Crónica
de um santo na Madeira
13ª
semana – O dever de estar informado
O
Imperador Carlos sempre professou publicamente a sua fé, sem escondê-la por
razões de conveniência ou oportunidade.
Evocava
a Deus no que dizia ou escrevia. Os seus atos públicos como Imperador e Rei, e
as suas ações como marido e pai de família estavam firmemente baseados nos
ensinamentos da fé católica. Procurava estar sempre bem formado e informado
também nessa matéria.
Achava
um grande escândalo o facto de, nessa altura, a Áustria não ter um grande jornal
católico próprio.
Para
o Imperador Carlos “estar informado é uma questão de dever e não de prazer” ou
de simples curiosidade.
Compreende-se
assim o facto de nesta semana de fevereiro ter feito a assinatura da Revista
Católica A Esperança, publicada na Madeira de 1919 a 1938. Além disso todos os
dias comprava pessoalmente o jornal ou diário local, como um cidadão comum, plenamente
integrado na sociedade e na igreja, preocupado com a sua formação e informação.
Como
cidadão e como cristão, esteve sempre atento aos apelos do mundo e aos apelos
de Deus que fazem eco nas coisas do mundo. Só mais tarde o Concílio Vaticano II
irá equacionar esta atitude permanente de estar atento aos sinais dos tempos.
Ser santo não é viver noutro mundo, mas viver totalmente integrado no seu próprio século e assim transformá-lo em tempo de Deus.
11
de fevereiro de 1922 – sábado
A
imprensa noticiou que a família imperial ia mudar-se em breve para a Quinta do
Monte, propriedade do Banqueiro Luís da Rocha Machado.
12
de fevereiro de 1922 – domingo
13
de fevereiro de 1922 – segunda-feira
14
de fevereiro de 1922 – terça-feira
15
de fevereiro de 1922 – quarta-feira
Foi anunciado
que os imperadores subscreveram a revista católica funchalense A Esperança.
16
de fevereiro de 1922 – quinta-feira
17
de fevereiro de 1922 – sexta-feira
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