5ª feira depois das cinzas
VALE A PENA PENSAR NISTO:
A
– A cruz é um meio e não um fim.
Passar
pela cruz é uma condição e não uma opção para seguir Jesus.
Para
segui-lo é preciso identificar-se com Ele.
De
facto, Ele disse que tinha de sofrer muito e de ser morto para ressuscitar.
Também
os seus discípulos devem passar pela cruz.
Deus
não precisava do sangue de Jesus, que não veio apenas para morrer, mas Deus
usou a sua morte para anunciar o fim da morte.
Jesus
não tomou a cruz para que nós tomemos a nossa cruz. Ele tomou a sua cruz para
que nós tomemos a sua cruz, porque afinal a sua cruz é a nossa, e a nossa é a
sua cruz. Jesus tomou o nosso lugar na cruz para
tomarmos o seu lugar no céu.
B)
– A cruz é um detalhe e não a totalidade
A vontade de Deus
manifesta-se mais na totalidade de uma situação do que nos seus detalhes.
Deus
não envia, diretamente, dor, sofrimento e doenças. Deus não nos castiga.
Deus
não envia acidentes para nos ensinar coisas, embora nós possamos aprender com
eles. Nós crescemos com a dor, mas ela não é enviada para nos fazer crescer.
Deus
não quer cruzes, obstáculos, terramotos, inundações, secas ou outros desastres
naturais. Através da oração pedimos a Deus que nos mude para mudarmos o mundo. Olhar
para a cruz é ver apenas um detalhe. É preciso olhar mais além, para a plenitude
do mistério, para a vida eterna.
C)
– No céu não há cruzes
A
cruz lembra-nos que não estamos no céu, mas a caminho do céu.
Deus
criou o mundo que não é perfeito, e no qual o sofrimento, a doença e a dor são
realidades constantes; se assim não fosse, estaríamos no Céu. Alguns desses
problemas somos nós que os provocamos a nós mesmos, e culpamos a Deus.
A
cruz faz parte da nossa contingência neste mundo.
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