Ano B – XXVII domingo do tempo comum
No casamento nós
encontramos quatro operações matemáticas.
Em primeiro temos
a subtração.
O casamento começa
com a subtração... é quando o homem deixa seu pai e sua mãe para unir-se à sua
mulher. A Bíblia fala sobre isso em Gn 2.24: ...o homem deixa o seu
pai e a sua mãe para se unir com a sua mulher, e os dois se tornam uma só pessoa.
Primeiro se deixa para depois se unir.
Então, chega uma
hora, chega um dia, que os pais precisam liberar os filhos para que eles, verdadeiramente,
batam asas do ninho e comecem uma nova jornada na vida... a partir de então, os
pais não devem mais interferir na vida dos filhos, porquanto, agora estão
casados, constituindo uma nova família.
Em segundo lugar
vem a adição.
O homem depois que
deixa pai e mãe deve unir-se à sua mulher... é a soma, é a união dos dois!
E essa união é,
conforme Deus planejou, indissolúvel... é uma união de sonhos, de metas,
de propósitos...E é também uma união... no casamento o homem e a mulher se
tornam uma só carne.
Está escrito...o
homem deixa o seu pai e a sua mãe para se unir com a sua mulher, e os dois se
tornam uma só pessoa. O casamento é uma adição.
E deve ser uma
adição constante... adição de amor, adição de afeto, de respeito.
E quando se
adiciona, se recebe de volta, seja o bem ou o mal.
É o mesmo
princípio da semeadura: o que se planta, colhe-se...
Em terceiro lugar
há a multiplicação.
Um casamento que
passou pela subtração e adição é completo em si mesmo, porém, Deus ainda dá a
bênção da multiplicação.
É quando vêm os
filhos e com eles se multiplicam também os sonhos.
Portanto, recebam
a multiplicação como bênção... Os filhos são um presente do SENHOR; eles são
uma verdadeira bênção.
Em quarto lugar
terminamos com a divisão.
No casamento não
se deve acumular coisas, acumular experiências... mas se deve repartir, se deve
compartilhar. Divide-se a vida, o amor, o tempo, os bens.
Dividir o que se
tem com alegria.
Deus espera que cada
um possa dar mais do que recebe... repartir mais do que reter.
No casamento não há
espaço para o egoísmo, mesmo porque o amor não é egoísta, não visa seus
próprios interesses, mas busca a realização da pessoa amada.
Quem ama dá. Quem
ama reparte. Quem ama divide o que tem.
E vocês sabem que
na matemática, quando dividimos o que temos, ficamos com um saldo menor... Quanto
mais dividirem com outros, maior será o saldo, maior será o crescimento de todos!
Conclusão
Esta é a
matemática do casamento.
É preciso deixar
para se unir.
É preciso unir
para multiplicar.
E é preciso
dividir para continuar crescendo, ter saldos maiores.
O dedo anelar
Os Chineses têm uma explicação muito bonita:
Usamos a aliança no quarto dedo porque é impossível separar uma mão da outra
quando estão ligadas pelo quarto dedo. Assim é a união do casal.
Tenta fazer o que é mostrado.
Cada dedo da mão representa um membro da
família: - Polegar - representa os pais; - Indicador - representa os irmãos; -
Médio - representa a ti mesmo; - Anular - representa o teu cônjuge; - Mendinho
- representa os filhos.
Une os dedos das duas mãos pela ponta dos
dedos, exceto os dedos do meio que deverão estar dobrados um de frente para o
outro, em sinal de humildade e de oração.
Agora, tenta separá-los.
- Os polegares podem ser separados, eles
indicam os teus pais; tu não viverás com eles o resto da tua vida.
- Os indicadores separam-se facilmente; os
irmãos e irmãs um dia também vão se separar de ti, pois terão as suas próprias
famílias. Assim o indicador e o dedo mínimo também podem se separar.
- Os mendinhos também podem ser separados.
Indicam os teus filhos que também irão crescer e se casar. - Finalmente, os
dedos anelares, não conseguimos separá-los, significando que marido e mulher
devem viver juntos o resto da vida.
Com humor ou com amor
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