4ª feira da oitava de Páscoa
A
viagem de ida e volta dos discípulos de Emaús, foi mais demorada e penosa na ida
do que na volta. De facto, pode cumprir-se o Salmo 125 – à ida vão a chorar
levando as sementes, à volta vêm a cantar trazendo os molhos de espigas. Os 11
quilómetros do regresso, apesar de terem sido percorridos de noite, foram mais
ligeiros e breves. Já não estavam pesarosos e tristes, abatidos e desanimados.
A
Páscoa é sempre um ponto de partida e não de chegada.
-
Não me detenhas…
-
Maria Madalena vai a correr dizer…
-
Preceder-vos-ei a caminho da Galileia…
-
Pedro e João correram para o sepulcro…
- Regressaram imediatamente e contaram...
- Faz-te ao largo...
- Ide por todo o mundo...
O
encontro com Jesus Ressuscitado é sempre um começo, uma partida, um início de
uma vida diferente.
Cristo
ressuscitou para nos fazer andar mais além, alargar os nossos horizontes,
transcender-nos.
É
que a Páscoa nunca deixa de ser passagem, uma partida e não uma chegada.
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