Crónica
de um santo
3ª
semana – Devoção mariana
O
Beato Carlos fez jus ao seu nome, pois manifestou ao longo de toda a vida um
grande amor a Maria, mãe de Jesus e mãe da Igreja. De facto, na lista dos nomes
do seu batismo, segundo a tradição real, consta o nome Maria. O Imperador
estava sempre com Maria e sentia que ela estava sempre com ele.
03
de dezembro de 1921 – sábado
Os Imperadores
passearam pela baixa do Funchal, fazendo compras e tiraram fotos no atelier dos
Perestrelos.
Era
o primeiro sábado do mês, dia dedicado ao Imaculado Coração de Maria.
04
de dezembro de 1921 – domingo
Segundo
Domingo do Advento
05
de dezembro de 1921 – segunda-feira
Os Imperadores
ofereceram um jantar ao Governador Civil e ao Administrador do Concelho do
Funchal.
06
de dezembro de 1921 – terça-feira
No
trato quotidiano com o Imperador, recordava o Cónego António Homem de Gouveia,
o que mais admirava “era a fé extraordinária, prática, subordinando todos os
seus atos à vontade de Deus, suportando com a máxima resignação todos os
revezes e contrariedades, jamais tendo uma única palavra contra os seus
inimigos, procurando, pelo contrário, desculpá-los, dizendo que eram instrumentos
da Divina Providência.”
07
de dezembro de 1921 – quarta-feira
08
de dezembro de 1921 – quinta-feira
Dia
Santo de Guarda.
Carlos
e Zita participaram na missa da Solenidade da Padroeira de Portugal, Nossa
Senhora da Conceição, na sé do Funchal.
09
de dezembro de 1921 – sexta-feira
A Imperatriz
Zita obteve o passaporte, emitido pelo Governo Civil do Funchal, sob o nome de
Condessa de Lusace, um dos seus títulos, para ir à Suíça acompanhar a operação
de apendicite do seu filho Roberto.
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