Auréola, resplendor, nimbo, halo ou áurea é uma coroa dourada ou raios luminosos que envolvem a cabeça das representações de personagens que se destacam pela sua transcendência em qualquer cultura ou religião.
Pode
significar 3 aspetos complementares:
A
– Auréola é redonda porque é símbolo da eternidade.
Ex
34, 29 – Moisés desceu do Monte Sinai, trazendo na mão as duas tábuas da Lei.
Não sabia que a pele do seu rosto resplandecia, depois de ter falado com Deus.
(São
José segura na mão a nova Lei, o novo Mandamento que é Jesus. Por isso o seu
rosto brilha porque fala com Deus e Deus fala com ele.)
B
– Auréola tem a forma do céu porque é coroa de Deus no céu.
Mt
13, 43 – Então os justos brilharão como o Sol, no Reino de seu Pai.
(São
José tem auréola porque é parecido com Jesus. Em geral um filho é parecido com
o seu pari. No caso de São José, o pai é que é parecido com o seu Filho. É por
isso que tem um resplendor.)
C
– Auréola é luminosa porque é o reflexo da luz e da santidade divina.
Mt
5, 14-16 – Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada
sobre um monte nem se acende uma candeia para a colocar debaixo do alqueire, mas
sim em cima do candelabro, e assim alumia a todos.
(São
José segurando o Menino nos braços é uma espécie de candelabro onde brilha a
Luz verdadeira, Luz da Luz, que veio a este mundo para acender os nossos corações.)
À
margem:
Desde
pequenino habituei-me a ver livros ilustrados com a vida de santos. E achava
que devia ser incómodo viver com uma auréola como os santos eram retratados. E
prometia que quando eu fosse mais crescido queria ser santo, mas não queria usar
esse apêndice.
Para
além disso a figura do menino Jesus no presépio tinha uma auréola, o que me
fazia perguntar se ele nascera assim. Então se eu tivesse de usar uma auréola,
já teria nascido com ela.
Conclusão:
A
santidade não é um apêndice (não é uma auréola). É algo fundamental.
A
santidade nasce connosco. Fomos feitos para ser santos.
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