2ª
feira – IV semana da Páscoa
Há
uma canção do folclore português que descreve a vida do pastor:
Toda
a vida fui pastor
Toda
a vida guardei gado
Tenho
uma nódoa no peito
De
me encostar ao cajado
De
me encostar ao cajado
Lá
nos campos ao rigor
Toda
a vida guardei gado
O pastorinho Francisco Marto de cajado junto ao peito.
É típico o cajado na mão de um pastor.
Esse cajado é uma necessidade para se
segurar, é uma utilidade para afastar os lobos e é uma exigência do zelo pelas
ovelhas.
Para o próprio pastor o cajado é útil
para se apoiar, porque tem de ficar sempre de pé, além de ser uma ajuda nas
caminhadas.
Para os adversários, isto é, para os
lobos, o cajado serve para os afastar.
E para as ovelhas o cajado serve para
reunir as fugitivas (com a parte curva) para espevitar as preguiçosas (com a
parte de baixo pontiaguda) e para corrigir as que persistem no erro (com a
parte direita).
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