6ª feira – V semana comum
Imediatamente se abriram os ouvidos do homem,
soltou-se-lhe a prisão da língua
e começou a falar corretamente…
Dos sermões do Santo Cura de Ars (1786-1859):
Que desejável seria, meus irmãos, que se
pudesse dizer de cada um de nós o que o Evangelho diz do mudo que Jesus curou:
que ele falava bem. Infelizmente, meus irmãos, não poderemos, pelo contrário,
ser censurados por falarmos quase sempre mal, sobretudo quando falamos do nosso
próximo?
De facto, qual é o comportamento da maior
parte dos cristãos de hoje? É criticar, censurar, denegrir, condenar o que o
próximo faz e diz; este é o mais comum de todos os vícios, o mais
universalmente difundido, e talvez o pior de todos. É um vício que nunca é
demais detestar, um vício que tem as consequências mais desastrosas, que traz
problemas e desolação por todo o lado.
Quantos males seriam banidos da terra se
fosse possível banir os mexericos!
E digo mais: o mal não é só caluniar e
difamar, mas também ouvir com prazer a calúnia e a difamação; porque se ninguém
ouvisse, não haveria caluniadores. Digamos muitas vezes: Meu Deus, dai-me a
graça de falar corretamente, de falar bem. Que eu aprenda a usar a minha língua
para rezar a Deus, pedindo o perdão dos meus pecados, cantando os louvores de
Deus e ajudando os meus irmãos.
Mensagens alternativas:
1ª – A língua do mudo vale mais que a do
maldizente. Uma é inofensiva, outra é terrível: e quem há tão privilegiado que
se considere seguro de ser respeitado por Ela? (provérbio árabe).
2ª – Os homens sábios falam porque têm alguma
coisa para dizer;
os néscios falam porque têm que dizer alguma
coisa. (Platão)
3ª – Quem
contigo fala mal dos outros
com os outros fala mal
de ti.
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