sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Olhar para o que começa


6ª feira – XXXIV semana comum


 Olhar o que começa e não o que acaba.

Jesus convida-nos a olhar para a figueira.

Podemos ver os seus ramos despidos, sem folhas, parecendo que tudo está no fim.

Devemos, no entanto, ver os rebentos novos, as folhas novas.

A diferença está nos nossos olhos: ou só vemos o mal ou só vemos o bem, ou só vemos o que que acaba ou só vemos o que recomeça, ou só vemos o fim ou só vemos o despertar.

É preciso olhar para os sinais positivos porque Deus tem sempre uma última palavra. Só Ele é vencedor (1º leitura), só Ele não passa (Evangelho).

 

Recordo que neste nosso século já tivemos várias ameaças.

Às vezes parecia que tudo estava perdido.

Ainda bem que não sucumbimos ao pessimismo e ao determinismo.

Perecia o fim, mas afinal também isso passou.

Só Deus permanece.

No ano 2000 – Ameaças de que haveria uma hecatombe geral de final ou princípio de século.

Em 2001 – Ameaças de que o Antrax nos iria matar a todos.

Em 2002 – O Vírus do Nilo ia nos matar a todos.

Em 2005 – A Gripe das Aves ameaçava matar-nos a todos.

Em 2008 – O colapso financeiro ditava o fim da humanidade.

Em 2009 – A Gripe Suína queria matar-nos a todos.

Em 2010 – A Gripe A ia nos matar a todos.

Em 2012 – O calendário Maia previa o fim do mundo nesse ano.

Em 2014 – O Vírus Ébola ameaçava devastar a toda a humanidade.

Em 2015 – A ameaça vinha do ISIS.

Em 2016 – O Vírus Zika ia nos eliminar a todos.

Em 2018 – As alterações climáticas iam destruir o planeta Terra.

Em 2019 - O aquecimento global vai nos liquidar.

Em 2020 – O Corona Vírus ia nos matar a todos.

Em 2021 – Parece que é o medo do Vírus que nos vai matar a todos.

Tudo isto já passou.

É preciso olhar para o que está à frente e não o que já passou.

É preciso olhar o que nos espera.

Deus tem sempre a última palavra a dizer.

Por isso o bem vence sempre.

 

Ver também:

Tudo passa tudo passará

O tempo e a eternidade

Cada árvore é um livro

Aprender da figueira

Olhai a figueira

Nunca passará

 

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