sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

Crónica de um santo (13)


Crónica de um santo na Madeira


13ª semana – O dever de estar informado

O Imperador Carlos sempre professou publicamente a sua fé, sem escondê-la por razões de conveniência ou oportunidade.

Evocava a Deus no que dizia ou escrevia. Os seus atos públicos como Imperador e Rei, e as suas ações como marido e pai de família estavam firmemente baseados nos ensinamentos da fé católica. Procurava estar sempre bem formado e informado também nessa matéria.

Achava um grande escândalo o facto de, nessa altura, a Áustria não ter um grande jornal católico próprio.

Para o Imperador Carlos “estar informado é uma questão de dever e não de prazer” ou de simples curiosidade.

Compreende-se assim o facto de nesta semana de fevereiro ter feito a assinatura da Revista Católica A Esperança, publicada na Madeira de 1919 a 1938. Além disso todos os dias comprava pessoalmente o jornal ou diário local, como um cidadão comum, plenamente integrado na sociedade e na igreja, preocupado com a sua formação e informação.

Como cidadão e como cristão, esteve sempre atento aos apelos do mundo e aos apelos de Deus que fazem eco nas coisas do mundo. Só mais tarde o Concílio Vaticano II irá equacionar esta atitude permanente de estar atento aos sinais dos tempos.

Ser santo não é viver noutro mundo, mas viver totalmente integrado no seu próprio século e assim transformá-lo em tempo de Deus.

11 de fevereiro de 1922 – sábado

A imprensa noticiou que a família imperial ia mudar-se em breve para a Quinta do Monte, propriedade do Banqueiro Luís da Rocha Machado.

 

12 de fevereiro de 1922 – domingo

 

13 de fevereiro de 1922 – segunda-feira

 

14 de fevereiro de 1922 – terça-feira

 

15 de fevereiro de 1922 – quarta-feira

Foi anunciado que os imperadores subscreveram a revista católica funchalense A Esperança.

 

16 de fevereiro de 1922 – quinta-feira

 

17 de fevereiro de 1922 – sexta-feira

 

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