Crónica
de um santo na Madeira
12ª semana – capela e capelão particular
Desde
sempre o Imperador teve oportunidade de ter na sua casa uma capela ou oratório.
Cresceu,
viveu e morreu junto à casa de Deus para nos lembrar que a casa de Deus é a
nossa casa e que a nossa morada é a morada de Deus.
Ele
estava sempre bem perto da capela porque estava sempre bem perto de Deus.
E
quando, preso ao leito de dor, não conseguia ir até à capela, fazia com que a
capela fosse até ele.
A
sua casa tornava-se a casa de Deus e a casa de Deus tornava-se a sua própria
casa. Mas acima de tudo a verdadeira habitação de Deus era o seu coração.
A chegada do capelão à Madeira para a família imperial, nesta semana, é a prova concreta de tudo isto.
O corpo do Imperador Carlos em câmara ardente na capela da Quinta do Monte.
Luís Rocha Machado pôs à disposição do Imperador Carlos a sua Quinta no Monte. A sua estadia foi breve, de fevereiro a abril. Após o falecimento do Imperador, transformou o hall da casa em capela tal como foi usada durante a estância da família Habsburg no Monte (Memórias de Carolina Rocha Machado).
04
de fevereiro de 1922 – sábado
05
de fevereiro de 1922 – domingo
06
de fevereiro de 1922 – segunda-feira
Em
Roma foi eleito o Papa Pio XI.
07
de fevereiro de 1922 – terça-feira
Carlos
de Áustria contribuiu com 25$00 para uma subscrição aberta pelo Diário da
Madeira a favor de duas famílias pobres do Paul do Mar.
Chegaram ao Funchal alguns serventuários da casa civil dos Imperadores, um preceptor e quatro criadas e o Pe. Paul Zsamboky, sacerdote húngaro que seria o capelão da família.
08
de fevereiro de 1922 – quarta-feira
Era
o 7º aniversário de nascimento do seu filho Roberto.
09
de fevereiro de 1922 – quinta-feira
Os Imperadores,
acompanhados por uma filha, participaram no Te Deum celebrado na sé em ação de
graças pela eleição do novo Papa, Pio XI.
10 de fevereiro de 1922 – sexta-feira
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