Ano B – Solenidade de Pentecostes
O Crisma é o Pentecostes de cada um
1 - Não é possível ser cristão isolado. No
Pentecostes, o Espírito Santo uniu gentes de todos os povos. Não há cristãos
sozinhos ou por sua conta, mas sempre numa comunidade. Afinal é o Espírito
Santo que nos congrega, nos une e faz de nós uma comunidade, pois sozinhos não
somos ninguém.
2 - A Igreja (a comunidade dos cristãos) não é nossa,
mas de Jesus, e não posso estar próximo de Jesus a não ser por meio da Igreja.
Apesar das suas fraquezas, é na Igreja que me encontro com Jesus. Afinal é o
Espírito que faz a igreja, que trabalha na igreja e que nos leva a colaborar
com ele.
3 – Celebrar a solenidade do Pentecostes é
celebrar o dia do seu Pentecostes pessoal. O dia do meu Crisma ou Confirmação é
o meu Pentecostes tal como rezamos na Colecta de hoje: Derramai sobre a
terra os dons do Espírito Santo de modo que também hoje se renovem nos corações
dos fiéis os prodígios realizados nos primórdios…
O meu Pentecostes foi a 21 de agosto. Mesmo se alguém não se lembrar do dia do seu Crisma, pode muito bem recordar, reviver e não esquecer que é habitação do Espírito.
À margem
Traga rosas e ramos de louro
Quem esmola melhor não tiver
Assim mesmo oferece um tesouro
Ganhará o brasão de esmoler.
É a última estrofe do Hino do Espírito Santo que
se canta aqui nos Açores (Alva Pomba que meiga apareceste).
O Espírito Santo move-nos sempre para a caridade.
As rosas (7 como os dons do divino Espírito) lembram-nos que a nossa caridade
deve ser como o perfume da rosa. Não precisa de dizer, mas apesar fazer
sentir-se à sua volta como se irradia o perfume. Os ramos de louro servem para
coroar quem é caridoso. É essa a nossa principal vitória. De facto, o Espírito
Santo fez-nos vitoriosos.
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