domingo, 19 de maio de 2024

O nosso próprio Pentecostes


Ano B – Solenidade de Pentecostes

O Crisma é o Pentecostes de cada um

 

1 - Não é possível ser cristão isolado. No Pentecostes, o Espírito Santo uniu gentes de todos os povos. Não há cristãos sozinhos ou por sua conta, mas sempre numa comunidade. Afinal é o Espírito Santo que nos congrega, nos une e faz de nós uma comunidade, pois sozinhos não somos ninguém.

 

2 - A Igreja (a comunidade dos cristãos) não é nossa, mas de Jesus, e não posso estar próximo de Jesus a não ser por meio da Igreja. Apesar das suas fraquezas, é na Igreja que me encontro com Jesus. Afinal é o Espírito que faz a igreja, que trabalha na igreja e que nos leva a colaborar com ele.

 

3 – Celebrar a solenidade do Pentecostes é celebrar o dia do seu Pentecostes pessoal. O dia do meu Crisma ou Confirmação é o meu Pentecostes tal como rezamos na Colecta de hoje: Derramai sobre a terra os dons do Espírito Santo de modo que também hoje se renovem nos corações dos fiéis os prodígios realizados nos primórdios…

O meu Pentecostes foi a 21 de agosto. Mesmo se alguém não se lembrar do dia do seu Crisma, pode muito bem recordar, reviver e não esquecer que é habitação do Espírito.

À margem

Traga rosas e ramos de louro

Quem esmola melhor não tiver

Assim mesmo oferece um tesouro

Ganhará o brasão de esmoler.

 

É a última estrofe do Hino do Espírito Santo que se canta aqui nos Açores (Alva Pomba que meiga apareceste).

O Espírito Santo move-nos sempre para a caridade. As rosas (7 como os dons do divino Espírito) lembram-nos que a nossa caridade deve ser como o perfume da rosa. Não precisa de dizer, mas apesar fazer sentir-se à sua volta como se irradia o perfume. Os ramos de louro servem para coroar quem é caridoso. É essa a nossa principal vitória. De facto, o Espírito Santo fez-nos vitoriosos.

 

Ver também:

O quarto do Espírito Santo

As línguas do Espírito

Aniversário da Igreja

As primeiras coroações

 

 

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