

De facto, David foi pastor na sua juventude, foi o seu primeiro ofício, ou o seu primeiro amor. Ele sabia bem o que era ser bom pastor. Por isso projetou em Deusa sua feliz experiência: O Senhor é meu pastor.

Aliás se David passou de pastor a ovelha do Senhor, o mesmo se passou com Jesus. Depois de se apresentar como Bom Pastor, apresentou-se como cordeiro, como vítima pascal.

 

Ver também:

Pastor dos pastores

O belo pastor

Pastor et Pater

O meu Pastor é o Senhor

Toda a vida fui pastor

Os pés do Bom Pastor

Pequeno grande Pastor

Conhecer o pastor

Pastor, porta e cordeiro

No meio do povo

Onde está o Pastor

A cruz do Bom Pastor

Aprendendo a ser pastor

O meu Pastor

Ser pastor

Salmo 22

Aos ombros do Bom Pastor

David era pastor

Boas ovelhas

Telepastor

 

quinta-feira, 22 de abril de 2021

Eu sou o Pão vivo


5ª feira – III semana da Páscoa

 

Jesus apresenta-se como o PÃO descido do Céu

E porque não o Cordeiro Pascal?

Porque é que Jesus para falar e nos dar o seu corpo a comer serve-se do pão e não da carne do cordeiro pascal?

 

Porque o Pão realça três dimensões

- Dimensão quotidiana – Jesus quer estar dentro de nós como Pão de cada dia e não apenas como cordeiro de um dia de festa.

- Dimensão comunitária – tal como o pão faz-se de muitos e pequenos grãos de trigo, de muitas migalhas assim também Jesus quer que nos transformemos com ele, formando um só corpo, na humildade e unidade.

- Dimensão sacrificial – é fruto da terra e do trabalho do homem, dos grãos triturados, amassados e imolados para que todos tenham vida.

 

O Cordeiro Pascal é lembra a imolação e a salvação, num determinado momento.

O Pão descido do Pão, Corpo de Jesus, é o sustento de todo o momento.

 

As sacristãs do Carmelo

Poesia de Teresinha do Menino Jesus, 1896

 

Aqui na terra o nosso doce ofício

É preparar para o altar,

O pão, o vinho do Sacrifício

Que dá à terra: o Céu!

 

O Céu, ó mistério supremo!

Esconde-se sob o humilde pão

Porque o Céu, é o próprio Jesus

Que vem a nós todas as manhãs.

 

Não há rainhas na terra

Mais ditosas do que nós

O nosso ofício é uma oração

Que nos une ao nosso Esposo.

 

As maiores honras do mundo

Não se podem comparar

À paz celestial e profunda

Que Jesus nos faz saborear.

 

Sentimos uma santa inveja

Da obra das vossas mãos,

A hóstia pequena e branca

Que esconderá o Cordeiro divino.

 

Mas o seu amor escolheu-nos

Ele é nosso Esposo, nosso Amigo.

Somos também pequenas hóstias

Que Jesus n’Ele que transformar-

 

Missão sublime do Sacerdote,

Tornas-Te a nossa na terra

Transformadas pelo Divino Mestre

É Ele que dirige os nossos passos.

 

Temos que ajudar os apóstolos

Pela oração, pelo nosso amor

Os seus campos de luta são os nossos

Por eles combatemos cada dia.

 

O Deus oculto do tabernáculo

Que se esconde também nos corações

À nossa voz, ó que milagre!

Digna-Se perdoar aos pecadores!

 

A nossa dita e a nossa glória

É trabalhar para Jesus.

O seu belo Céu eis o cibório

Que queremos encher de eleitos!...

 

 

Ver também:

Páscoa e Eucaristia

Quem é Ele

Pela estrada fora

Pão de Deus

Anunciar e louvar

 

quarta-feira, 21 de abril de 2021

Guardião das vocações

São José foi o diretor do seminário onde se formou Jesus. Ele preparou Jesus para a sua missão.

No seminário da casa de José, aprendeu Jesus a pôr a sua vida ao serviço dos outros.

José foi dessa forma o melhor mestre de Jesus, na escola da vida, do compromisso com os pobres, com base no sofrimento e cumprimento da Lei.

Jesus é o Mestre de todos. Apenas José foi o mestre de Jesus.

São José foi o reitor, o formador e o despenseiro do seminário onde se formou Jesus, na santa casa de Nazaré.

É por isso que o nome mais atribuído aos seminários de todo o mundo é o de São José.

Também as vocações femininas estão à guarda de São José. Por exemplo, Santa Teresa de Ávila, reformadora do Carmelo, deu o nome de São José a 11 dos 17 mosteiros por ela fundados.

Além disso, São José é guardião das famílias, isto é, protetor das vocações à vida matrimonial.

São José é, portanto, o patrono das vocações no sentido de colaborador de Deus. Não é apenas o patrono das vocações clericais, ou das virgens consagradas, ou das vocações matrimoniais. Ele é modelo de cada crente como chamado (vocacionado) a entrar nos projetos de Deus, como seu colaborador. De facto, vocação é o chamamento para colaborar com Deus.

Onde quer que esteja, São José transforma esse lugar em seminário de vocações.

 

Confiemos a nossa vocação, qualquer que ela seja, à guarda de São José.

 

terça-feira, 20 de abril de 2021

O Maná é Jesus


3ª feira – III semana da Páscoa


O Maná é Jesus

Jesus é o Maná

 

I

Na criação Deus faz germinar da terra o que o homem precisava para o seu sustento:
O vinho que alegra o coração do homem, o azeite que lhe faz brilhar o rosto e o pão que lhe robustece as forças. (Sl 103,15)

 

II

No Deserto os nossos pais comeram o maná, conforme está escrito: Deu-lhes a comer um pão que veio do céu. De facto, Moisés deu ao povo peregrino o Maná para a sua caminhada, mas não lhes deu o Pão que vem do Céu.

 

III

Tudo isto é prefiguração do definitivo Maná que o Pai do céu nos dá.

Jesus é o verdadeiro Maná, o pão que vem do céu, é o vinho da nova aliança e o azeite da misericórdia divina.

 

O pão = a fé

que dá a força – o sustento eterno

que nos torna fortes

 

O vinho = a caridade

que dá a alegria – o bem partilhado

que nos torna bons

 

O azeite = a esperança

que dá a luz – a misericórdia

que nos torna belos.

 

Assim como na criação Deus nos dá o pão, assim como na peregrinação do deserto nos dá o maná, também Deus nos dá o pão para a caminhada para a vida eterna – Jesus novo Maná, nossa fé, esperança e caridade.

 

Ver também:

Novo Maná

Páscoa e eucaristia

Identificações

Apedrejar

O melhor pão

 

segunda-feira, 19 de abril de 2021

Pedir a vida eterna


2ª feira – III semana da Páscoa

No meu tempo de estudante de Teologia, na Universidade Católica Portuguesa, um colega perguntou ao professor de Liturgia:

- Por que é que a maioria das orações da liturgia (missal ou breviário) pede a vida eterna? 

E o professor, na sua calma, respondeu com outra pergunta:

- Alguém é capaz de dizer algo melhor para pedir a Deus do que a vida eterna?

 

Jesus, no trecho do Evangelho de hoje, recomenda:

- Trabalhai, não tanto pela comida que se perde, mas pelo alimento que dura até à vida eterna e que o Filho do homem vos dará.

 

Pedir a vida eterna, ou trabalhar pelo pão eterno, não é divorciar-se da realidade, do quotidiano deste mundo, mas sim empenhar-se em construir o novo céu já aqui na terra.

Não temos nada melhor para pedir ou para trabalhar do que a vida eterna, do que os bens perenes ou os valores imortais.

 

Ver também:

À procura do PÃO

Do pão ao PÃO

Santo Estêvão

Curiosidade, interesse, amor

Derrubar os outros

Nasceu para servir

 

domingo, 18 de abril de 2021

Explicar as Escrituras


Ano B – III domingo de Páscoa

Jesus ressuscitado explica-nos as Escrituras.

Ele dissera: Eu sou o caminho, a verdade e a vida.

Agora ressuscitado, revela-se tudo isso sem dizer uma palavra, mas apenas com gestos.

Ele mostra os pés, as mãos e o lado, para lembrar que é o Caminho, a Verdade e a Vida.

- Mostra os pés – para dizer que é o CAMINHO, o nosso companheiro de viagem, mas o próprio caminho, pois nos leva ao Pai.

- Mostra as mãos – para dizer que é a VERDADE, pois aquilo que fazemos mostra a verdade de nós mesmos. Nós somos o que fazemos.

- Mostra o lado aberto – para dizer que é a VIDA. Do seu peito nasce a vida nova e a salvação para todos nós.

 

Mostremos também a Jesus os nossos pés, as nossas mãos e o nosso coração, para que ele veja a nossa vontade de:

- Seguir o seu caminho.

- Fazer as suas obras de verdade

- Amar a sua vida que ele nos deu.

 

Semana de Oração pelas Vocações

Da Mensagem do Papa:

São José: O sonho da vocação

- Sonho – Todos sonham realizar-se na vida – Ideal a tornar-se realidade – Caminho, pés

- Serviço – guardião de Jesus, de Maria e da Igreja. – Verdade, mãos, ação

- Fidelidade – justo e silencioso, preservando nos desígnios de Deus – Vida, coração fiel

 

Ver também:

Testemunhar e confirmar

Falar de Deus

Confiança e compromisso

À mesa com o ressuscitado

Mostrou-lhes as mãos

Mãos e pés

É sempre o mesmo

Jesus está presente

 

sexta-feira, 16 de abril de 2021

Jesus fala de si


6ª feira – II semana da Páscoa

O episódio do Evangelho de hoje, mias do que um milagre, é uma tríplice revelação de Jesus. De facto, Jesus apresenta-se não tanto com palavras, mas com os seus gestos.

Ele revela-se quem é através daquilo que faz.

1º - Jesus é pão dos pobres.

O evangelista São João é o único a referir, e até por duas vezes, que o pão apresentado era de cevada. Era o pão dos pobres, porque mais barato ou acessível. Jesus é o alimento ou o sustento dos pobres peregrinos.

2º - Jesus é fermento.

O que faz crescer o pão é fermento. A multiplicação dos pães é a apresentação de Jesus como aquele que faz crescer ou aumentar o pão, isto é, o fermento. De facto, o reino dos Céus é o fermento que faz aumentar toda a massa.

3º - Jesus veio servir.

Depois de ter servido todos e a todos ter saciado, queriam levá-lo para ser rei, mas ele escapou-se. Ele veio para servir e não para ser servido.

 

Também nós hoje podemos ser como Jesus:

- Sustento dos pobres

- Fermento de vida

- Servos de todos

 

Ver também:

Pão e peixe

O Verbo fez-se pão

Jesus faz muito com o nosso pouco

Cinco refeições da alma

Cinco pães

Multiplicação da partilha

Dois peixes

Milagre ou simples partilha

Quando o pouco vira muito

Milagre do pão

Não só da palavra

Quantos pães temos

 

quinta-feira, 15 de abril de 2021

Fiat voluntas tua


5ª feira – II semana da Páscoa


Deve obedecer-se antes a Deus que aos homens.

 


Isto pode ser interpretado de duas maneiras:


1ª – Atender a Deus sempre em primeiro lugar e não às ordens dos homens. Às vezes é preciso desobedecer aos homens para obedecer a Deus e nunca o contrário.

 

2ª – Cumprir a vontade de Deus e não esperar que Deus cumpra a nossa vontade. Nós devemos obedecer a Deus e não o contrário.

 

Ver também:

O amor é tudo

Obedecer a Deus

Obedecer antes

Dar ouvidos

Quem é da terra, da terra fala

O meu reino não é daqui

 

quarta-feira, 14 de abril de 2021

Em poucas palavras


4ª feira – II semana da Páscoa

Deus veio ao mundo dos homens

e os homens fogem do mundo de Deus

 

Deus amou tanto, veio de tão longe, fez-se pobre, padeceu, sofreu a morte, ressuscitou… tudo isto para salvar o homem.

E o homem, o maior interessado disto tudo, não é capaz de fazer um mínimo esforço para se salvar?

Deus veio trazer a luz.

Por que é que o homem continua a preferir as trevas?

É por o homem ser precisamente assim que Deus veio até ele.

 

Ver também:

Resumo de toda a Bíblia

Por amor

Comunhão e missão

Só o amor salva

Amou de tal modo

 

O lírio de São José


Este lírio faz parte de uma tradição que vem de um dos Apócrifos, segundo o qual, o Sumo Sacerdote teria reunido os jovens de Jerusalém para saber qual deles seria o pai do Messias prometido. Cada um tinha um bastão de madeira; e a resposta de Deus seria dada pela flor que brotaria do bastão de um dos jovens, o que teria acontecido com o bastão de José. É uma bela tradição, mas a Igreja não tem condições de confirmá-la. O mais importante é que José foi de facto escolhido para ser o pai adotivo do Jesus Cristo.

O bordão florido de São José serve para explicitar duas realidades – uma graça e uma conquista.

 

1ª – Deus escolheu José.

O lírio florido foi um dom de Deus.

José foi escolhido por Deus para entrar no seu projeto de salvação (o bordão do escolhido devia florir para manifestar a escolha divina.

 

2ª – José conservou o lírio da pureza.

Foi uma conquista ou compromisso de José.

O lírio que segura na mão mostra que José foi fiel a esse compromisso. Assim nós proclamamo-lo como “castíssimo esposo da Virgem Maria”.

 

A nossa vocação ou a nossa missão na Igreja e no mundo é sempre um dom de Deus e ao mesmo tempo uma conquista, uma graça e uma conquista.

Ao olharmos para o bordão florido de São José peçamos-lhe ajuda para acolhermos a missão que Deus nos dá e a graça de sermos fiéis aos nossos compromissos.

 

Fundamentação bíblica

A origem do bastão florido é bíblica, está ligada à eleição de Aarão para o serviço do tabernáculo (Nn 17, 16-26). O bastão é símbolo de autoridade, é um instrumento para exprimir a escolha de Deus. Com o florescimento do próprio bastão, Aarão foi divinamente eleito para o serviço do Santuário.

“O Senhor disse a Moisés: Fala aos filhos de Israel e toma deles uma vara, uma vara por casa patriarcal, de todos os seus príncipes, pelas suas casas patriarcais: doze varas. Escreverás o nome de cada um na sua vara. Escreverás o nome de Aarão na vara de Levi, porque só haverá uma vara para cada chefe de casa patriarcal. Depositá-las-ás na tenda da reunião. Florescerá, então, a vara do homem que eu escolher… Moisés depositou as varas diante do Senhor na tenda do testemunho. Aconteceu no dia seguinte que, voltando Moisés à tenda do testemunho, eis que tinha florido a vara de Aarão, da vasa de Levi: germinara um botão, desabrochara em flores e fizera amadurecer amêndoas. Moisés mandou retirar de diante do Senhor todas as varas para diante de todos os filhos de Israel que as viram e cada um tomou a sua. Disse o Senhor a Moisés: tona a trazer a vara de Aarão diante do testemunho como guarda e sinal para os rebeldes, e poderás fazer cessar as suas murmurações contra mim…”