5ª feira – VII semana comum
Todos serão salgados com o fogo = assim como o fogo queima a impureza, transformando tudo em
sua própria substância, o sal prende a corrupção, interrompe a decomposição, evita
a destruição e preserva tudo o que está em contacto com ele.
Tende sal em vós mesmos e vivei em paz com os
outros = sede moderados, equilibrados e bem temperados
nas vossas relações mútuas e haverá paz entre vós.
O sal é coisa boa, mas se ele perder o sabor, com
que haveis de temperá-lo? = O sal é recomendado no
Livro de Job como estimulante do apetite. Da mesma forma, na vida espiritual, o
cristão deve ter um apetite saudável pela Palavra de Deus e pelo conhecimento
espiritual, sendo constantemente motivado a buscar uma comunhão mais profunda
com o Criador.
Vós sois o sal da terra = o sal serve para despertar a sede. Sem sal não teríamos
vontade de beber. O cristão desperta nos irmãos a sede de Deus.
Sem SAL não há SALvação = o sal é importante, mas há algo mais importante do que ele.
Ele está ao serviço do mais importante. Se o sal ficar em primeiro lugar e
sobrepor-se, tudo fica estragado, salgado a mais. O sal é símbolo de equilíbrio
e de medida exata, nem de mais, nem de menos. É por isso que para haver
salvação é preciso haver sal. Nem o sal nem a luz
existem por si só, mas o sal serve para salgar os alimentos, a luz para
iluminar os espaços. Portanto, sempre há algo mais que pertence à natureza de
ambos, diferente do sal e da luz. É o mesmo connosco cristãos: não estamos lá
para nós mesmos e não devemos nos fechar em nossos círculos. Nem muito, nem
pouco: a quantidade certa. O excesso de sal, por outro lado, estraga até a
melhor refeição e a torna intragável. A luz também precisa da força certa: Sem
luz não podemos ver nada e pouca luz estraga permanentemente os olhos. Muita
luz, por outro lado, machuca os olhos e, na pior das hipóteses, cega.
Ver também:
Participativos, agradecidos e íntegros
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