Ano
B – X domingo comum
No Evangelho de hoje Jesus convida-nos a tirar um retrato de família com ele.
Quem
deve pousar na fotografia da família de Jesus?
À primeira
vista pensavam que deviam pousar sua mãe, seus primos, primas, tios e tias…
Mas
Jesus corrige:
- Quem
fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.
Isto
quer dizer que, por exemplo, Maria sua Mãe vai ficar na fotografia não por o ter
dado à luz, mas por cumprir a vontade de Deus.
Todos
nós cabemos na fotografia da família de Jesus, não por sermos parecidos com
ele, nem por termos os mesmos laços de sangue, mas por cumprirmos a Palavra de Deus.
Como
ficar na fotografia da família de Jesus
Quando
alguém tira uma fotografia quer ficar de cara alegre, de sorriso rasgado e com
uma expressão de felicidade.
Assim
toda família de Jesus que é constituída por cada um de nós, deve mostrar
alegria e satisfação, por fazer parte do grupo e por cumprir a vontade de Deus.
Quem não está feliz ou cumpre os preceitos de Deus apenas por obrigação e sem satisfação,
fica mal na fotografia.
Quando somos convidados a tirar uma fotografia da família Jesus?
Quando
rezamos a oração do Pai Nosso integramo-nos na família de Jesus de 3 maneiras:
-
Chamando a Deus nosso pai, pois somos todos filhos seus.
- Partilhando o pão e o perdão, pois somos todos irmãos, iguais uns aos outros, com a mesma condição de santos e
pecadores.
-
Pedindo a ajuda para cumprir a vontade de Deus aqui na terra e lá no céu, pois
quem faz a vontade de Deus é que é irmão, irmã e mãe de Jesus.
À
margem
Os
familiares de Jesus foram falar com ele para o levarem para casa… pois tinham
ouvido dizer que ele estava fora de si, ou seja, que tinha enlouquecido.
De
facto, quando nós só prestamos atenção àquilo que ouvimos ou ao que os outros
dizem, corremos o risco de fazer grandes asneiras.
Não
basta ouvir, é preciso ver, contactar, interagir com a pessoa de quem se fala.
Afinal
eles é que tinham enlouquecido e estavam fora de si por 2 motivos:
-
Porque não somos nós a falar com Jesus, mas é ele que deve falar connosco. Ou
seja, não é ele que nos deve escutar, mas somos nós que devemos ouvi-lo.
-
Porque não é ele que nos deve acompanhar, mas somos nós que o devemos seguir.
Os
seus familiares estavam a fazer precisamente o contrário.
Assim,
quando eu fizer alguma oração, novena, peregrinação ou promessa, não farei isso
para mostrar a Deus o que eu preciso dele, mas para que Deus me mostre o que precisa
de mim.
Ver
também:
Sem comentários:
Enviar um comentário