3ª
feira – III semana da Páscoa
Tanto
na primeira leitura como no evangelho de hoje há quem queira identificar-se com
alguém.
Nos
Actos dos Apóstolos Estêvão ao ser martirizado segue as atitudes de Jesus:
-
Prega para ninguém resistir ao Espírito Santo (como Jesus pregou)
-
Diz - vejo o céu aberto, tal como se disse de Jesus (os céus abriram-se e
fez-se ouvir uma voz…)
-
É conduzido para fora da cidade para ser condenado à morte, tal como Jesus foi levado
para fora da cidade.
-
Faz a mesma oração de Jesus – Pai, não lhes atribuas este pecado.
-
Oferece-se tal como Jesus – nas vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito.
De
facto Cristo viveu, morreu e ressuscitou entre nós para nos ensinar a seguir os
seus passos e sermos cada vez mais parecidos com Ele.
No
Evangelho é Jesus quem se identifica com Moisés:
-
Conduz uma multidão pelo deserto, tal como Moisés.
-
Atravessa o mar a pé, como no mar Vermelho.
-
Dá-lhes uma nova lei ou novo mandamento.
-
Dá-lhes o pão do Céu, como o maná de Moisés.
-
Promete água viva, como Moisés fez brotar água no deserto.
De
facto Jesus é o novo e definitivo Moisés:
Ele
veio conduzir-nos não apenas para a terra prometida, mas para a eternidade.
Ele
não nos dá apenas a água para esta vida, mas dá-nos a própria vida.
Ele
não nos dá apenas o pão de cada dia, mas Ele próprio se nos dá como Pão do Céu.
Então
não é Jesus a identificar-se com Moisés, mas é este quem se identifica com
Jesus.
Conclusão
Estêvão,
Moisés e nós parecidos com Jesus:
Moisés,
parecido com Jesus por antecipação ou prefiguração.
Estêvão,
parecido com Jesus a posteriori, por seguimento.
Nós,
parecidos com Jesus, pela sua Encarnação e Redenção.
Sem comentários:
Enviar um comentário