Memória de São João de Brito, Mártir, 1647-1693
Diante
dos irmãos
O
missionário João de Brito vestia-se como os indianos para que eles seguissem o
exemplo e se revestissem da fé e da santidade como ele.
Interessava-se
pelos assuntos dos indianos para que os indianos também se interessassem pelos
assuntos dos cristãos.
Era um irmão entre eles para que eles fossem um irmão com ele.
Diante
de Deus
Narrativa
do seu martírio: No local do suplício, o padre Jesuíta João de Brito avançou
para os seus perseguidores e pediu-lhes somente alguns minutos para preparar-se
para a morte.
“Caiu
imediatamente de joelhos e, a face voltada para o oriente, permaneceu como
raptado em êxtase. Entrementes, uma multidão inumerável cercava o local; e, um
pouco mais longe, permanecia um grupo de neófitos que quiseram seguir seu Pai
até o fim de sua carreira. Todos, pagãos e cristãos, tinham os olhos fixos no
homem de Deus, e confundidos num mesmo sentimento de admiração, pareciam
respeitar, por um grande silêncio, a prece do mártir. Entretanto chegou o
carrasco encarregado da execução, com uma espada na mão. Não ousando interromper
(o santo) na sua prece, maquinalmente tomou uma pedra aguda e começou a afiar a
sua arma. O Pe. Brito então fez o Sinal da Cruz, levantou-se e, com o rosto
resplandecente duma alegria divina, avançou para o carrasco, abraçando-o
afetuosamente e dizendo-lhe: ‘Meu amigo, eu já rezei a meu Deus; fiz o que
devia fazer; agora faz tu o que deves fazer. Eu obedeci a Deus, agora obedece
tu aos teus senhores, executa agora a ordem que te foi dada’”.
O
carrasco, emocionado, teve que repetir vários golpes até decepar aquela cabeça
venerável. Depois, segundo a ordem que havia recebido, decepou os pés e as mãos
do mártir, prendeu-os à cabeça decepada e ao resto do tronco, colocando tudo no
alto de um poste para que todos vissem.
Era
o dia 4 de fevereiro de 1693, na missão de Maduré, Província de Malabar ou de
Cochim, Índia.”
E
nós obedecemos a quem?
Estamos
do lado de Deus ou do lado dos senhores?
Nós
damos ou tiramos a vida?
Diante
do povo
Na
primeira leitura o Ben-Sirá faz o resumo da vida e ação do Rei David, cuja história
terminamos ontem de escutar na liturgia da Palavra.
Sugere
dois símbolos para identificar a vida de David.
Em
primeiro lugar a luta – A espada pode ser esse símbolo. Ele lutou contra
Golias, contra os inimigos para trazer a paz ao seu povo. Portanto, com a
espada defendeu sempre o seu povo.
Em
segundo lugar temos a harpa para acompanhar os salmos ou os louvores do Senhor.
Proporcionou ao povo, cantores, salmos e tudo o mais que servisse para louvar o
Senhor.
Conclusão
– A vida de David resume-se a espada e harpa, defender e animar. Não basta defender
exteriormente, é preciso animar interiormente.
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