terça-feira, 16 de novembro de 2021

Zaqueu, o baixinho


3ª feira – XXXIII semana comum

 

Jesus passou e chamou:

- Zaqueu, desce depressa, que Eu hoje devo ficar em tua casa.  

O que mais encantou Zaqueu neste episódio?

Foi Jesus ter passado por ali?

Foi Jesus ter parado?

Foi Jesus saber que ele estava escondido na árvore?

Foi Jesus ter descoberto que ele o queria ver?

Foi Jesus ter olhado para cima?

Foi Jesus ter reparado nele?

Foi Jesus ter tido a iniciativa?

Foi Jesus ter falado com ele?

Foi Jesus ter dado ordens?

Foi Jesus ter mostrado pressa?

Foi Jesus o ter escolhido?

Foi Jesus não ter onde ficar?

Foi Jesus se ter feito seu convidado?

Nada disto.

Eu tenho a impressão que o que mais impressionou Zaqueu foi o facto de Jesus ter dito o seu nome. Por isso isso desceu rapidamente cheio de alegria.

Porquê?

Porque todos o tratavam por baixinho ou então, ainda pior, de cobrador de impostos, de traidor ao serviço dos romanos, explorador dos pobres, rico e colaboracionista, pecador e chefe dos publicanos, ou meio tostão de gente.

Só Jesus tratou pelo seu nome próprio Zaqueu. Só Jesus o olhou com sinceridade, vendo não o que ele era, mas o que poderia ser.

O chamamento de Jesus fez com que Zaqueu redescobrisse o seu próprio nome.

Ele podia fazer jus ao seu nome.

De facto, Zaqueu, em hebraico quer dizer PURO ou PURIFICADO.

Não interessa como o mundo nos chama ou nos trata.

O importante é como Deus nos trata.

Só Deus nos trata segundo a nossa individualidade. Só Ele nos faz sentir especiais, únicos, fora de série. Só ele nos trata como devemos ser.


À margem:

Ao contemplar a imagem desta página do Evangelho fico a pensar que Zaqueu escondeu-se numa árvore para que Jesus ao passar pudesse apanhá-lo qual fruto maduro.

 

Ver também:

Escadaria para Deus

Eu sou Zaqueu

Jesus e Zaqueu

A árvore de Zaqueu

Três olhares

Sobe e desce

Três lições de Zaqueu

Partilhas de Zaqueu

Sicómoro de Zaqueu

Ver e ser visto

 

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