Nas
primeiras semanas após a Páscoa a liturgia da Palavra centrou-se no Batismo e
no nascer de novo. De facto o Batismo é a nossa Páscoa, a Páscoa é o nosso Batismo.
Sem Páscoa não há Batismo e sem Batismo não há Páscoa.
Agora,
na terceira semana, o tema é Páscoa e Eucaristia. Sem Eucaristia não há Páscoa
e sem Páscoa não haveria Eucaristia. É por isso que nesta semana acompanhamos o
discurso sobre o Pão da Vida Eterna.
Jesus,
sabendo que iria morrer e ressuscitar, disse: Tomai e comei… Este é o meu Corpo…
Há
unidade entre os mistérios da Eucaristia e da Ressurreição. A Ressurreição é antecipada
pela Eucaristia, e a Eucaristia realiza-se plenamente na Ressurreição.
Quem
comunga, faz a experiência de Cristo Ressuscitado. É por isso que Cristo abençoa
e parte o pão sempre que se manifesta aos seus discípulos depois da
Ressurreição.
A
Ressurreição de Cristo é manifesta-se na presença da Eucaristia em nós.
A
Eucaristia é a atualização da Ressurreição de Cristo.
Não
pode haver Páscoa sem Batismo ou Vida Nova como também não pode haver Páscoa
sem Eucaristia.
A
Eucaristia é assim uma Páscoa permanente.
Hoje
quero celebrar uma Eucaristia Pascal ou uma Páscoa Eucarística.
Logo
após da consagração do Pão Eucarístico, a Igreja aclama o Mistério da fé
dizendo:
Anunciamos, Senhor, a vossa morte,
proclamamos
a Vossa ressurreição.
Vinde,
Senhor Jesus!
Ou
Quando
comemos deste pão
e bebemos
deste cálice
anunciamos,
Senhor, a vossa morte,
esperando
a vossa vinda gloriosa.
Ou
Glória
a Vós que morrestes na Cruz
e agora
viveis para sempre.
Salvador
do mundo, salvai-nos.
Vinde,
Senhor Jesus!
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