terça-feira, 28 de outubro de 2025

Eles eram doze

 

Festa dos Santos Simão e Judas, Apóstolos

Oração

Deus de infinita misericórdia,

Que nos fizestes chegar ao conhecimento do vosso nome

por meio dos bem-aventurados Apóstolos,

concedei-nos, por intercessão de São Simão e São Judas,

que a vossa Igreja cresça continuamente

com a conversão dos povos ao Evangelho.

 

Hino do Breviário em português

 

São Simão e São Judas reuniram

Seu nome e vocação com laço forte:

Juntou-os o Senhor, que eles seguiram

Até à morte.

 

Ambos, junto do mar e nas colinas,

Escutaram a voz do Salvador,

Do Cristo das Parábolas Divinas,

Mestre e Pastor.

 

Ambos pregaram, derramando luz,

Sem receio de pedras e de espinhos:

Lutaram de olhos fixos em Jesus,

Nos seus caminhos.

 

Ao Pai, suma verdade e resplendor,

Ao Filho, Rei dos tempos e da história,

E ao sempiterno Espírito de amor,

Louvor e glória.

(António Moreira das Neves, século XX)

 

Ver também:

Mais parecidos com quem

Apóstolos a posto

Imagem e semelhança

Deus é quem escolhe

O símbolo dos Apóstolos

Apóstolos Simão e Judas

Judas Tadeu e Simão Zelotas

 

domingo, 26 de outubro de 2025

Só um humilde sabe rezar


Ano C – XXX domingo comum

Mais do que identificar fora de nós, na nossa comunidade, o perfil dos personagens da parábola do Evangelho de hoje, devemos reconhecer as duas atitudes dentro de nós mesmos. 

Às vezes somos mais parecidos com o publicano, outras vezes mais identificados com o fariseu da parábola.

Há mais do que um pouco do fariseu em cada um de nós, e não o suficiente do publicano.

Nosso Senhor apresenta a parábola como dois homens diferentes dentro do Templo de Jerusalém. Mas poderiam muito bem ser dois homens diferentes dentro de cada um de nós. Eles representam a batalha entre o orgulho e a humildade que assola nossas almas.

Orgulho é o foco desmedido em si mesmo. Normalmente o associamos à arrogância, à exaltação do eu que vemos no fariseu. Mas essa é apenas uma de suas manifestações. O que está no cerne do orgulho é o pensamento autorreferencial que transforma o homem em si mesmo (Incurvatus in se) e o torna incapaz de se abrir a Deus e à graça. Portanto, o orgulho isola. Observe como o fariseu é incapaz de uma conversa autêntica com Deus. Sua oração é focada em si mesmo e em suas próprias virtudes. Não se trata de Deus ou da bondade de Deus. Na verdade, nem mesmo é dirigida a Deus. Ele ora "para si mesmo ". Essa frase é uma rica descrição de como o orgulho é espiritualmente paralisante. Ele nos aprisiona em nós mesmos, nos impede de sair e falar genuinamente com Deus ou com qualquer outra pessoa. Também impede que alguém se aproxime de nós para administrar uma correção necessária. O único pensamento exterior do orgulhoso é comparar-se aos outros.

O simples gesto do publicano tornou-se parte da Missa. Batemos no peito em arrependimento. Apresentamo-nos diante de Deus, não como hipócritas que não precisam de ninguém, mas como pecadores que precisam de misericórdia. A colocação desse ato de humildade no início da Missa é significativa. Ele lavra o solo de nossas almas para que possamos receber primeiro a Palavra de Deus e depois o Seu Corpo. (Inspirado numa reflexão do Pe. Paul Scala)


Ver também:

Quem não reza é orgulhoso

O cumpridor orgulhoso e pecador

O fariseu e o publicano

Sinceridade

Fariseus somos todos nós

Rezar com humildade


sexta-feira, 24 de outubro de 2025

Da meteorologia popular


6ª feira – XXIX semana comum

 

Da meteorologia popular

À meteorologia espiritual

Saber ler os sinais do tempo que está para vir é sinal de que alguém está bem situado, que conhece bem o local, as rotinas e a história do lugar onde está.

Jesus alerta para a necessidade de estar bem colocado, não só no ambiente temporal, mas também no mundo espiritual.

Que eu conheça bem a minha família, a minha comunidade, igreja ou sociedade onde vivo para saber qual será o dia de amanhã, o meu futuro ou a minha eternidade.

 

Tal como aprendemos com o que observamos clima que nos atinge, saibamos aprender com as oportunidades da graça que Deus nos dá.

 

À margem:

Estou há apenas um mês a morar aqui em Vila Real de Santo António e ainda não consigo ler os sinais do tempo meteorológico. Perguntei aos mais velhos o que é que dizem sobre o clima. Eis o que referiram:

 

- Quando o vento vem do mar

o calor não tem de se preocupar.

 

- A chuva em Vila Real

não dura um dia todo.

 

Ver também:

A criança é o pai do homem

Mudam-se os tempos

Os sinais dos tempos e o tempo dos sinais

Saber discernir

 

quarta-feira, 22 de outubro de 2025

O Papa e o Padre Mendigo


Memória de São João Paulo II, Papa

1920-2005


Hoje é o aniversário da solene inauguração do Pontificado do Papa São João Paulo II, em 1987, escolhido para o dia da sua memória litúrgica.

Queremos recordar um episódio que dizem ter acontecido, pois não temos razão para duvidar da sua autenticidade. Relatamos tal como nos chegou ao conhecimento, por via anónima.

O Papa João Paulo II e o Padre Mendigo

Um padre de Nova York foi ao Vaticano para uma audiência com o Papa João Paulo II.

Em Roma, antes do encontro, decidiu ir a uma igreja para rezar. Ao passar pela porta, viu um mendigo sentado nos degraus, o que não é incomum, mas sentiu algo familiar nele. Quando terminou de rezar, voltou e decidiu falar com esse mendigo e logo os dois perceberam que se conheciam e haviam frequentado o seminário juntos. O mendigo revelou como havia sido padre e como tinha abandonado a sua vocação.

Mais tarde, quando o padre teve a audiência com o Papa, ele se juntou à fila de pessoas para o cumprimentar, quando chegou a sua vez, ele cedeu a um impulso sagrado e caiu de joelhos pedindo ao Papa que rezasse pelo mendigo que ele havia reconhecido nesse dia, contando-lhe que ele era padre, mas que agora estava passando por momentos difíceis.

O Papa, também por um impulso sagrado, convidou o padre a levar o mendigo para jantar com ele naquela noite.

O padre foi imediatamente da Basílica de São Pedro até a pequena igreja e encontrou o mendigo ainda na escadaria. O padre contou ao mendigo sobre o convite que haviam recebido de João Paulo II. O mendigo disse que não poderia fazer tal coisa, mas o padre insistiu, dizendo que não iria à refeição sem ele. Em seguida, levou o mendigo para seu quarto de hotel e lhe emprestou onde pôde fazer a sua higiene e vestir roupa lavada.

Os dois homens chegaram uma hora depois aos aposentos papais, sentaram-se e comeram uma agradável refeição com o Papa. No final, o Papa pediu ao padre que gentilmente o deixasse sozinho com o amigo.

O padre descobriu, mais tarde naquela noite, o que havia acontecido ao sair do quarto:

O Papa virou-se para o mendigo e disse:

- Podes ouvir-me em confissão?

O mendigo respondeu:

- Mas eu já não sou padre! Deixei tudo.

O Papa então disse:

- Uma vez padre, és padre para sempre.

Mas o mendigo disse ao Papa que ele estava em estado irregular e não gozava de boa reputação na Igreja.

- Eu sou o Bispo de Roma, posso reintegrá-lo agora mesmo – assegurou-lhe o Papa.

Então João Paulo II ajoelhou-se diante do mendigo e confessou os seus pecados.

O padre-mendigo mal conseguiu pronunciar as palavras de absolvição antes de cair de joelhos e, com lágrimas nos olhos, pedir ao Papa que ouvisse a sua confissão.

Assim que o padre-mendigo foi restaurado a Cristo e em estado de graça, o Papa pediu ao outro padre que voltasse à sala.

O Papa perguntou-lhe em qual igreja ele havia encontrado o seu amigo e, ao saber, disse ao padre-mendigo:

- Para a sua primeira missão pastoral, quero que vá a essa igreja e se apresente para o serviço, porque a partir de agora está integrado na igreja católica. O seu trabalho pastoral será junto dos mendigos e moradores de rua.

E assim aconteceu. O Padre-mendigo cumpriu a sua nova missão sacerdotal junto aos sem-teto a partir dos degraus da mesma igreja de onde saira para se encontrar com o Papa.

E é lá que o mendigo está hoje, cumprindo seu novo papel sacerdotal, ministrando aos sem-teto e aos mendigos nos degraus da mesma igreja de onde ele tinha acabado de vir.

 

E cada sacerdote poderá dizer:

- Se não fosse pela graça de Deus, isto poderia acontecer comigo.

 

À margem:

Quanto mais a missão da Igreja se centra no homem — quanto mais, por assim dizer, antropocêntrica — mais deve ser confirmada e atualizada teocentricamente, isto é, dirigida em Jesus Cristo ao Pai” (CF. Dives in Misericordia, 1).

Esta era a maneira técnica de João Paulo II dizer:

- Então você quer se tornar mais humano e conhecer a Deus?

- Sim!

- Então conheça Jesus Cristo!

 

Ver também:

Um homem de profunda oração

Deus on line

Duplo centenário

São João Paulo II

Basílica de Cristo Rei

João Paulo II, o Santo

Dois beatos, duas memórias

Os Papas que conheceram Pe. Dehon

Aprender a ser

 

terça-feira, 21 de outubro de 2025

Os vários níveis de serviço


3ª feira – XXIX semana comum

Abrir logo a porta quando o Senhor chegar…

1º nível – disponibilidade – ser acessível em geral (estar disposto a servir)

2º nível – prontidão – estar acessível a qualquer momento (estar preparado para servir)

3º nível – pontualidade – ser e estar disponível na hora precisa (servir no imediato sem fazer ninguém esperar)

 

Qual é o nível de serviço que Jesus abraçou?

Foi um nível extra – nível superior – Ele não esperou que alguém pedisse ajuda, mas estava atento e começava a ajudar e a servir mesmo antes de alguém pedir.

Ele ensinou-nos isso com o exemplo, com a vida.

Como ele nós estamos aqui não para sermos servidos, mas para servir.

 

Ver também

Não fazer esperar

O avental de Cristo

Mangas arregaçadas

Ação e oração

Estar preparado

Vigiar

 

domingo, 19 de outubro de 2025

Necessidade de rezar sempre


Ano C – XXIX domingo comum

Naquele tempo Jesus apelou aos seus discípulos à necessidade de rezar sempre sem desanimar.

Orando sem cessar, de mãos erguidas como Moisés

Há alguns anos li um livro com o título – Relatos de um peregrino russo ao seu pai espiritual – onde se regista vários tratados dispersos transcritos de vários mosteiros, da teologia da espiritualidade e da vida sacramental ortodoxa.

Nesse livro um peregrino faz, em 1782, a descoberta da oração de Jesus quando um monge lhe ensina que a oração interior e permanente de Jesus é a invocação ininterrupta do nome divino de Jesus Cristo, com os lábios, com a cabeça e com o coração

 

A compreensão deste peregrino do versículo de Orai sem cessar, 1 Ts 5, 17 é idêntica à compreensão de Lc 18, 1-8 – Orai sempre sem desanimar do trecho do Evangelho deste domingo. É a escada de 7 degraus da oração contínua até atingir o grau mais elevado, a oração do coração.

 

1º. Entrou numa igreja e ouviu a pregação – orar sem cessar. Que fazer?

2º. Começou a ler a Bíblia.

3º. Onde encontrar alguém que explicasse tudo aquilo? Andou pelas igrejas onde havia pregadores famosos com a esperança de compreender mais e melhor.

4º. Tendo ouvido muito sermão e tendo ficado sem compreender como orar sem cessar deixou de assistir aos sermões e decidiu com a ajuda de Deus procurar um homem sábio e experiente e entendido que lhe explicasse a oração sem cessar.

5º. Um monge ensinou-lhe: Senta-te em silêncio e isolado, baixa a cabeça, fecha os olhos, respira silenciosamente, imagina-te a olhar para dentro do teu coração e faz com que o teu raciocínio, isto é, o teu pensamento passe da cabeça para o coração. Ao respirares diz: Senhor Jesus Cristo, tende piedade de mim. Diz isso sem cessar, em voz baixa sem te apressares, e faz sem falta essas três mil orações por dia. Deus ajudar-te-á assim a alcançares a ação permanente do coração.

6º. Assim foi caminhando, não deixando de fazer a sua oração permanente. Finalmente passado algum tempo, começou a sentir que a oração, por si própria, passava para o coração, isto é, o coração no seu próprio ritmo, lá no seu interior, começou a cadência - Senhor… Jesus… Cristo… e assim por diante - Deixou de dizer a oração com os lábios e começou a escutar com fervor o que dizia o coração. E como isso era agradável. Entretanto começou a sentir uma ligeira dor no coração, mas no espírito um amor tão intenso por Jesus Cristo, que se o visse, prostrar-se-ia a seus pés… Depois serenamente irrompeu um calor agradável no meu coração que se espalhava por todo o peito.

7º. Passou cinco meses completamente com estas orações e estas maravilhosas sensações. Habitou-se de tal modo à oração do coração que a exercitava sem cessar, e acabou por ter a sensação de que ela brotava espontaneamente na sua mente e no meu coração, não só no estado de vigília, mas também quando dormia. A sua alma agradecia a Deus e o coração enchia-se de alegria.

 

Ver também

Rezar é combater

Auxílio de Deus

 

quinta-feira, 16 de outubro de 2025

Discípula predileta de Cristo

Memória de Santa Margarida Maria Alacoque

1647-1690

Natural da diocese de Autun (França) foi acolhida entre as Irmãs da Visitação de Paray-le-Monial. Progrediu de modo admirável no caminho da perfeição. Teve revelações místicas, particularmente sobre a devoção ao Coração de Jesus, e contribuiu muito para introduzir o seu culto na Igreja.

A) O que disse Santa Margarida Maria:

- Parece-me que a intenção de Nosso Senhor ao manifestar tão grande desejo de que o seu Sagrado Coração seja especialmente venerado, é renovar nas almas os efeitos da sua redenção. Na verdade, o Sagrado Coração é uma fonte inesgotável que não pretende senão comunicar-se aos corações humildes, para que, mais livres e disponíveis, orientem a sua vida na entrega total à sua vontade.

- Do divino Coração brotam sem cessar três canais de graça:

O 1º é o da misericórdia para com os pecadores, sobre os quais infunde o espírito de contrição e de penitência.

O 2º é o da caridade, para auxílio de quatos padecem tribulações e em especial dos que aspiram à perfeição, a fim de que superem todas as dificuldades.

O 3º é de amor e luz para os seus amigos perfeitos que desejam unir a Si para os tornar participantes inteiramente a promover a sua glória, cada um à sua maneira. (CF Cartas de Santa Margarida Maria)

 

B) o que dizia o Pe. Dehon

O Pe. Dehon cita umas palavras da santa às suas noviças:

- Para nós, a voz de Deus encontra-se nas nossas santas Regras. Alimentai bem com elas os vossos corações. Far-vos-ão entrar na vida interior, a vida escondida em Deus, onde a cruz é o alimento de perfeição. Percorrei, portanto, o vosso caminho, que é o da exata observância dos vossos deveres religiosos, se desejais que o Sagrado Coração de Jesus vos reconheça por suas filhas… Repito estas mesmas palavras aos meus filhos espirituais… (Cf. DSP 240)

 

C) O que digo eu

Jesus apareceu a Margarida Maria durante 17 anos, até ao dia da sua morte, quando a tomou pela mão para a levar consigo. Jesus, que lhe chamava "discípula predileta", comunicou-lhe os segredos do seu Coração e fê-la partilhar da ciência do amor. Não foi Margarida Maria a ir ter com Jesus, foi Jesus que foi ter com a santa.

É sempre assim. Nós procuramos o Senhor, mas é sempre ele quem vem ao nosso encontro.

O seu coração procura-nos, encontra-nos e repousa em nós.

 

Ver também:

Santa Margarida Maria

 

O que trouxeste da feira?


5ª feira – XXVIII semana comum

 


Por duas vezes Jesus diz no trecho do evangelho de hoje que um dia Deus pedirá contas a esta geração.

Também esta advertência é também para nós.

Deus vai pedir contas a cada um de nós.

Isto não é para nos intimidar ou amedrontar.

É apenas uma oportunidade para nós próprios tomarmos consciência do que levamos da vida e da vida que levamos.

Adaptemos a recomendação a uma linguagem mais incentivadora.

Quando volto de uma feira qualquer, os membros da minha comunidade perguntam-me:

- O que é que trouxeste?

De facto, quando se vem de alguma feira é suposto trazer alguma coisa e prestar contas.

Assim também quando abandonar a feira da vida ser-me-á perguntado:

- O que é que trouxeste?

E que poderei eu responder?

 

Ver também:

A quem prestar contas

Prestar contas

 

quarta-feira, 15 de outubro de 2025

A santa que vivia para rezar


Memória de Santa Teresa de Jesus, 1515-1582

Virgem e Doutora da Igreja

Teresa de Ávila vivia para rezar

E rezava para viver.

Fez da sua vida uma oração

E fez da oração a sua vida.

 

De facto, a oração fez de Santa Teresa de Ávila uma mulher extraordinária, uma mulher de ação, ativa, criativa, inovadora porque contemplativa.

A partir da oração, descobriu o ideal de fraternidade que queria tornar realidade nos conventos por ela fundadas.

 

5 conselhos de Santa Teresa de Ávila para a vida de oração

1º - Oferece-te a Deus cinquenta vezes por dia, e que seja com grande fervor e desejo de Deus (assim Deus será a tua alegria e tu serás a alegria de Deus).

2º - Em tempos de tristeza e de inquietação não abandones nem as obras de oração, nem a penitência a que estás habituado. Antes, intensifica-as, e verás com que prontidão o Senhor te sustentará.

3º - Nunca fales mal de quem quer que seja, nem jamais escutes. A não ser que se trate de ti mesmo. E terás progredido muito no dia em que te alegrares por isso.

4º - Mostra a tua devoção interior só em caso de necessidade urgente. Lembra-te do que diziam São Francisco e São Bernardo: Secretum meum mihi (o meu segredo pertence-me).

5º - Que o teu desejo seja ver a Deus.

O teu temor, perdê-Lo.

A tua dor, não comprazer na Sua presença.

A tua satisfação, o que puder conduzir até Ele.

E viverás numa grande paz.

 

À margem:

Santa Teresa de Ávila chamava aos seus mosteiros PALOMARCICO pequeno pombal, ou pombalinho, pombalico.

Pombal porque as monjas carmelitas deviam ser verdadeiras pombas.

Em todo o caso, Santa Teresa era realista.

De algumas freiras, dizia:

- Puras como anjos, orgulhosas como demónios.

 

Ver também:

Sem oração não há salvação

Vagabunda e mística

As castanholas da santa

Por entre as panelas

A esmola da oração

Pedir para os outros

Grande Teresa

Almas para Jesus

Caçadora de Ávila

Teresa de Ávila

Os nomes de Deus

Pai Nosso Teresiano

Teresa de Ávila