sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Crónica de um santo (12)


Crónica de um santo na Madeira

 

12ª semana – capela e capelão particular

Desde sempre o Imperador teve oportunidade de ter na sua casa uma capela ou oratório.

Cresceu, viveu e morreu junto à casa de Deus para nos lembrar que a casa de Deus é a nossa casa e que a nossa morada é a morada de Deus.

Ele estava sempre bem perto da capela porque estava sempre bem perto de Deus.

E quando, preso ao leito de dor, não conseguia ir até à capela, fazia com que a capela fosse até ele.

A sua casa tornava-se a casa de Deus e a casa de Deus tornava-se a sua própria casa. Mas acima de tudo a verdadeira habitação de Deus era o seu coração.

A chegada do capelão à Madeira para a família imperial, nesta semana, é a prova concreta de tudo isto.

O corpo do Imperador Carlos em câmara ardente na capela da Quinta do Monte.

Luís Rocha Machado pôs à disposição do Imperador Carlos a sua Quinta no Monte. A sua estadia foi breve, de fevereiro a abril. Após o falecimento do Imperador, transformou o hall da casa em capela tal como foi usada durante a estância da família Habsburg no Monte (Memórias de Carolina Rocha Machado).

04 de fevereiro de 1922 – sábado

 

05 de fevereiro de 1922 – domingo

 

06 de fevereiro de 1922 – segunda-feira

Em Roma foi eleito o Papa Pio XI.

 

07 de fevereiro de 1922 – terça-feira

Carlos de Áustria contribuiu com 25$00 para uma subscrição aberta pelo Diário da Madeira a favor de duas famílias pobres do Paul do Mar.

Chegaram ao Funchal alguns serventuários da casa civil dos Imperadores, um preceptor e quatro criadas e o Pe. Paul Zsamboky, sacerdote húngaro que seria o capelão da família.

08 de fevereiro de 1922 – quarta-feira

Era o 7º aniversário de nascimento do seu filho Roberto.

 

09 de fevereiro de 1922 – quinta-feira

Os Imperadores, acompanhados por uma filha, participaram no Te Deum celebrado na sé em ação de graças pela eleição do novo Papa, Pio XI.

 

10 de fevereiro de 1922 – sexta-feira


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