Crónica de um santo na Madeira
4ª
semana – no meio do povo
Ao
acompanharmos a vida de Carlos de Áustria podemos admirar o quotidiano de um
santo e um santo no quotidiano.
Ele
era acessível a todos, fazia compras como simples pai de família, comprava o
jornal como cidadão comum, mas sem nunca perder a sua dignidade e estatuto.
Tinha a humildade na grandeza e a grandeza na humildade.
Ele
estava sempre tão perto de Deus sem nunca ficar longe do povo, e estava bem
perto do povo sem nunca ficar longe de Deus.
Como
ensinava São João Paulo II – é necessário que o heroico se torne quotidiano e o
quotidiano se torne heroico. Podemos confirmar isto na vida do Beato Carlos.
10
de dezembro de 1921 – sábado
11
de dezembro de 1921 – domingo
Terceiro
Domingo do Advento.
12
de dezembro de 1921 – segunda-feira
Nas
ruas do Funchal o povo cruzava-se com uma Imperatriz que ia pessoalmente às
lojas, e com um Imperador que comprava o jornal no quiosque da esquina. Os
madeirenses conheciam bem o lamentável destino do soberano, e amavam-no
sinceramente. Todos lhe tiravam o chapéu, e ele correspondia com um sorriso
triste.
13
de dezembro de 1921 – terça-feira
Várias
vezes durante o dia o Imperador costumava dizer: “Preciso ir ver se a
lamparina do altar ainda está a arder.” Quando dizia isso, todos sabiam que
ficaria afastado por algum tempo, rezando de joelhos diante do Santíssimo
Sacramento.
14
de dezembro de 1921 – quarta-feira
15
de dezembro de 1921 – quinta-feira
O
Imperador passava grande parte da noite na presença do Santíssimo Sacramento,
conservado no oratório da sua casa e, por mais urgentes que fossem, jamais
resolvia assuntos importantes, sem antes estar junto ao Santíssimo Sacramento.
16
de dezembro de 1921 – sexta-feira
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