4ª
feira – XXVII semana comum
O
Pai Nosso é a oração mais universal, a mais ecuménica, a mais comunitária, a mais
fraterna e portanto a mais divina. É a mais perfeita pois é aquela que mais nos aproxima de Deus sem nos afastar dos irmãos e aquela que mais nos aproxima dos irmãos sem nos afastar de Deus.
Deus
é Pai, nós somos seus filhos, irmãos
de ‘sangue’ entre nós.
A
expressão ‘de sangue’ remete-nos para uma anedota de D. Hélder da Câmara
(+1999), contada por ele mesmo.
Certa
vez o arcebispo de Recife teve que interceder junto de um empresário pedindo
emprego para um ‘seu irmão’, um nobre pai de família. O empresário depois de
atender com muita solicitude ao pedido do Bispo, percebeu logo ter sido
‘enganado’.
-
O senhor enganou-me. - Disse o empresário para D. Hélder. - O homem não é seu irmão
coisa nenhuma.
-
Mas como… filhos do mesmo Pai, não são irmãos?
O
empresário retorquiu:
-
Sim, eu sei o que o senhor quer dizer com isso, mas eu tinha entendido que eram
irmãos de sangue.
-
Pois é - insistiu D. Hélder - o sangue que Cristo derramou sobre mim derramou
também sobre ele: assim somos irmãos de sangue.
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