terça-feira, 26 de novembro de 2019

Mártir de facto


Hoje assinala-se o dia da memória dehoniana, isto é, a recordação de todos os dehonianos que ao longo da história da Congregação foram martirizados. São ao todo 49 dehonianos mártires, de todos os continentes, o primeiro em 1936 e o último em 1975.
Este ano a atenção concentra-se no Pe. Martino Capelli, pois completou-se no passado 1 de outubro os 75 anos do seu martírio.
Tal como o Pe. Dehon, o Pe. Martino também sonhou ser missionário e mártir. Realizou apenas uma parte deste Desidério:

Foi missionário por desejo
E mártir de facto.























Nascido em Nembro (Itália), em 20 de setembro de 1912, tornou-se religioso dehoniano em 1930 e foi ordenado sacerdote em 1938. Depois de estudar no Instituto Bíblico e na Universidade Urbaniana de Roma (1939-43), a partir de 1943 ensinou teologia no Escolasticado SCJ de Bolonha. Por causa da sua dedicação ao povo oprimido pela invasão nazi-fascista, assistindo e levando conforto religioso aos feridos, juntamente com um Salesiano, P. Elia Comini, foi preso em 29 de setembro de 1944 pelas SS nazistas em Pioppe di Salvaro (povoado próximo de Bolonha). No 1° de outubro de 1944 foi fuzilado e feito explodir com granadas, juntamente com outras 44 vítimas. Tinha 32 anos.

Hoje peço que o mártir Pe. Capelli apresente a Deus a minha oração:
Que a seu exemplo todos os padres, de modo particular os padres dehonianos, sejam bons padres e padres bons.
Ámen.

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