domingo, 3 de outubro de 2021

Matemática do casamento


Ano B – XXVII domingo do tempo comum

No casamento nós encontramos quatro operações matemáticas.

Em primeiro temos a subtração.

O casamento começa com a subtração... é quando o homem deixa seu pai e sua mãe para unir-se à sua mulher.  A Bíblia fala sobre isso em Gn 2.24: ...o homem deixa o seu pai e a sua mãe para se unir com a sua mulher, e os dois se tornam uma só pessoa. Primeiro se deixa para depois se unir.

Então, chega uma hora, chega um dia, que os pais precisam liberar os filhos para que eles, verdadeiramente, batam asas do ninho e comecem uma nova jornada na vida... a partir de então, os pais não devem mais interferir na vida dos filhos, porquanto, agora estão casados, constituindo uma nova família.

Em segundo lugar vem a adição.

O homem depois que deixa pai e mãe deve unir-se à sua mulher... é a soma, é a união dos dois!

E essa união é, conforme Deus planejou, indissolúvel... é uma união de sonhos, de metas, de propósitos...E é também uma união... no casamento o homem e a mulher se tornam uma só carne.

Está escrito...o homem deixa o seu pai e a sua mãe para se unir com a sua mulher, e os dois se tornam uma só pessoa. O casamento é uma adição.

E deve ser uma adição constante... adição de amor, adição de afeto, de respeito.

E quando se adiciona, se recebe de volta, seja o bem ou o mal.

É o mesmo princípio da semeadura: o que se planta, colhe-se...

Em terceiro lugar há a multiplicação.

Um casamento que passou pela subtração e adição é completo em si mesmo, porém, Deus ainda dá a bênção da multiplicação.

É quando vêm os filhos e com eles se multiplicam também os sonhos.

Portanto, recebam a multiplicação como bênção... Os filhos são um presente do SENHOR; eles são uma verdadeira bênção.

Em quarto lugar terminamos com a divisão.

No casamento não se deve acumular coisas, acumular experiências... mas se deve repartir, se deve compartilhar. Divide-se a vida, o amor, o tempo, os bens.

Dividir o que se tem com alegria.

Deus espera que cada um possa dar mais do que recebe... repartir mais do que reter.

No casamento não há espaço para o egoísmo, mesmo porque o amor não é egoísta, não visa seus próprios interesses, mas busca a realização da pessoa amada.

Quem ama dá. Quem ama reparte. Quem ama divide o que tem.

E vocês sabem que na matemática, quando dividimos o que temos, ficamos com um saldo menor... Quanto mais dividirem com outros, maior será o saldo, maior será o crescimento de todos!

Conclusão

Esta é a matemática do casamento.

É preciso deixar para se unir.

É preciso unir para multiplicar.

E é preciso dividir para continuar crescendo, ter saldos maiores.

 

O dedo anelar

Os Chineses têm uma explicação muito bonita: Usamos a aliança no quarto dedo porque é impossível separar uma mão da outra quando estão ligadas pelo quarto dedo. Assim é a união do casal.

Tenta fazer o que é mostrado.

Cada dedo da mão representa um membro da família: - Polegar - representa os pais; - Indicador - representa os irmãos; - Médio - representa a ti mesmo; - Anular - representa o teu cônjuge; - Mendinho - representa os filhos.

Une os dedos das duas mãos pela ponta dos dedos, exceto os dedos do meio que deverão estar dobrados um de frente para o outro, em sinal de humildade e de oração.

Agora, tenta separá-los.

- Os polegares podem ser separados, eles indicam os teus pais; tu não viverás com eles o resto da tua vida.

- Os indicadores separam-se facilmente; os irmãos e irmãs um dia também vão se separar de ti, pois terão as suas próprias famílias. Assim o indicador e o dedo mínimo também podem se separar.

- Os mendinhos também podem ser separados. Indicam os teus filhos que também irão crescer e se casar. - Finalmente, os dedos anelares, não conseguimos separá-los, significando que marido e mulher devem viver juntos o resto da vida.

 

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