quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Mártires da Eucaristia


Memória de Santo Ambrósio Ferro e seus companheiros mártires no Brasil.













Em outubro de 2017 o Papa Francisco elevou à honra dos altares trinta mártires brasileiros, mortos em 1645 perto de Cunhaú e Uruaçu, no Rio Grande do Norte, por holandeses calvinistas que ocupavam à época parte do Nordeste do Brasil. Terrivelmente massacrados por se recusarem a negar a fé católica, estima-se que os mortos pelos invasores sejam por volta de setenta; destes, ao menos dois eram sacerdotes: André de Soveral, nascido em São Vicente, e Ambrósio Francisco Ferro, português natural dos Açores. Os relatos da época nos narram as horríveis e espantosas torturas a que foram submetidos estes heróis da fé, cuja fortaleza e perseverança não se podem explicar senão pela certeza, obra sobrenatural da graça, de que só a Igreja Católica Apostólica Romana é a única e verdadeira Igreja de Jesus Cristo, porque só nela se preserva ininterrupta a sucessão apostólica e só nela estão presentes os meios, instituídos pelo mesmo Cristo, para a nossa santificação: os sacramentos. A prova de que eram católicos, e por isso deviam ser perseguido, é que celebravam com devoção a sagrada Eucaristia.
Foram perseguidos e martirizados por causa da Eucaristia. Foram autênticos mártires da eucaristia.
Aquilo pelo qual eles morreram é algo pelo qual muitos, ainda hoje, não querem viver: a Eucaristia.
É a Eucaristia que faz de um cristão um mártir.
Que São Ambrósio Ferro, açoriano, Mártir da Eucaristia em terras do Brasil, nos ajude a fazer da Eucaristia a nossa vida, e fazer da nossa vida uma Eucaristia.
Neste mês missionário, recordamos também outro missionário açoriano, também mártir: Beato João Baptista Macha, Padroeiro da Diocese de Angra e Açores.
Nestas ilhas, ser missionário é ser mártir, e ser mártir é ser missionário.
Ou ser santo é ser missionário e mártir.

Ver também:
Santo açoriano





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