5ª feira – XXVIII semana comum
Eu vos digo que se
pedirão contas a esta geração.
Que contas?
Contas daquilo que
fizemos.
E contas daquilo
que deixámos de fazer.
O que é que pesa
mais, ou que dói mais?
O que fazemos ou o
que deixámos de fazer?
Parece que é mais
fácil arrepender-se do que se fez.
O que deixámos de
fazer, as nossas omissões, não são tão visíveis, facilmente são escondidas e esquecidas
e por isso pesam mais.
Assim pregava o Pe.
António Vieira no século XVII:
Sabei, ó cristãos,
que se vos há de pedir estreita conta do que fizestes, mas muito mais estreita conta
do que deixastes de fazer.
Pelo que fizeram,
se hão de condenar muitos; pelo que não fizeram, todos.
Ajustadas as
contas que havemos de dar a Deus, o assunto que se segue será: quem quiser dar
boas contas a Deus, reze pelas contas do Rosário.
À margem:
Antigamente no Pai
Nosso dizia-se: Perdoai as nossas dívidas assim como nós perdoamos aos nossos
devedores…
É preciso ter as
contas em dia para com Deus, para com os outros, para com as coisas, para
connosco mesmos.
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