domingo, 19 de abril de 2020

Misericórdia para todos


Ano A – II domingo da Páscoa
















Não é fácil descobrir os sinais da presença de Cristo Ressuscitado no mundo.
1 - Uns descobrem-nos bem cedo ou com facilidade (talvez as pessoas afetivas como Maria Madalena).
2 - Alguns só chegam a Cristo Ressuscitado após longa caminhada e na intimidade de uma relação (talvez as pessoas mais distantes, mas acessíveis e solidárias como os discípulos de Emaús).
3 - Outros veem-nos de maneira intuitiva (talvez as pessoas mais contemplativas ou místicas como o Apóstolo São João).
4 - Alguns descobrem só depois de uma decisão ousada e firme (talvez as pessoas primárias e impulsivas como São Pedro e a maior parte dos Apóstolos).
5 - Outros só veem esses sinais depois de esclarecer todas as suas dúvidas (talvez os mais céticos que assumem a mesma incredulidade de São Tomé).

Ninguém, portanto, está excluido, desde que tenha boa vontade, isto é, desde que queria ver.
Jesus vai-se revelando a todos com amabilidade e paciência, adaptando-se à capacidade e ritmo de cada um.
São Tomé não quis ser igual a São Pedro ou São João, nem o Senhor Jesus se lhe manifestou da mesma maneira que a eles.
Nem todos os meios são aptos para todos, mas para todos há um meio, um ritmo e um tempo que só o Senhor conhece.
O episódio do Evangelho de hoje ensina-nos a confiar em Jesus que quer revelar-se a todos e que cada um tem o seu momento e o seu modo próprio para o acolher…





















A Divina Misericórdia
Misericórdia – miserum cor = coração compassivo
Compaixão – cum patire – partilhar os sofrimentos dos outros
A riqueza de Deus é a sua misericórdia.
Em geral nós dizemos que uma pessoa tem um coração de ouro quando o queremos definir como pessoa de bem, caridosa e generosa.
No caso de Deus, o ouro do seu coração é a misericórdia.
Por isso nós dizemos - Graças ao coração misericordioso do nosso Deus...

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