O Pai Nosso de cada dia (4)
Deus não é mais o símbolo do poder do homem, mas a expressão da sua força libertadora. É aquele que crê no homem, ao ouvi-lo. Aquele que lhe manifesta amor na solidariedade. É justamente esta relação com Deus que leva o homem a rezar:
Pai nosso:
Amigo para amigo,
assim é o nosso Deus.
Que estais nos Céus:
Na grandeza e na compaixão
da sua presença.
Santificado seja o Vosso nome:
Bendito seja aquele que nos abençoa:
Javé, Vós sois o meu Deus.
Para sempre vos louvarei.
Venha a nós o Vosso reino:
Ansiamos pela realização da Vossa promessa,
por uma sociedade de amor e de justiça.
Seja feira a Vossa vontade
assim na Terra como no Céu:
Seja visível entre nós
a Vossa libertadora proximidade de vida.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje:
Na esperança de recebermos hoje
de vossos amigos o que comer.
Perdoai as nossas ofensas,
assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido:
O Vosso perdão
é a fonte da nossa reconciliação mútua.
E não nos deixeis cair em tentação:
fazei de todos nós cristãos integrais.
Mas livrai-nos do mal:
Libertai-nos do poder e da violência
incluindo a do nosso próprio coração.
Pois Vosso é o reino, o poder e a glória.
Ámen.
Pois Vós mesmo sois a minha força
E o meu libertador em quem confio.
(Cf. AA. VV., Deus Pai, in Concilium, 163 (1981) página 107, 463)
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