3ª
feira – XXXIII semana comum
Jesus
passou e chamou:
- Zaqueu, desce depressa, que Eu hoje devo ficar em tua casa.
O
que mais encantou Zaqueu neste episódio?
Foi
Jesus ter passado por ali?
Foi
Jesus ter parado?
Foi
Jesus saber que ele estava escondido na árvore?
Foi Jesus ter descoberto que ele o queria ver?
Foi
Jesus ter olhado para cima?
Foi
Jesus ter reparado nele?
Foi Jesus ter tido a iniciativa?
Foi
Jesus ter falado com ele?
Foi
Jesus ter dado ordens?
Foi Jesus
ter mostrado pressa?
Foi
Jesus o ter escolhido?
Foi
Jesus não ter onde ficar?
Foi
Jesus se ter feito seu convidado?
Nada
disto.
Eu
tenho a impressão que o que mais impressionou Zaqueu foi o facto de Jesus ter
dito o seu nome. Por isso isso desceu rapidamente cheio de alegria.
Porquê?
Porque
todos o tratavam por baixinho ou então, ainda pior, de cobrador de impostos, de
traidor ao serviço dos romanos, explorador dos pobres, rico e colaboracionista,
pecador e chefe dos publicanos, ou meio tostão de gente.
Só Jesus tratou pelo seu nome próprio Zaqueu. Só Jesus o olhou com sinceridade, vendo não o que ele era, mas o que poderia ser.
O
chamamento de Jesus fez com que Zaqueu redescobrisse o seu próprio nome.
Ele podia fazer jus ao seu nome.
De
facto, Zaqueu, em hebraico quer dizer PURO ou PURIFICADO.
Não
interessa como o mundo nos chama ou nos trata.
O importante
é como Deus nos trata.
Só Deus
nos trata segundo a nossa individualidade. Só Ele nos faz sentir especiais, únicos,
fora de série. Só ele nos trata como devemos ser.
À margem:
Ao contemplar a imagem desta página do Evangelho fico a pensar que Zaqueu escondeu-se numa árvore para que Jesus ao passar pudesse apanhá-lo qual fruto maduro.
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