6ª feira – VII semana da Páscoa
Gostar, ser amigo, amar
É sobre o amor o diálogo que se segue entre Jesus e Pedro: «Pedro, amas-me (verbo agapáô) mais…?», pergunta Jesus por três vezes. E por três vezes Pedro responde que sim, que é seu amigo (verbo philéô) ouvindo de Jesus, também por três vezes a nova missão de «Pastor» que lhe é confiada: «Apascenta as minhas ovelhas» (João 21,15-17). O verbo com que Jesus interroga Pedro acerca do amor é, nas duas primeiras vezes, agapáô, amor puro e gratuito, sem fronteiras, que não cabe em nenhum grupo de amigos. Mas o verbo com que Pedro responde a Jesus é philéô, que qualifica a amizade que é apanágio de um grupo de amigos. Na sua admirável condescendência, quando pergunta pela terceira vez, Jesus desce ao nível de Pedro, usando o verbo philéô, para que Pedro acerte com a resposta. Sim, Jesus desce ao nível de Pedro, não para ficar aí, no patamar de Pedro, mas para elevar Pedro a um novo patamar de amor.
Mesmas perguntas, respostas diferentes
Em 1942 Einstein como professor de Física em
Oxford aplicou uma prova de exame final tal e qual que tinha aplicado no ano
transato e aos mesmos alunos. O professor assistente chamou-o a atenção:
- É a mesma prova. Assim será fácil demais.
- As perguntas são as mesmas, mas eu espero
respostas diferentes das do ano passado porque a física evoluiu de um ano a
esta parte, os alunos progrediram. Então espero algo melhor nas respostas às
mesmas perguntas.
Na escola de Deus é a mesma coisa. Deus faz
sempre as mesmas perguntas, cada ano, cada situação, mas espera sempre
respostas melhores cada vez.
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