Ano
C – XV domingo comum
A parábola do Bom Samaritano na interpretação alegórica de Santo Agostinho:
Um
homem (Adão) descia de Jerusalém (a cidade celestial) para Jericó (a nossa
mortalidade).
Uns
bandidos (o diabo e os seus anjos) despojaram-no (da sua imortalidade) e
bateram-no (convencendo-o para que pecasse) deixando-o meio morto (pois por um
lado conhece a Deus e por outro entrega-se ao pecado).
Um
sacerdote e um levita (o ministério do Antigo Testamento) passaram ao largo; um
samaritano (Cristo) vendo as suas feridas (oprimindo o pecado), ungiu com
azeite (a esperança) e com vinho (a exortação a agir com fervor de espírito).
Colocou-o (convite a acreditar) na sua própria montada (a incarnação) e levou-a
a uma estalagem (a Igreja).
No
dia seguinte (depois da ressurreição do Senhor), deu dois denários (os dois
preceitos do amor, ou bem da promessa da vida presente e da vida futura) ao
estalajadeiro (o apóstolo Paulo).
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