quinta-feira, 1 de agosto de 2024

Os 3 emes de Santo Afonso


Memória de Santo Afonso Maria de Ligório, Fundador, Bispo e Doutor da Igreja (1696-1787)

Maria, Moral, Música  

Os 3 emes de Santo Afonso

 

- Nasceu em Nápoles numa família cristã, nobre e rica. Aos 16 anos já era advogado. Desiludido com a justiça decidiu consagrar-se a Deus, sendo ordenado sacerdote aos 30 anos.

- Em 1730 fundou a Congregação dos Santíssimo Redentor (Redentoristas) para se entregar à pregação e formação moral.

- Aos 66 anos foi eleito bispo de Benevento. Limitado por várias enfermidades renunciou passados 15 anos.

- Viveu até aos 91 anos acolhido pelos confrades da sua congregação, sofrendo perda da vista e de memória.

- Santo Afonso Maria de Ligório foi canonizado em 1839 e proclamado Doutor da Igreja, por Pio IX, em 1871. Em 1950, Pio XII proclamou-o "Padroeiro celestial de todos os confessores e moralistas".

 

O maior santo entre os músicos

ou o maior músico entre os santos. 

Gostava muito da arte de ensinar e de fazer pregações, utilizando métodos inovadores como a música. Até aos 12 anos aprendeu 3 horas de música por dia e executava eximiamente o cravo. Uma das suas composições mais famosas é o canto de Natal ‘Tu scendi dalle stelle’, composto em dialeto napolitano e que ainda hoje nunca falta nas celebrações natalícias na Itália e não só.

“A música agrada-me, e, no século, foi uma de minhas ocupações. Mas teria feito melhor se me tivesse aplicado a amar a Deus, durante este tempo.” Assim se condoía Santo Afonso Maria de Ligório, pelo facto de ter-se dedicado tanto ao estudo da música na sua juventude.

Deus, porém, que o havia cumulado de dons, permitiu-lhe esta “falta” para que depois pudesse brilhar mais excelentemente no seu apostolado. O tempo que ele lamentava não haver dedicado a amar o seu Criador foi, na verdade, o que o tornou o mais santo dos músicos e, talvez, o mais músico dos Santos!

Afonso era um amante da beleza: músico, pintor, poeta e escritor. Colocou toda a sua criatividade artística e literária a serviço da missão e o mesmo pediu aos que ingressavam na sua Congregação. Escreveu sobre espiritualidade e teologia 123 obras, que tiveram  mais de 21.500 edições e foram traduzidas em 72 línguas. Entre as suas obras mais conhecidas estão: O Grande Meio da Oração, A Prática de Amar a Jesus Cristo, As Glórias de Maria e Visitas ao Santíssimo Sacramento.

 

As Glórias de Maria

Santo Afonso morreu muito idoso. Entre as provas pelas quais passou, uma muito dolorosa foi a perda da vista. E o Santo passava as horas rezando o terço e pedindo que lhe lessem algum livro piedoso. Conta-se que certo dia, entusiasmado com um livro que lhe liam, perguntou quem tinha escrito tais maravilhas, tão cheias de piedade e de amor a Nossa Senhora. Como resposta, quem o acompanhava leu o título: " As Glórias de Maria, por Afonso Maria de Ligório". O venerável ancião cobriu o rosto com as duas mãos para ocultar as lágrimas, lamentando uma vez mais a perda da memória, mas alegrando-se imensamente com aquele testemunho de amor à Santíssima Virgem

Pergunta Santo Afonso: - Por que as súplicas de Maria têm tanta eficácia diante de Deus? Ele mesmo responde: -  Porque as orações dos santos são orações de servos, mas as de Maria são orações de Mãe, e daí procedem a sua eficácia e o seu caráter de autoridade; e como Jesus ama imensamente a sua Mãe, Ela não pode pedir sem ser atendida. E, para prová-lo, basta recordar as bodas de Caná, em que Jesus realizou o seu primeiro milagre por intercessão de Nossa Senhora. Ninguém pediu à Santíssima Virgem que intercedesse junto do seu Filho… Se a Senhora agiu assim sem que lho pedissem, o que teria feito se lhe tivessem suplicado? Com Ela, alcançamos antes, mais e melhor aquilo que, sozinhos, nunca alcançaríamos.

 

Rezar sem cessar

Os filhotes das andorinhas não se cansam de gritar para obter proteção e comida das mães. Assim, também nós devemos sempre clamar, pedindo a ajuda de Deus para evitar a morte do pecado e progredir no seu santo amor.

 

A santidade é para todos

Ele insistia em dizer que a santidade permanece acessível a cada cristão: “O religioso como religioso, o secular como secular, o sacerdote como sacerdote, o casado como casado, o mercador como mercador, o soldado como soldado, e assim por diante com todas as outras condições.”

 

Ver também:

Memória de Santo Afonso


5ª feira - XVII semana comum

A Parábola da rede lançada ao mar 

A rede lançada ao mar apanha toda a espécie de peixes, bons ou menos bons.

Que quer dizer isto?

Quer dizer simplesmente que no mar do nosso coração há coisas boas e coisas menos boas.

Olhar para o menos bom desperta em nós humildade.

Olhar para o bom desperta em nós a confiança e o louvor de Deus.


Ver ainda:

Impressão digital de Deus

Parábola do oleiro

Pesca evangélica

Jesus seguiu o seu caminho


Ouvir Canção do Oleiro versão portuguesa

Ouvir versão original da Canção do Oleiro

 

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