terça-feira, 17 de abril de 2018

Identificações




















3ª feira – III semana da Páscoa

Tanto na primeira leitura como no evangelho de hoje há quem queira identificar-se com alguém.

Nos Actos dos Apóstolos Estêvão ao ser martirizado segue as atitudes de Jesus:
- Prega para ninguém resistir ao Espírito Santo (como Jesus pregou)
- Diz - vejo o céu aberto, tal como se disse de Jesus (os céus abriram-se e fez-se ouvir uma voz…)
- É conduzido para fora da cidade para ser condenado à morte, tal como Jesus foi levado para fora da cidade.
- Faz a mesma oração de Jesus – Pai, não lhes atribuas este pecado.
- Oferece-se tal como Jesus – nas vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito.
De facto Cristo viveu, morreu e ressuscitou entre nós para nos ensinar a seguir os seus passos e sermos cada vez mais parecidos com Ele.

No Evangelho é Jesus quem se identifica com Moisés:
- Conduz uma multidão pelo deserto, tal como Moisés.
- Atravessa o mar a pé, como no mar Vermelho.
- Dá-lhes uma nova lei ou novo mandamento.
- Dá-lhes o pão do Céu, como o maná de Moisés.
- Promete água viva, como Moisés fez brotar água no deserto.
De facto Jesus é o novo e definitivo Moisés:
Ele veio conduzir-nos não apenas para a terra prometida, mas para a eternidade.
Ele não nos dá apenas a água para esta vida, mas dá-nos a própria vida.
Ele não nos dá apenas o pão de cada dia, mas Ele próprio se nos dá como Pão do Céu.
Então não é Jesus a identificar-se com Moisés, mas é este quem se identifica com Jesus.

Conclusão
Estêvão, Moisés e nós parecidos com Jesus:
Moisés, parecido com Jesus por antecipação ou prefiguração.
Estêvão, parecido com Jesus a posteriori, por seguimento.
Nós, parecidos com Jesus, pela sua Encarnação e Redenção.




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