3ª feira – IV semana comum
Meditação sobre o evangelho de hoje partilhada esta manhã pelo Papa
Francisco:
As atitudes do verdadeiro pastor são aquelas com as quais Jesus acompanhou
o Seu povo: proximidade e ternura concretas, sem rigidez nem julgamento.
As páginas do Evangelho de Marcos narram dois episódios de cura a serem
mais contemplados do que refletidos, porque indicam como era um dia na vida de
Jesus, modelo de como deveria ser também a vida dos pastores, bispos ou
sacerdotes:
Caminhar, estar no meio do povo, ocupar-se dele.
Jesus não abre um escritório de aconselhamento
espiritual com um cartaz 'O profeta recebe segunda, quarta e sexta-feira, das 3
às 6. A entrada custa tanto ou, se quiserem, podem deixar uma oferta'. Não.
Jesus não faz assim. Jesus tampouco abriu um consultório médico com o cartaz
‘Os doentes devem vir tal dia, tal dia, tal dia e serão curados’. Jesus atira-se
para o meio do povo.
E esta é a figura de pastor que Jesus nos dá – ir ao encontro das dificuldades com ternura .
Proximidade e ternura dos pastores é uma graça a
ser pedida ao Senhor.
Hoje poderemos rezar na Missa pelos nossos
pastores, para que o Senhor lhes dê esta graça de caminhar com o povo, estar
presente em meio do povo com tanta ternura, com tanta proximidade. E quando o
povo encontra o seu pastor, tem aquele sentimento especial que somente se pode
sentir na presença de Deus – e assim termina a passagem do Evangelho – “E todos
ficaram admirados”. A admiração de sentir a proximidade e a ternura de Deus no seu
pastor.
Sem comentários:
Enviar um comentário